Belarus, ou Bielorrússia, ainda é um destino muito pouco procurado pelos brasileiros. Em outubro do ano passado, no meio da nossa viagem de quase 4 meses pela Europa, passamos 6 dias no país. Neste post vou falar sobre cada atrativo que conhecemos e dar as principais dicas que você precisa para viajar por lá.
Brest |
Requisitos para turistas brasileiros
Para estadias de até 5 dias em Belarus (domingos não contam), basta apresentar seu passaporte na entrada e preencher um formulário de imigração. Guarde esse papel e o entregue de novo na saída do país.
Para estadias mais longas (como a nossa, de 6 noites), é preciso também fazer um registro online. Quem faz esse registro, via de regra, é o hotel onde você está hospedado, ou (como foi o nosso caso) o anfitrião do Couchsurfing. Não sei exatamente como funciona esse registro, pois ele só ia pedindo nossos dados e preenchendo no site, em bielorrusso (mas também é possível fazer em inglês). No final, como não tínhamos como imprimir, tiramos uma foto do registro. Em teoria, se você ficar mais de 5 dias em Belarus e não apresentar esse registro na saída do país, deve pagar uma multa - porém, no final, ninguém nos pediu para mostrar nada. Veja mais informações sobre o registro neste link.
Outro ponto controverso é o seguro-viagem. Eu li em vários blogs que Belarus é um daqueles países que complicam com o seguro-viagem, não aceitando algumas seguradoras (como as de cartão de crédito, como é a nossa) e exigindo que o seguro seja o que eles mesmos vendem na entrada do país. Porém, mais uma vez, ninguém nos pediu documento nenhum - mas pode ter sido porque estávamos de carona com um diplomata, e passamos a fronteira de forma diferente dos demais (leia abaixo).
Cruzando as fronteiras terrestres
Entramos em Belarus vindos da Lituânia (estrada Vilnius - Minsk), e saímos do país rumo à Ucrânia (estrada Brest - Lviv). Nenhuma dessas fronteiras pode ser cruzada a pé, apenas de carro ou com transporte público.
A fronteira com a Lituânia é um verdadeiro caos. O processo de entrada de cada pessoa é extremamente lento, e o tráfego intenso. Uma fila quilométrica de carros vai se formando na estrada, e o tempo de espera é de várias horas.
Nós estávamos viajando de carona com um israelense e, quando ele parou na fila de carros, nos pediu que descêssemos do carro porque ele não gostaria de cruzar a fronteira conosco. Foi a maior sorte da viagem, pois pedimos carona para o carro que estava ao lado, e era justamente o de um diplomata. Então ele falou com alguns policiais, furou toda a fila e passou a fronteira conosco, economizando muitas horas do nosso tempo. O processo de entrada foi bem rápido se comparado com o dos demais, mas mesmo assim pediram que abríssemos as nossas malas e chamaram os cachorros para cheirar.
Na saída de Belarus (fronteira com a Ucrânia), não havia muitos carros na fila. Por outro lado, já que estávamos desacompanhados de um diplomata, o processo foi muito mais demorado que o de chegada. Os policiais ficaram olhando folha a folha do nosso passaporte, e examinando com lentes especiais, por literalmente meia hora. Mas deu tudo certo e fomos liberados sem maiores perguntas (até porque não falavam inglês).
Viajar de carona por Belarus
A maior parte do nosso roteiro por Belarus foi feita pedindo carona na estrada. É relativamente fácil viajar assim pelo país. As caronas não chegam a ser instantâneas (como nos países árabes ou no nordeste do Brasil), mas funcionam muito melhor que no resto da Europa.
