A Rússia é um dos meus países preferidos - tanto que nos últimos 2 anos estivemos lá. Na primeira vez conhecemos a região montanhosa da Ossétia do Norte, e na segunda visitamos o noroeste russo, fazendo um roteiro de 15 dias entre Murmansk e São Petersburgo.
Dargavs, a cidade dos mortos |
Quem viaja muito sabe bem que existem países "fáceis", aqueles que são para todo tipo de turista, e países "difíceis", que são apenas para aqueles mais aventureiros. Quase todo mundo acha que a Rússia é dos mais difíceis, porque o alfabeto é diferente e os russos não falam nenhuma palavra de inglês. A minha opinião é justamente o contrário: eu acho a Rússia um dos países mais fáceis do mundo para se fazer turismo, especialmente para quem viaja com baixo orçamento. Claro que o território russo é imenso e nós só conhecemos uma pequena parte, mas de qualquer forma essas são algumas das experiências que tivemos, nas nossas 2 viagens:
Requisitos para brasileiros
Ao contrário da maioria das nacionalidades, brasileiros não precisam de visto para estadias de até 90 dias na Rússia. Basta apresentar o passaporte e mais nada. O problema é que poucos (inclusive brasileiros e russos) sabem disso.
Acredito que se você chegar na Rússia de avião, especialmente por Moscou ou São Petersburgo, não terá absolutamente nenhum problema. Mas, nas nossas 2 viagens, nós apenas cruzamos fronteiras terrestres, o que gerou algum estresse (como já era de se esperar).
Cruzando fronteiras terrestres
A Rússia tem dezenas ou centenas de fronteiras, mas nós só conhecemos 3 delas.
Em 2018, entramos e saímos da Rússia pela mesma fronteira: Stepantsminda (Geórgia) - Vladikavkaz. A nossa entrada foi bastante problemática, pois apenas um policial falava um inglês bem básico e não havia ninguém por ali para nos ajudar com a tradução. Eles falavam "visa", eu falava e gesticulava "Brazil no visa", mas claramente eles continuavam desconfiando de nós. Fizeram inúmeras ligações telefônicas e enfim descobriram que brasileiros de fato não precisam de visto. Ainda assim, nos chamaram numa salinha e ficamos ali por mais de meia hora, conversando com um policial que nos fazia perguntas sobre o Brasil e sobre a nossa viagem. Ele devia estar nos estranhando muito, pois não temos a aparência típica de brasileiros, e acho que deve ser um evento muito raro algum turista sul-americano cruzar aquela fronteira. Enfim, depois de algumas perguntas super capciosas como "is there sea in Brazil?" e "is Neymar from Brazil?" (sério!!), passamos no teste e nos liberaram.
Na saída da Rússia, por essa mesma fronteira, foi bem mais tranquilo. Só perguntaram onde fomos, onde ficamos e carimbaram o passaporte.
Em 2019, entramos na Rússia pela fronteira Kirkenes (Noruega) - Murmansk. É uma zona extremamente militarizada, e nos 225km que percorremos entre as 2 cidades fomos parados pelo menos umas 5 vezes por policiais, que pediram para ver nossos passaportes. Apesar da enorme burocracia, todos trabalhavam com boa vontade e estavam bem informados, sabiam que brasileiros não precisam de visto para a Rússia.
E finalmente, saímos da Rússia pela fronteira Ivangorod - Narva (Estônia), e foi uma passagem bem tranquila, sem perguntas.
Requisitos para brasileiros
Ao contrário da maioria das nacionalidades, brasileiros não precisam de visto para estadias de até 90 dias na Rússia. Basta apresentar o passaporte e mais nada. O problema é que poucos (inclusive brasileiros e russos) sabem disso.
Acredito que se você chegar na Rússia de avião, especialmente por Moscou ou São Petersburgo, não terá absolutamente nenhum problema. Mas, nas nossas 2 viagens, nós apenas cruzamos fronteiras terrestres, o que gerou algum estresse (como já era de se esperar).
