Muita gente conhece Bariloche, destino batido das férias de julho. Milhares de pacotes são vendidos para lá todo ano, e de tantos turistas daqui a cidade já está ficando conhecida como "Brasiloche"! O que poucos sabem é que bem pertinho, a menos de 1h30 em direção ao sul, existe um pacato mas deslumbrante lugar chamado El Bolsón.
Cercada de bosques, montanhas e rios (assim como Bariloche), a cidade é um destino alternativo para quem está procurando um recanto de sossego, longe do movimento. É o destino favorito de hippies de toda parte, que, nos dias de calor, sentam-se na praça central da cidade para tocar violão, bater papo e fazer um piquenique à sombra das árvores. Eles tomam conta de tudo com sua atmosfera zen e seu estilo pacífico e desapegado.
Ninguém fala de El Bolsón - pelo menos não no Brasil - por isso eu fiquei sabendo dela através de um amigo suíço que mora em Santiago, no Chile. Como ele conhecia muito bem a Patagônia e já tinha estado lá uma porção de vezes, antes de viajar resolvi lhe escrever pedindo indicações de lugares diferentes para conhecer. El Bolsón estava no topo da lista - e com toda razão!
Fizemos de ônibus o trajeto entre Bariloche e El Bolsón, e a passagem custou aproximadamente R$80 - bem cara, por sinal! Não lembro se não aceitaram cartão de crédito ou se os nossos cartões não foram aprovados, só sei que tivemos que pagar em dinheiro. A essa altura, além disso já havíamos pago 2 grandes excursões em dinheiro, e precisávamos economizar pois não tínhamos levado muito. A ideia era pagar o máximo possível com o cartão.
No dia anterior, tínhamos reservado pela internet um hostel (albergue) por 2 noites - Rincón del Sol. A diária era barata (R$80 o quarto duplo - pagamento em dinheiro), mas o custo-benefício acabou não compensando. Era tudo limpo e tal, mas MUITO longe do centro! Cada vez que saíamos do Rincón tínhamos que pagar uns R$15 de táxi para ir até o centro, e também para voltar. A pé levávamos quase meia hora para chegar! Seria muito melhor ter pago uma diária mais cara em um hotel melhor localizado, pois o gasto seria o mesmo e evitaria tanta perda de tempo com locomoção! Mas fazer o quê se - mais uma vez - caímos na asneira de reservar as coisas sem antes pesquisar? Na maioria das vezes, o barato sai caro!
No dia anterior, tínhamos reservado pela internet um hostel (albergue) por 2 noites - Rincón del Sol. A diária era barata (R$80 o quarto duplo - pagamento em dinheiro), mas o custo-benefício acabou não compensando. Era tudo limpo e tal, mas MUITO longe do centro! Cada vez que saíamos do Rincón tínhamos que pagar uns R$15 de táxi para ir até o centro, e também para voltar. A pé levávamos quase meia hora para chegar! Seria muito melhor ter pago uma diária mais cara em um hotel melhor localizado, pois o gasto seria o mesmo e evitaria tanta perda de tempo com locomoção! Mas fazer o quê se - mais uma vez - caímos na asneira de reservar as coisas sem antes pesquisar? Na maioria das vezes, o barato sai caro!
Depois de deixar nossa bagagem no albergue, fomos até o centro e almoçamos. À tarde, num calor de quase 40 graus, passeamos bastante na praça central - muito bem cuidada, com bancos, lago com pedalinho, muitas árvores, muita grama e hippies para todo lado!
Além disso, no centro tem diversas opções de restaurantes, sorveterias, lojas e tudo mais! Para completar o cenário, o simpático rio Quemquemtreu (demorei para gravar o nome), de água cristalina, corta a cidade.
Além disso, no centro tem diversas opções de restaurantes, sorveterias, lojas e tudo mais! Para completar o cenário, o simpático rio Quemquemtreu (demorei para gravar o nome), de água cristalina, corta a cidade.
El Bolsón é uma Bariloche tranquila - um lugar muito interessante que já estava valendo a pena logo no primeiro dia!
Nossa próxima tarefa foi planejar as atividades do dia seguinte - pretendíamos visitar o famoso Lago Puelo, voltar para dormir no Rincón del Sol e já no próximo dia seguir viagem rumo a Esquel.
Mas só para conferir se não estávamos perdendo nada em El Bolsón, decidimos dar uma passada no posto de informações turísticas, e fomos atendidos em português (coisa que nem em sonho acontece em Bariloche) por uma funcionária muito atenciosa. Mais uma boa surpresa: ficamos impressionados com a quantidade de trilhas diferentes que a cidade oferece! São dezenas de trajetos que você pode fazer a pé ou de bicicleta pelas montanhas - e todos muito bem sinalizados e ricos em beleza natural.
Na mesma hora, já decidimos fazer uma das caminhadas e ficar, então, mais um dia na cidade. Foi difícil escolher, porque a moça das informações falava de uma melhor que da outra, e nos mostrava fotos incríveis dos rios de água verde que veríamos no caminho. Até cogitamos ficar mais 2 dias em El Bolsón, tantas eram as opções, mas como ainda queríamos conhecer muita coisa mais para o sul não podíamos nos dar ao luxo de ter uma agenda TÃO flexível. Afinal, se eu tivesse tempo de verdade, gostaria de passar uma semana só em El Bolsón - e prometo que algum dia ainda vou fazer isso!
No final, escolhemos a trilha chamada Cajón del Azul - porque o lugar era bonito, porque a duração da caminhada era boa (7h) e porque o percurso era bem seguro. Restava uma dúvida: pedir mais uma noite no Rincón del Sol ou reservar a noite extra em outro albergue, mais próximo do centro? Optamos por continuar no velho Rincón, já que a mudança de pouso traria ainda mais perda de tempo do que a caminhada de 30min até o centro.
Felizes em ficar mais tempo do que o esperado em El Bolsón, aproveitamos o final de tarde e caminhamos por algumas ruas residenciais da cidade - eu gosto muito de fazer isso em qualquer lugar que visito.
À noite, comemos pizza em um dos bares do centro, ansiosos pela aventura do dia seguinte!
À noite, comemos pizza em um dos bares do centro, ansiosos pela aventura do dia seguinte!
Cajón del Azul - é no próximo post, não perca!
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