Nosso roteiro de 6 dias
26/10 - Fronteira Lituânia/Belarus - Chegada a Minsk ao meio dia; caminhada pelo centro
27/10 - Minsk (Vulica Brasil, centro e orla do rio)
28/10 - Minsk (Biblioteca e Igreja de Todos os Santos) - ao meio dia, van para Mir (castelo) - à noite, carona para Nesvizh
29/10 - Nesvizh (castelo e cidade) - à tarde, carona para Vawkavysk
30/10 - Vawkavysk (passeio pela cidade e Belarusian Maldives)
31/10 - Vawkavysk - carona para Brest de manhã (Fortaleza e cidade)
1/11 - Brest - fronteira Belarus/Ucrânia
Atrativo natural de Belarus - Belarusian Maldives
Quando decidimos ir a Belarus no meio da nossa viagem pela Europa, confesso que eu pensei que ficaríamos pelo menos uns 20 dias no país, pois ele é bem grande e deveria ter muito a oferecer. Porém, pesquisando as principais atrações, descobrimos que as que nos interessavam eram na verdade bem poucas, e felizmente se concentravam todas no oeste do país. Assim, fechamos o roteiro em apenas 6 dias.
Isso porque, em geral, priorizamos sempre atrativos naturais nos nossos roteiros. Mas Belarus não tem praias, não tem montanhas (o ponto mais alto fica a 345m do nível do mar), não tem cânions nem cachoeiras bonitas, nem nada que pudesse chamar a nossa atenção. Eu arriscaria dizer que o país com menos beleza natural onde eu já estive até hoje é Belarus.
A única coisa que achamos (e por isso fizemos questão de colocar no roteiro) foi um conjunto de lagos verdes e azuis que no Google Maps aparecem como "Melovyye Kar'yery", mas no país são amplamente conhecidos como Belarusian Maldives (Maldivas Bielorrussas). Não é uma atração 100% natural - pelo que entendi, a cor azul turquesa dos lagos é resultado da exploração de minérios na região.
O lugar é realmente espetacular e merece a fama que tem. Porém, tivemos azar com o tempo e pegamos um dia bem nublado, o que não deixou a cor da água tão bonita:
Os lagos ficam no meio do nada e não há nenhuma placa indicando a localização, mas basta seguir o mapa e você vai chegar lá. No aplicativo MapsMe aparecem todos os caminhos que existem entre os lagos. Eles ficam a 20min de carro da cidade de Vawkavysk, que foi onde montamos base para conhecê-los.
Abaixo, algumas fotos de Vawkavysk:
Atrações urbanas de Belarus
Para contrastar com a falta de beleza natural, gostei muito das atrações urbanas que conhecemos em Belarus. Depois de bastante pesquisa, elegemos 4 cidades para visitar: Minsk, Mir, Nesvizh e Brest. Seguem dicas sobre cada uma delas:
Minsk
A capital de Belarus me surpreendeu demais, e se tornou uma das minhas cidades preferidas no mundo.
Nós passamos 2 dias em Minsk, aproveitando bem o nosso tempo. Deu para ter uma visão geral da cidade, mas poderíamos perfeitamente ter ficado mais 1 ou 2 dias.
O centro histórico é bem pequeno, e na verdade foi o que menos gostamos em Minsk:
Perto do centro está um extenso calçadão que margeia o Svislach, rio que corta a cidade. Para conhecer o calçadão inteiro você precisaria de mais de um dia, e caminhar só na parte mais central já é programa para um dia todo. Nós caminhamos no trecho entre a ilha Ostrov Ptits e o Janki Kupaly Park (4,5km), indo por um lado e voltando pelo outro, 2 vezes (uma durante o dia e uma à noite), de tão agradável que é o passeio:
Mas o que eu mais gostei mesmo foi de caminhar sem destino pelas principais avenidas de Minsk, que lembram muito as de São Petersburgo, com prédios quadrados e imponentes com arquitetura russa. A cidade é grande e populosa (2 milhões de habitantes), mas as ruas são tão amplas que muitas vezes parecem estar vazias:
Longe do centro, mas facilmente alcançáveis pelo metrô, estão outras 2 atrações (1,5km de caminhada entre elas, por dentro de um parque):
* Igreja de Todos os Santos (a mais bonita de Minsk)
*Biblioteca Nacional - uma das construções mais bizarras e interessantes que eu já vi. Foi uma pena que só conhecemos a biblioteca durante o dia, pois à noite ela fica ainda mais incrível, com luzes coloridas se alternando.