Cruzando fronteiras terrestres
A Rússia tem dezenas ou centenas de fronteiras, mas nós só conhecemos 3 delas.
Em 2018, entramos e saímos da Rússia pela mesma fronteira: Stepantsminda (Geórgia) - Vladikavkaz. A nossa entrada foi bastante problemática, pois apenas um policial falava um inglês bem básico e não havia ninguém por ali para nos ajudar com a tradução. Eles falavam "visa", eu falava e gesticulava "Brazil no visa", mas claramente eles continuavam desconfiando de nós. Fizeram inúmeras ligações telefônicas e enfim descobriram que brasileiros de fato não precisam de visto. Ainda assim, nos chamaram numa salinha e ficamos ali por mais de meia hora, conversando com um policial que nos fazia perguntas sobre o Brasil e sobre a nossa viagem. Ele devia estar nos estranhando muito, pois não temos a aparência típica de brasileiros, e acho que deve ser um evento muito raro algum turista sul-americano cruzar aquela fronteira. Enfim, depois de algumas perguntas super capciosas como "is there sea in Brazil?" e "is Neymar from Brazil?" (sério!!), passamos no teste e nos liberaram.
Na saída da Rússia, por essa mesma fronteira, foi bem mais tranquilo. Só perguntaram onde fomos, onde ficamos e carimbaram o passaporte.
Em 2019, entramos na Rússia pela fronteira Kirkenes (Noruega) - Murmansk. É uma zona extremamente militarizada, e nos 225km que percorremos entre as 2 cidades fomos parados pelo menos umas 5 vezes por policiais, que pediram para ver nossos passaportes. Apesar da enorme burocracia, todos trabalhavam com boa vontade e estavam bem informados, sabiam que brasileiros não precisam de visto para a Rússia.
E finalmente, saímos da Rússia pela fronteira Ivangorod - Narva (Estônia), e foi uma passagem bem tranquila, sem perguntas.
Como são os russos
Mais uma vez, para responder a essa pergunta teríamos que ter viajado MUITO mais pelo país. Mas, mesmo assim, vou falar o que achamos:
A barreira do idioma realmente existe, mas maior que ela é a boa vontade que vimos em quase todos os russos que conhecemos, nas 2 viagens. Quando vêem que você é turista e precisa de ajuda, ou apenas de alguma informação, param tudo o que estão fazendo para lhe ajudar, e não descansam até que o problema seja resolvido - nunca faltou paciência para ler nossas mensagens ou escrever textos no Google Tradutor.
Em Vladikavkaz, passamos uma semana fazendo compras sempre no mesmo supermercado, e a cada vez que entrávamos lá era uma festa - todo mundo já nos conhecia, da moça do pão ao segurança, nunca nos sentimos tão queridos num lugar.
Também nessa cidade, entramos num mercadinho que não aceitava cartão de crédito, e estávamos escolhendo bem o que íamos levar pois tínhamos trocado muito pouco dinheiro. A Adriana mostrou o dinheiro para a dona do mercado e falou "chuchut" (não sei como se escreve em russo, mas significa "pouquinho"). A mulher achou isso tão engraçado que teve um acesso de riso e começou a pegar um monte de coisas do mercado e nos dar de graça!!! Recusamos várias vezes mas não adiantou, ela não aceitou nem o pouco dinheiro que tínhamos.
Outra vez, estávamos passeando num parque e passamos por uma quadra onde alguns amigos estavam jogando vôlei. Paramos para olhar o jogo e em questão de segundos já nos levaram para dentro da quadra para jogarmos junto. Acabamos passando o dia inteiro lá com eles, comendo, bebendo e jogando vôlei.
São Petersburgo foi a única exceção - não que não gostamos do povo, mas não sentimos a mesma receptividade das outras cidades por onde passamos. Mas isso porque eu acho que São Petersburgo tem bem mais cara de Europa do que de Rússia...
