Até hoje, de todos os lugares que já conheci no mundo, o Pantanal (tanto o do MS como o do MT) é o mais caro.
Antes de viajar para lá, sofri muito no planejamento, tentando achar uma brecha, algum jeito de não estourar o orçamento - na internet, por incrível que pareça, tem pouquíssimo material sobre o Pantanal, e nada, absolutamente nenhum relato, sobre uma viagem verdadeiramente econômica pela região. Mas, com muito esforço (e uma boa dose de sorte também), conseguimos conhecer tudo o que queríamos, passando 4 dias no Pantanal do MS e mais 3 dias no Pantanal do MT, sem gastar praticamente nada.
Claro que o nosso "praticamente nada" só foi possível porque viajamos pedindo carona, nos hospedamos nas casas dos moradores locais pelo Couchsurfing e ganhamos algumas cortesias de passeios em função do blog e por sermos guias de turismo. Mas, de qualquer forma, é possível viajar para essa região e conhecer tudo por conta própria, sem fazer nenhum passeio pago e nem contratar nenhum pacote pronto de agências - e, assim, gastar muito pouco.
Vamos às dicas:
Antes de viajar para lá, sofri muito no planejamento, tentando achar uma brecha, algum jeito de não estourar o orçamento - na internet, por incrível que pareça, tem pouquíssimo material sobre o Pantanal, e nada, absolutamente nenhum relato, sobre uma viagem verdadeiramente econômica pela região. Mas, com muito esforço (e uma boa dose de sorte também), conseguimos conhecer tudo o que queríamos, passando 4 dias no Pantanal do MS e mais 3 dias no Pantanal do MT, sem gastar praticamente nada.
Claro que o nosso "praticamente nada" só foi possível porque viajamos pedindo carona, nos hospedamos nas casas dos moradores locais pelo Couchsurfing e ganhamos algumas cortesias de passeios em função do blog e por sermos guias de turismo. Mas, de qualquer forma, é possível viajar para essa região e conhecer tudo por conta própria, sem fazer nenhum passeio pago e nem contratar nenhum pacote pronto de agências - e, assim, gastar muito pouco.
Vamos às dicas:
Onde fica o Pantanal
A maior planície alagável do planeta é uma região muito extensa que compreende o Brasil (MT e MS), a Bolívia e o Paraguai. Ao contrário do que muita gente pensa, o Pantanal não é um "lugar" que você pode visitar, ele é um bioma brasileiro, que engloba cidades de todos os portes, assim como os pampas, o cerrado ou a Mata Atlântica. Você não fala: vou viajar para a Mata Atlântica, porque ela não é um lugar específico, que tem uma entrada, uma saída e um roteiro definido. Então não tem uma receita pronta de como conhecer o Pantanal - basta você estar em qualquer ponto do mapa abaixo, e você estará no Pantanal, tendo a chance de ver os animais e plantas característicos dele:
Quando ir ao Pantanal
Sendo bem objetivo: um turista normal, cujo meio de transporte é o carro, só deve ir ao Pantanal na estação da seca, que vai de junho a outubro - nos demais meses as estradas pantaneiras alagam e ficam interditadas.
Quem vai se locomover de barco pode ir em qualquer época do ano, mas não tenho informações sobre como seria uma viagem assim.
Como a maioria dos turistas conhece o Pantanal brasileiro
É difícil achar alguem que conheça os 2 "lados" do nosso Pantanal, o do MT e o do MS, na mesma viagem - na verdade, nós somos as únicas pessoas que eu conheço que fizeram isso. O normal, para quem não tem tanto tempo disponível, é escolher um dos 2 estados, pois, apesar de as regiões turísticas dos "2 pantanais" estarem grudadas, não há acesso para carros entre elas. Para você sair da região turística do Pantanal do MS (entre Miranda e Corumbá) e ir para a região turística do Pantanal do MT (entre Poconé e Porto Jofre), o único jeito convencional é fazendo toda essa volta de 1.266km e mais de 20h de viagem:
A parte "turística" do Pantanal do MS fica em torno da Estrada Parque, que é exatamente esse trajeto que eu marquei em AZUL no mapa, com 2 linhas que fazem um ângulo de 90°. São 90km no total - 45 na "horizontal" e 45 na "vertical" - a metade é definida pela chamada "Curva do Leque":
Sendo bem objetivo: um turista normal, cujo meio de transporte é o carro, só deve ir ao Pantanal na estação da seca, que vai de junho a outubro - nos demais meses as estradas pantaneiras alagam e ficam interditadas.