Também não deixe de conhecer a Vulica Brasil, uma grande avenida repleta de murais e pinturas feitas por artistas brasileiros. Todos os anos acontece nessa rua um festival de arte urbana, com a participação de artistas brasileiros e bielorrussos. É um distrito alternativo em Minsk, um ponto de encontro dos jovens, com bares e cafeterias diferentes. Num deles, por exemplo, você não paga pelo que consome, e sim pelo tempo que passa lá - aproximadamente 3 euros a hora. Nesse período, você pode pedir o que quiser do cardápio (mas, claro, acredito que usando o bom senso) e aproveitar os jogos de tabuleiro que o lugar oferece.
Até eu, que não gosto muito de arte, achei legal conhecer essa rua.
E aqui algumas outras fotos "avulsas" que tiramos nos nossos passeios por Minsk:
Mir
A única atração da cidade de Mir é o seu castelo, que vale muito uma visita.
O ingresso ao interior do castelo custa 6 rublos (cerca de 12 reais). Dar uma volta pelo parque, para ver a construção de fora, é de graça.
Partindo de Minsk, basta pegar uma das vans que partem da estação rodoviária rumo a Mir. Não lembro quanto foi a passagem, mas bem barata. Nós chegamos a Mir no começo da tarde, passeamos pelo parque, visitamos o castelo por dentro e ficamos esperando até anoitecer, para ver o castelo iluminado (e sem mais nenhum turista).
Nesvizh
Outra cidade cuja principal atração é um grande castelo. A entrada custa 14 rublos, mas passear pelo entorno e ver por fora é gratuito. Também conhecemos por dentro e gostamos bastante - mais que o de Mir.
Ao contrário de Mir, que não tem nada além do castelo para ver, Nesvizh é uma cidade mais bonita. Demos uma boa caminhada pelo centro:
Brest
Por fim, conhecemos Brest, a segunda maior cidade do país, que fica na fronteira com a Polônia.
A grande atração da cidade é a Fortaleza de Brest, palco de uma batalha na Segunda Guerra Mundial. A entrada é gratuita e lá dentro há diversas coisas para ver - monumentos gigantes (os maiores que eu já vi), uma igreja, destroços da guerra, um museu (pago à parte), transmissões de rádio da época... muito interessante, dá para passar um bom tempo lá.
Um passeio pelo centro de Brest é rápido, mas também vale a pena:
Esses foram todos os lugares que nós conhecemos na nossa viagem de 6 dias por Belarus.
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Leia também outros posts sobre esta viagem:
Roteiro de 18 dias pelos Bálticos - Estônia, Letônia e Lituânia
Dicas sobre o Nordkapp, Noruega
Dicas sobre Aurora Boreal no outono
Roteiro de 17 dias pela Lapônia finlandesa
Roteiro de 113 dias - norte e leste da Europa
Outro ponto controverso é o seguro-viagem. Eu li em vários blogs que Belarus é um daqueles países que complicam com o seguro-viagem, não aceitando algumas seguradoras (como as de cartão de crédito, como é a nossa) e exigindo que o seguro seja o que eles mesmos vendem na entrada do país. Porém, mais uma vez, ninguém nos pediu documento nenhum - mas pode ter sido porque estávamos de carona com um diplomata, e passamos a fronteira de forma diferente dos demais (leia abaixo).
Cruzando as fronteiras terrestres
Entramos em Belarus vindos da Lituânia (estrada Vilnius - Minsk), e saímos do país rumo à Ucrânia (estrada Brest - Lviv). Nenhuma dessas fronteiras pode ser cruzada a pé, apenas de carro ou com transporte público.
A fronteira com a Lituânia é um verdadeiro caos. O processo de entrada de cada pessoa é extremamente lento, e o tráfego intenso. Uma fila quilométrica de carros vai se formando na estrada, e o tempo de espera é de várias horas.