A barreira do idioma realmente existe, mas maior que ela é a boa vontade que vimos em quase todos os russos que conhecemos, nas 2 viagens. Quando vêem que você é turista e precisa de ajuda, ou apenas de alguma informação, param tudo o que estão fazendo para lhe ajudar, e não descansam até que o problema seja resolvido - nunca faltou paciência para ler nossas mensagens ou escrever textos no Google Tradutor.
Em Vladikavkaz, passamos uma semana fazendo compras sempre no mesmo supermercado, e a cada vez que entrávamos lá era uma festa - todo mundo já nos conhecia, da moça do pão ao segurança, nunca nos sentimos tão queridos num lugar.
Também nessa cidade, entramos num mercadinho que não aceitava cartão de crédito, e estávamos escolhendo bem o que íamos levar pois tínhamos trocado muito pouco dinheiro. A Adriana mostrou o dinheiro para a dona do mercado e falou "chuchut" (não sei como se escreve em russo, mas significa "pouquinho"). A mulher achou isso tão engraçado que teve um acesso de riso e começou a pegar um monte de coisas do mercado e nos dar de graça!!! Recusamos várias vezes mas não adiantou, ela não aceitou nem o pouco dinheiro que tínhamos.
Outra vez, estávamos passeando num parque e passamos por uma quadra onde alguns amigos estavam jogando vôlei. Paramos para olhar o jogo e em questão de segundos já nos levaram para dentro da quadra para jogarmos junto. Acabamos passando o dia inteiro lá com eles, comendo, bebendo e jogando vôlei.
São Petersburgo foi a única exceção - não que não gostamos do povo, mas não sentimos a mesma receptividade das outras cidades por onde passamos. Mas isso porque eu acho que São Petersburgo tem bem mais cara de Europa do que de Rússia...
Como se locomover na Rússia
O sistema público de transporte na Rússia me pareceu bom - muitos trens e ônibus partem de muitos lugares a toda hora, e com preços super acessíveis. Dentro das cidades maiores, há metrô ou vans que ligam todos os cantos e passam a toda hora - não sei se nós tivemos sorte, mas tanto em Murmansk como em Vladikavkaz não precisamos esperar nem 1 minuto por elas.
Para viagens longas, também está presente na Rússia o Blablacar, que é super barato mas não é algo que eu recomende. Já usamos (ou tentamos usar) esse aplicativo muitas vezes, e são raras as vezes em que tudo dá 100% certo (sem atraso, sem cancelamento em cima da hora...). Para quem tem bastante tempo sobrando, vale arriscar.
Para viagens longas, também está presente na Rússia o Blablacar, que é super barato mas não é algo que eu recomende. Já usamos (ou tentamos usar) esse aplicativo muitas vezes, e são raras as vezes em que tudo dá 100% certo (sem atraso, sem cancelamento em cima da hora...). Para quem tem bastante tempo sobrando, vale arriscar.
A gasolina na Rússia é bem barata, as principais estradas são ótimas e não passamos por nenhum pedágio.
Mas a forma mais eficaz e rápida de se transportar na Rússia é de graça: pedir carona na estrada. Não vou dizer que as caronas eram sempre instantâneas (como em países árabes ou no nordeste do Brasil, por exemplo) - mas, de modo geral, conseguimos muito facilmente chegar a todos os lugares que queríamos.
Hospedagem
Acredito que hotéis são muito baratos em todo o país - pois em São Petersburgo, que é considerada a cidade mais cara, havia no Booking opções a partir de 2 euros por noite, por pessoa!
Nós sempre preferimos usar o Couchsurfing nas nossas viagens, e a Rússia é de longe um dos países mais fáceis para se encontrar um anfitrião. Por ser um país relativamente fechado (eles dificultam a entrada de europeus), o turismo em cidades do interior é uma intensa novidade. Todos querem nos receber, saber mais sobre nós, ouvir (ou ler no Google Tradutor) as nossas histórias...