Quem vai se locomover de barco pode ir em qualquer época do ano, mas não tenho informações sobre como seria uma viagem assim.
Como a maioria dos turistas conhece o Pantanal brasileiro
É difícil achar alguem que conheça os 2 "lados" do nosso Pantanal, o do MT e o do MS, na mesma viagem - na verdade, nós somos as únicas pessoas que eu conheço que fizeram isso. O normal, para quem não tem tanto tempo disponível, é escolher um dos 2 estados, pois, apesar de as regiões turísticas dos "2 pantanais" estarem grudadas, não há acesso para carros entre elas. Para você sair da região turística do Pantanal do MS (entre Miranda e Corumbá) e ir para a região turística do Pantanal do MT (entre Poconé e Porto Jofre), o único jeito convencional é fazendo toda essa volta de 1.266km e mais de 20h de viagem:
A parte "turística" do Pantanal do MS fica em torno da Estrada Parque, que é exatamente esse trajeto que eu marquei em AZUL no mapa, com 2 linhas que fazem um ângulo de 90°. São 90km no total - 45 na "horizontal" e 45 na "vertical" - a metade é definida pela chamada "Curva do Leque":
Já no Pantanal do MT, o turismo gira em torno da Estrada Transpantaneira, que liga Poconé a Porto Jofre. Menos procurada (e menos interessante também) é a estrada que liga Poconé a Porto Cercado, onde fica o Hotel SESC Pantanal (a distância que aparece no mapa abaixo é de ida e volta a Porto Cercado, mais a de ida para Porto Jofre).
Tanto a Estrada Parque (MS) como a Transpantaneira (MT) são estradas de terra, mas transitáveis por qualquer veículo na época da seca. A Estrada para Porto Cercado (MT) é asfaltada.
Hospedagem
Tanto a Estrada Parque (MS) como a Transpantaneira (MT) são estradas de terra, mas transitáveis por qualquer veículo na época da seca. A Estrada para Porto Cercado (MT) é asfaltada.
Transpantaneira |
Hospedagem
Ao longo dessas estradas, ou em desvios a poucos km delas, ficam dezenas de pousadas para todos os gostos, mas só um tipo de bolso - o bolso cheio. Em qualquer lugar que você fique, prepare-se para pagar caro - e pior do que pagar caro, pagar muito mais do que vale. Porque pagar R$1.000 de diária por pessoa para ficar em um super resort all-inclusive na beira da praia tudo bem, mas pagar o mesmo para dormir numa pousadinha simples?? Não é de se impressionar com a quantidade de moradores do MS e do MT que passam as férias no nordeste porque sai mais barato que visitar o próprio estado. E é assim mesmo - fiquei chocado com o péssimo custo-benefício de qualquer, veja bem, QUALQUER tipo de acomodação. Acho que nem na Islândia, considerado o país mais caro do mundo, são praticados preços como os que encontrei no Pantanal.
Mas, já que essa é a nossa especialidade, descobrimos alguns refúgios (mas não nos hospedamos em nenhum deles):
- Na Curva do Leque, bem no meio da Estrada Parque do Pantanal do MS, há um único estabelecimento, uma pequena mercearia. Parece que o dono, Seu Quequé, aluga quartinhos bem básicos (mesmo!) por um preço em conta (não sei exatamente quanto, acho que tudo é negociável, mas espere pagar uns R$80 pelo quarto duplo). Porém, chegamos lá, cumprimentamos o tal Quequé e sua esposa, e pedimos educadamente para usar o wifi da vendinha para enviar uma mensagem importante para uma pessoa, e quiseram nos cobrar R$10 para passar a senha! Ainda ficaram dando risada da nossa cara, falando: "vocês pensam que é barato instalar internet aqui?", como se a culpa de eles morarem longe de tudo fosse nossa, ou como se a conta da internet fosse aumentar se eu enviasse um whatsapp. Ainda bem que não precisamos nos hospedar lá.