Nós estávamos viajando de carona com um israelense e, quando ele parou na fila de carros, nos pediu que descêssemos do carro porque ele não gostaria de cruzar a fronteira conosco. Foi a maior sorte da viagem, pois pedimos carona para o carro que estava ao lado, e era justamente o de um diplomata. Então ele falou com alguns policiais, furou toda a fila e passou a fronteira conosco, economizando muitas horas do nosso tempo. O processo de entrada foi bem rápido se comparado com o dos demais, mas mesmo assim pediram que abríssemos as nossas malas e chamaram os cachorros para cheirar.
Na saída de Belarus (fronteira com a Ucrânia), não havia muitos carros na fila. Por outro lado, já que estávamos desacompanhados de um diplomata, o processo foi muito mais demorado que o de chegada. Os policiais ficaram olhando folha a folha do nosso passaporte, e examinando com lentes especiais, por literalmente meia hora. Mas deu tudo certo e fomos liberados sem maiores perguntas (até porque não falavam inglês).
Viajar de carona por Belarus
A maior parte do nosso roteiro por Belarus foi feita pedindo carona na estrada. É relativamente fácil viajar assim pelo país. As caronas não chegam a ser instantâneas (como nos países árabes ou no nordeste do Brasil), mas funcionam muito melhor que no resto da Europa.
Nosso roteiro de 6 dias
26/10 - Fronteira Lituânia/Belarus - Chegada a Minsk ao meio dia; caminhada pelo centro
27/10 - Minsk (Vulica Brasil, centro e orla do rio)
28/10 - Minsk (Biblioteca e Igreja de Todos os Santos) - ao meio dia, van para Mir (castelo) - à noite, carona para Nesvizh
29/10 - Nesvizh (castelo e cidade) - à tarde, carona para Vawkavysk
30/10 - Vawkavysk (passeio pela cidade e Belarusian Maldives)
31/10 - Vawkavysk - carona para Brest de manhã (Fortaleza e cidade)
1/11 - Brest - fronteira Belarus/Ucrânia
Atrativo natural de Belarus - Belarusian Maldives
Quando decidimos ir a Belarus no meio da nossa viagem pela Europa, confesso que eu pensei que ficaríamos pelo menos uns 20 dias no país, pois ele é bem grande e deveria ter muito a oferecer. Porém, pesquisando as principais atrações, descobrimos que as que nos interessavam eram na verdade bem poucas, e felizmente se concentravam todas no oeste do país. Assim, fechamos o roteiro em apenas 6 dias.
Isso porque, em geral, priorizamos sempre atrativos naturais nos nossos roteiros. Mas Belarus não tem praias, não tem montanhas (o ponto mais alto fica a 345m do nível do mar), não tem cânions nem cachoeiras bonitas, nem nada que pudesse chamar a nossa atenção. Eu arriscaria dizer que o país com menos beleza natural onde eu já estive até hoje é Belarus.
A única coisa que achamos (e por isso fizemos questão de colocar no roteiro) foi um conjunto de lagos verdes e azuis que no Google Maps aparecem como "Melovyye Kar'yery", mas no país são amplamente conhecidos como Belarusian Maldives (Maldivas Bielorrussas). Não é uma atração 100% natural - pelo que entendi, a cor azul turquesa dos lagos é resultado da exploração de minérios na região.
O lugar é realmente espetacular e merece a fama que tem. Porém, tivemos azar com o tempo e pegamos um dia bem nublado, o que não deixou a cor da água tão bonita:
Os lagos ficam no meio do nada e não há nenhuma placa indicando a localização, mas basta seguir o mapa e você vai chegar lá. No aplicativo MapsMe aparecem todos os caminhos que existem entre os lagos. Eles ficam a 20min de carro da cidade de Vawkavysk, que foi onde montamos base para conhecê-los.
Abaixo, algumas fotos de Vawkavysk:
Swedish Mountain |
Atrações urbanas de Belarus
Para contrastar com a falta de beleza natural, gostei muito das atrações urbanas que conhecemos em Belarus. Depois de bastante pesquisa, elegemos 4 cidades para visitar: Minsk, Mir, Nesvizh e Brest. Seguem dicas sobre cada uma delas:
Minsk
A capital de Belarus me surpreendeu demais, e se tornou uma das minhas cidades preferidas no mundo.