Em 2018 dormimos 7 noites na casa de 3 irmãos em Vladikavkaz. Nenhum dos 3 falava uma palavra de inglês, e mesmo assim, na base do Google Tradutor, eles foram algumas das pessoas com quem fizemos uma conexão mais profunda em uma viagem até hoje. Durante a semana inteira conversamos sobre todos os assuntos, demos muita risada, eles nos levaram de carro para conhecer toda a região da Ossétia do Norte, fizemos longas trilhas, cozinhamos juntos todas as refeições... Poucas vezes nos sentimos tão à vontade num lugar. Foi uma experiência completa, tanto que até hoje conversamos com eles pela internet.
Road trip pelas montanhas da Ossétia |
Em Murmansk fomos recebidos por um casal de meia-idade que, quando os filhos saíram de casa, começaram a hospedar viajantes nos quartos que ficaram vagos. São daquelas pessoas que a gente nem acredita que existem! Além de cozinharem para nós todas as noites, faziam questão de nos dar uma marmita para comermos de almoço, durante os nossos passeios. Trabalhavam 12h por dia (das 7h às 19h) e chegavam em casa com uma felicidade inexplicável. Quando falei que queríamos ir a Teriberka (que fica a quase 3h de Murmansk por uma estrada terrível), chegaram a sugerir na maior naturalidade que poderiam nos levar até lá de madrugada, antes do trabalho, e nos buscar depois, para que não precisássemos ir de carona! Ou seja, eles queriam dirigir 12h no escuro, por uma estrada toda esburacada, além de trabalhar outras 12h. Inacreditável! (Claro que não aceitamos de jeito nenhum, e fomos a Teriberka pedindo carona).
Teriberka, uma praia do Oceano Ártico |
Simplicidade
Não sei bem explicar, mas a Rússia me lembra um pouco o Brasil no modo como as pessoas vivem.
É curioso como os europeus falam muito da burocracia russa, e concordo com eles. Parece que fazer qualquer tipo de negócio, qualquer procedimento oficial, por mais simples que seja, é difícil, custoso e demorado na Rússia.
Só que, por outro lado, assim como acontece no Brasil, as coisas do dia-a-dia são simples, flexíveis, tudo é possível, eles parecem descomplicados e felizes. Bem ao contrário da Europa!
É curioso como os europeus falam muito da burocracia russa, e concordo com eles. Parece que fazer qualquer tipo de negócio, qualquer procedimento oficial, por mais simples que seja, é difícil, custoso e demorado na Rússia.
Só que, por outro lado, assim como acontece no Brasil, as coisas do dia-a-dia são simples, flexíveis, tudo é possível, eles parecem descomplicados e felizes. Bem ao contrário da Europa!
Muitas vezes em nossas viagens, por exemplo, estamos visitando um lugar só por algumas horas, no meio do caminho entre uma cidade de pernoite e a outra, e estamos com toda a nossa bagagem. Ou chegamos numa cidade cedo demais, e nosso anfitrião ainda não está em casa, e precisamos encontrar um lugar onde deixar as malas enquanto saímos para passear. Parece uma coisa tão simples, mas em grande parte da Europa isso é uma tarefa quase impossível.
Antes de chegarmos na Rússia havíamos passado 1 mês viajando pela Escandinávia, e em cada lugar (café, loja, restaurante, posto de gasolina) onde perguntávamos se podíamos deixar nossas malas por 1h que fosse, éramos vistos com espanto, temor e indignação, como se fôssemos terroristas que pedem para deixar uma bomba.
Na Rússia, ninguém sequer cogitou negar o nosso pedido. Em Murmansk, por exemplo, entramos num super hotel 5 estrelas, o melhor da cidade, e pedimos na maior cara-de-pau para guardar nossas malas por algumas horas, mesmo que não fôssemos hóspedes. Não só aceitaram, como nos trataram tão bem quanto a um hóspede. Em Vladikavkaz, também deixamos no melhor hotel da cidade. Em Kem, a mulher que estava nos dando carona se ofereceu (pelo Google Tradutor) para ficar com as malas até que nossa anfitriã chegasse em casa. Esses pequenos gestos são capazes de tornar a nossa viagem tão mais fácil...