- Na Fazenda São João, também na Estrada Parque do MS, ouvimos dizer que você pode dormir numa rede ao custo de R$25 por pessoa. Mas não sei se dão coberta (à noite faz bastante frio), e também dependendo da época pode ter muito mosquito.
- No final da Transpantaneira (Pantanal do MT), há o camping do "Neco" onde você pode pernoitar por R$40 por pessoa (não por barraca). Visitamos o lugar e me pareceu horrível, sem estrutura NENHUMA: na área de acampamento não tinha nem grama bem cuidada, e sim uma mistura de terra com grama num solo desnivelado, banheiros muito básicos e apenas um balcão onde você pode cozinhar - sendo que não tem nenhum utensílio de cozinha nem nada de comida pra comprar, então você tem que levar TUDO, desde a comida até as panelas e talheres. Também não tem restaurante por lá, só um lugar que vende salgadinhos de pacote. O atendimento também achei ruim - fiquei falando com a mulher do dono por whatsapp, pedindo informações, e ela só visualizava e não me respondia. Daí liguei, e ela só me disse que não dava para acampar lá porque estava fazendo muito frio à noite, mas quando fomos lá vimos várias pessoas acampando.
Viajar de carro pelo Pantanal, gastando pouco - como organizar o roteiro
Faça você mesmo o seu safári. Pegue o carro e dirija por essas estradas que eu mencionei - com certeza verá pelo caminho muitos animais, plantas e paisagens pantaneiras.
Estrada Parque (MS) - você pode conhecê-la num bate-volta desde Corumbá (onde você consegue hospedagem barata), ou, melhor ainda, faça da Estrada Parque o seu caminho entre Corumbá e outra cidade do estado, como Miranda, Bonito ou mesmo Campo Grande. Acredito que você conseguirá completar todo o percurso de 90km da Estrada Parque, com várias paradas para fotos, em umas 5h no máximo.
Estrada Transpantaneira (MT) - ao contrário da Estrada Parque, esta não tem 2 saídas, pois de Porto Jofre (o fim da estrada) você não pode ir a lugar nenhum, apenas voltar a Poconé (o começo da estrada, e onde você acha hospedagem barata). A Transpantaneira também é bem maior que a Estrada Parque, mas ainda é possível fazer um bate-volta de Poconé a Porto Jofre. Nesse caso, saia MUITO cedo de Poconé (assim que amanhecer, ou até um pouco antes) e não faça paradas muuuito demoradas no caminho. Você vai levar umas 6h de ida, mais 6h de volta, indo num ritmo normal e parando para ver os animais e tirar várias fotos. Mas o que eu mais aconselho, se você estiver de carro, é ir de Poconé a Porto Jofre bem devagar, parando o tempo todo para ver os bichos e demorando o quanto você quiser. Em Porto Jofre, durma uma noite no carro (lá tem lugar para estacionar) e volte no dia seguinte para Poconé, de novo aproveitando bastante as paisagens da estrada. Não se esqueça de levar muita comida para passar o dia - nem preciso dizer que almoçar na Transpantaneira também é caríssimo.
Estrada de Poconé a Porto Cercado (MT) - muito fácil de conhecer num bate-volta desde Poconé. Você levará no máximo 1h30 em cada trecho, se parar para fotos.