Nós passamos 2 dias em Minsk, aproveitando bem o nosso tempo. Deu para ter uma visão geral da cidade, mas poderíamos perfeitamente ter ficado mais 1 ou 2 dias.
O centro histórico é bem pequeno, e na verdade foi o que menos gostamos em Minsk:
Perto do centro está um extenso calçadão que margeia o Svislach, rio que corta a cidade. Para conhecer o calçadão inteiro você precisaria de mais de um dia, e caminhar só na parte mais central já é programa para um dia todo. Nós caminhamos no trecho entre a ilha Ostrov Ptits e o Janki Kupaly Park (4,5km), indo por um lado e voltando pelo outro, 2 vezes (uma durante o dia e uma à noite), de tão agradável que é o passeio:
Longe do centro, mas facilmente alcançáveis pelo metrô, estão outras 2 atrações (1,5km de caminhada entre elas, por dentro de um parque):
* Igreja de Todos os Santos (a mais bonita de Minsk)
Outra igreja ao lado |
*Biblioteca Nacional - uma das construções mais bizarras e interessantes que eu já vi. Foi uma pena que só conhecemos a biblioteca durante o dia, pois à noite ela fica ainda mais incrível, com luzes coloridas se alternando.
Também não deixe de conhecer a Vulica Brasil, uma grande avenida repleta de murais e pinturas feitas por artistas brasileiros. Todos os anos acontece nessa rua um festival de arte urbana, com a participação de artistas brasileiros e bielorrussos. É um distrito alternativo em Minsk, um ponto de encontro dos jovens, com bares e cafeterias diferentes. Num deles, por exemplo, você não paga pelo que consome, e sim pelo tempo que passa lá - aproximadamente 3 euros a hora. Nesse período, você pode pedir o que quiser do cardápio (mas, claro, acredito que usando o bom senso) e aproveitar os jogos de tabuleiro que o lugar oferece.
Até eu, que não gosto muito de arte, achei legal conhecer essa rua.
Um piano na rua, que qualquer um pode tocar |
E aqui algumas outras fotos "avulsas" que tiramos nos nossos passeios por Minsk:
Mir
A única atração da cidade de Mir é o seu castelo, que vale muito uma visita.
O ingresso ao interior do castelo custa 6 rublos (cerca de 12 reais). Dar uma volta pelo parque, para ver a construção de fora, é de graça.
Partindo de Minsk, basta pegar uma das vans que partem da estação rodoviária rumo a Mir. Não lembro quanto foi a passagem, mas bem barata. Nós chegamos a Mir no começo da tarde, passeamos pelo parque, visitamos o castelo por dentro e ficamos esperando até anoitecer, para ver o castelo iluminado (e sem mais nenhum turista).
Igreja em Mir |
Centro de Mir |
Nesvizh
Outra cidade cuja principal atração é um grande castelo. A entrada custa 14 rublos, mas passear pelo entorno e ver por fora é gratuito. Também conhecemos por dentro e gostamos bastante - mais que o de Mir.
Ao contrário de Mir, que não tem nada além do castelo para ver, Nesvizh é uma cidade mais bonita. Demos uma boa caminhada pelo centro:
Brest
Por fim, conhecemos Brest, a segunda maior cidade do país, que fica na fronteira com a Polônia.
A grande atração da cidade é a Fortaleza de Brest, palco de uma batalha na Segunda Guerra Mundial. A entrada é gratuita e lá dentro há diversas coisas para ver - monumentos gigantes (os maiores que eu já vi), uma igreja, destroços da guerra, um museu (pago à parte), transmissões de rádio da época... muito interessante, dá para passar um bom tempo lá.
Uma das entradas da fortaleza... |
... e a outra |
Um passeio pelo centro de Brest é rápido, mas também vale a pena:
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