Na Rússia, ninguém sequer cogitou negar o nosso pedido. Em Murmansk, por exemplo, entramos num super hotel 5 estrelas, o melhor da cidade, e pedimos na maior cara-de-pau para guardar nossas malas por algumas horas, mesmo que não fôssemos hóspedes. Não só aceitaram, como nos trataram tão bem quanto a um hóspede. Em Vladikavkaz, também deixamos no melhor hotel da cidade. Em Kem, a mulher que estava nos dando carona se ofereceu (pelo Google Tradutor) para ficar com as malas até que nossa anfitriã chegasse em casa. Esses pequenos gestos são capazes de tornar a nossa viagem tão mais fácil...
Ozero Malyy Vud"yavr |
Supermercados
Sempre frequentamos muito os supermercados nas nossas viagens, pois via de regra compramos comida para cozinhar em casa. Os supermercados russos não são tão bons e baratos quanto alguns europeus (Lidl, Mercadona, Kaufland...), mas nada custa muito caro também. Os preços são mais ou menos como os do Brasil.
Sempre frequentamos muito os supermercados nas nossas viagens, pois via de regra compramos comida para cozinhar em casa. Os supermercados russos não são tão bons e baratos quanto alguns europeus (Lidl, Mercadona, Kaufland...), mas nada custa muito caro também. Os preços são mais ou menos como os do Brasil.
McDonald's
A Rússia é o país campeão de McDonald's mais barato (pelo menos entre todos que eu já conheci). Um lanche farto saía pelo equivalente a R$9 por pessoa.
Polícia
A única coisa que nos estressou um pouco na viagem pela Rússia foi um pequeno incômodo com a polícia.
Estávamos pedindo carona numa estrada quase deserta entre Rabocheostrovsk e Kem, e apareceu um carro da polícia. Ficamos meio na dúvida, mas uma vez na Turquia já tínhamos pedido carona para uma viatura policial e tínhamos conseguido, então decidimos estender a mão. Eles pararam o carro e, mesmo sem que falassem inglês, entendemos que queriam ver os nossos passaportes. Nós estávamos sem eles naquele momento, pois tínhamos deixado na casa do nosso anfitrião em Kem, que ficava a apenas 15min de lá. Que confusão para explicar isso com mímica, pois os policiais não eram inteligentes. No final ligamos para o coitado do nosso anfitrião, que estava trabalhando, e colocamos ele na linha com os policiais. Ele então explicou sobre o Couchsurfing, o que não sei se nos ajudou ou prejudicou, pois os policiais não sabiam o que era isso e acharam muito suspeito 2 brasileiros fazerem turismo naquelas cidades no meio do nada, em baixa temporada, se hospedando na casa de um desconhecido. Só sei que eles nos colocaram dentro do carro, com caras de poucos amigos, e nos levaram até a nossa casa em Kem. Mostramos os passaportes, que eles olharam atentamente folha a folha, e depois nos devolveram e nos liberaram, ainda chocados com a nossa escolha de destino turístico. Enfim, perdemos quase 1h do nosso dia, mas conseguimos a carona e valeu a aventura.
Essas foram algumas das impressões que tivemos nas nossas 2 primeiras (de muitas!) viagens pela Rússia.
No próximo post, nosso roteiro de 15 dias entre Murmansk e São Petersburgo, com dicas de todos os lugares que visitamos.
Nossa página no Facebook: Turismo Sem Clichê
E no instagram: @adrikapp
Leia também:
Roteiro de 18 dias pelos Bálticos - Estônia, Letônia e Lituânia
Dicas sobre o Nordkapp, Noruega
Dicas sobre Aurora Boreal no outono
Roteiro de 17 dias pela Lapônia finlandesa
Belarus ou Bielorrússia - dicas e roteiro de 6 dias
Roteiro de 113 dias - norte e leste da Europa
Roteiro de 98 dias - Turquia, Geórgia, Rússia, Armênia, Azerbaijão e Bulgária
Nenhum comentário:
Postar um comentário