Viajar pelo Pantanal de carona - a nossa experiência
A nossa situação tinha um agravante, pois estávamos viajando pedindo carona, sem carro próprio ou alugado. Como demos muita sorte, conseguimos conhecer as 2 estradas, nos 2 estados, nesse esquema de bate-voltas - mas cuidado: não se empolgue e vá longe demais, pelo risco que você corre de não conseguir voltar a tempo e ter que dormir por lá, em uma das pousadas. Por exemplo: na Transpantaneira, se até o meio-dia você não tiver chegado até Porto Jofre, já comece o caminho de volta.
A nossa experiência foi na baixa temporada - no MS era fim de maio, e no MT começo de junho - período em que ainda há muito poucos turistas. Então, se você for no período de férias de julho, por exemplo, acho que vai ser bem mais tranquilo.
Veja como nos viramos:
Estrada Parque (MS)
Como estivemos lá no fim do período de cheia, metade da estrada (a parte "horizontal" no mapa, da saída de Corumbá à Curva do Leque) estava alagada, e intransitável. Então só pudemos conhecer a parte "vertical", do Buraco das Piranhas à Curva do Leque. Tivemos muita sorte em conseguir carona com a única pessoa que fez esse trajeto nesse dia - mas, também, era uma terça-feira na baixa temporada. Não conseguimos aproveitar muito o passeio, pois era um caminhoneiro que estava com pressa e obviamente ele não ia parar para tirar fotos dos animais e paisagens que víamos pelo caminho. Mas enquanto ele descarregava o caminhão, na Curva do Leque, tivemos cerca de 1h livre para explorar a área:
Transpantaneira (MT)
Aqui, já fomos bem mais felizes. Nos hospedamos em Poconé, na casa de uma amiga do Couchsurfing, e de lá fomos pedir carona no começo da estrada.
No primeiro dia, uma van de safári parou para nós e nos deixou acompanhar o grupo - uma sorte incrível, pois conseguimos conhecer a estrada de graça e da melhor forma possível, conhecendo tudo bem devagar e com muitas paradas para ver e fotografar todos os bichos - veja alguns:
Essa van levou o grupo até o Hotel Mato Grosso, bem na metade da Transpantaneira, e lá almoçamos e fizemos um passeio de barco pelo Rio Pixaim (leia mais abaixo, na parte dos passeios que fizemos), e voltamos para Poconé no final da tarde.
No segundo dia, fomos ainda mais abençoados e conseguimos realizar nosso sonho de fazer um bate-volta, de carona, de Poconé a Porto Jofre. Bem cedo, pelas 7h da manhã, conseguimos carona com um rapaz que ia consertar o telefone do Hotel Pantanal Norte, justamente o último da Transpantaneira, no ponto final da estrada, onde está o rio que separa o MS e o MT. Nesse dia passamos mais rápido pela estrada, mas mesmo assim conseguimos aproveitar bastante o passeio. Não deu para tirar muitas fotos, mas conseguimos essas:
No Hotel Pantanal Norte, tivemos bastante tempo livre para conhecer todos os arredores - passeamos bastante pela orla do rio e também pela área do hotel, que é imensa, e vimos diversas espécies de bichos por lá. Veja as fotos:
Voltamos para Poconé no meio da tarde, chegando lá à noite. Este foi o entardecer na Transpantaneira, que registramos pela janela do carro em movimento:
Estrada de Poconé a Porto Cercado (MT)
Essa é a mais tranquila de todas, como eu falei, e pode ser conhecida de carona com muita facilidade num bate-volta desde Poconé, pois há bastante fluxo de carros. Nós levamos cerca de 1h de Poconé até Porto Cercado, e o motorista foi tão legal que parou em vários momentos para tirarmos fotos. Ficamos cerca de 1h30 na área do SESC, onde demos uma caminhada e também vimos algumas aves, e depois voltamos para Poconé (mais 1h).
Veja as fotos que tiramos ao longo dessa estrada:
Outros passeios que fizemos no Pantanal
Além de conhecer essas 3 estradas, conseguimos cortesia em outros 3 passeios na região. Isso foi possível porque somos guias de turismo, e também por termos o blog - mas não é por isso que vou só elogiar. Aqui vai nossa opinião sincera:
1. Fazenda San Francisco (MS)
Muita gente considera a Fazenda San Francisco um passeio da região de Bonito, mas na verdade ela está na região do Pantanal, a 2h30 do centro de Bonito, próxima à cidade de Miranda. É uma fazenda gigantesca (quase 15.000 hectares), lar de milhares de espécies características do bioma Pantanal e é a maneira mais fácil de se conhecer o Pantanal do MS - não é a melhor nem a mais barata, mas é certamente a mais fácil.
É fácil porque a San Francisco está bem no comecinho do Pantanal - ou seja, fica mais perto para quem está na região de Bonito e não quer se aventurar muito, ou não tem muito tempo para ir até a Estrada Parque. O preço que se paga para tamanha praticidade é o fato de que o Pantanal oferecido pela Fazenda San Francisco não é o Pantanal que existe na nossa cabeça, pois quase não tem água (!!!) - e os poucos córregos que passam pela fazenda são artificiais. Mas, para quem está interessado apenas em ver uma grande variedade de animais em seu hábitat natural, é um lugar perfeito - vimos muitas espécies de aves, mamíferos, répteis, anfíbios, peixes e invertebrados.
Você pode ficar hospedado na Fazenda, mas nós só usamos o chamado "day-use" (R$210 por pessoa), que inclui 2 passeios (safári com trilha e passeio de chalana - um é feito pela manhã e um à tarde), almoço e um pequeno lanche no fim do dia (só pipoca, bolo e caldo de piranha).
Como o passeio de chalana inclui pesca de piranhas, e nós não gostamos de pescar e somos terminantemente contra pescar e devolver (pois se é pra machucar toda a boca do peixe, que pelo menos sirva de alimento), conversamos com o pessoal da fazenda e trocamos a chalana por outro safári - assim, fizemos 2 passeios de safári, um de manhã e um à tarde. Foi a melhor coisa que poderíamos ter feito, pois não é como se você estivesse repetindo tudo - um passeio de safári é sempre imprevisível e nunca será igual ao outro. Nós ainda fomos tão felizes nessa decisão que acabamos vendo a onça-pintada apenas no safári da tarde, no horário em que estava programado o nosso passeio de chalana. A onça passou bem do nosso lado, mas quando um bando de abobados do nosso grupo começou a gritar "olha a onça", obviamente ela fugiu, e não tive tempo de tirar uma única foto! De qualquer forma foi muita sorte mesmo, pois os guias disseram que, em média, eles só vêem a onça uma vez a cada 10 dias - ou seja, a cada 30 safáris (eles fazem um de manhã, um à tarde e um noturno), e justamente nós fomos os premiados!
Quando chegamos de volta ao receptivo falando que tínhamos visto a onça, o pessoal que fez a chalana queria se matar... Eles disseram que o passeio nem valeu muito a pena (quase não viram animais, é só pra pescaria mesmo) e que tínhamos feito a melhor escolha possível fazendo outro safári.
O safári da manhã foi feito das 8h30 às 11h30 e o da tarde das 13h30 às 16h30. O passeio é feito quase todo num veículo de safári (aberto dos lados), mas inclui também um percurso de 1km a pé, por uma plataforma de madeira.
Veja as melhores fotos que tiramos na Fazenda San Francisco:
2. Passeio de barco pelo Rio Paraguai, em Corumbá (MS)
Se na Fazenda San Francisco eu não tinha visto o Pantanal alagado que eu esperava, em Corumbá tive a minha recompensa - com direito a vitórias-régias, pôr do sol e algumas das fotos mais bonitas de toda a viagem. Impossível recomendar mais! Se o seu orçamento só lhe permitir fazer um passeio pago, faça só este - e uma boa notícia: é justamente o mais barato!
Fizemos o passeio com a agência Zé Leôncio - no porto de Corumbá, é uma senhora loira muito simpática, chamada Lu, que fica oferecendo o passeio de barco aos turistas. Não tem hora certa para a saída - ela vai ajeitando os grupos conforme as pessoas vão chegando, mas o fluxo de turistas é grande e o passeio acontece várias vezes ao longo do dia todo. Tudo é negociável, tanto o preço como a duração do passeio - o padrão é fazer passeios curtos, de 30min a 1h de duração, mas, conforme os interesses do grupo, pode levar até 4h.
O valor do passeio de 1h, a partir de 6 pessoas, é apenas R$25 por pessoa, um custo-benefício excelente.
Nós fizemos 2 passeios de barco, um de 40min no começo da tarde e um de quase 2h no fim da tarde, para ver o pôr do sol de dentro do barco. Os 2 foram demais, mas esse último é realmente imperdível - estando em Corumbá, não deixe de fazê-lo!
Para mais informações, você pode falar direto com a Lu, nos telefones/whatsapp 67 9952-4301 e 67 981354338 ou mande um e-mail para agenciazeleonciocorumba@hotmail.com - a agência Zé Leôncio também organiza diversos outros passeios em Corumbá e nos arredores (inclusive safáris na Estrada Parque).
Curta a página deles no Facebook: Zé Leôncio Viagens e Turismo
3. Passeio de barco pelo Rio Pixaim, no Hotel Mato Grosso (MT)
Depois de almoçar a comida de excelente qualidade no buffet do hotel (R$60 por pessoa, para não-hóspedes), fizemos um passeio de barco pelo Rio Pixaim, com 1h de duração. Foi interessante, mas não vimos muitos animais - o destaque maior ficou por conta de Taffarel, um jaburu (ou tuiuiú) que vive solto na natureza mas é meio domesticado pelo pessoal do hotel. Ele acompanha todo o passeio de barco, às vezes voando e às vezes andando na margem do rio, e vai recebendo comida (peixes) ao longo do tour. Esse tipo de coisa eu acho meio desnecessária, pois interfere na cadeia alimentar e pode prejudicar o jaburu a longo prazo.
Corumbá, a capital do Pantanal
Nem só de natureza vive a região pantaneira. No caso do MT, realmente não vi nada que pudesse interessar aos turistas - porém, no MS, fiquei surpreso com o potencial turístico de Corumbá. A cidade, com quase 100.000 habitantes, auto-intitulada "Capital do Pantanal", também oferece atrações que eu nem imaginava - veja as fotos:
Prédios antigos, da época em que Corumbá era um dos portos mais importantes do Brasil, enfeitam o centro histórico e a área do porto:
O Cristo Rei do Pantanal é uma cópia do Cristo Redentor, localizada no ponto mais alto da cidade, e oferece vista para o rio. Você pode chegar lá de carro ou por uma escadaria.
Você também pode conhecer o Mirante da Capivara, mas só se estiver de carro - fica longe para ir caminhando, e a vista não é tão diferente da que se tem do porto.
Se você tiver tempo, e especialmente se estiver com crianças, conheça a Estação Natureza Pantanal, uma exposição interativa sobre o bioma (entrada custa R$3,50 e nós levamos uns 20min para ver tudo).
Visite também o Museu de História do Pantanal - a entrada é gratuita e todos elogiam muito, mas infelizmente não conseguimos conhecê-lo pois ele fecha nos domingos e segundas, justamente os 2 dias que passamos em Corumbá.
Por fim, mesmo sem fazer o passeio de barco, admire o pôr do sol da cidade, que é espetacular:
- Na Curva do Leque, bem no meio da Estrada Parque do Pantanal do MS, há um único estabelecimento, uma pequena mercearia. Parece que o dono, Seu Quequé, aluga quartinhos bem básicos (mesmo!) por um preço em conta (não sei exatamente quanto, acho que tudo é negociável, mas espere pagar uns R$80 pelo quarto duplo). Porém, chegamos lá, cumprimentamos o tal Quequé e sua esposa, e pedimos educadamente para usar o wifi da vendinha para enviar uma mensagem importante para uma pessoa, e quiseram nos cobrar R$10 para passar a senha! Ainda ficaram dando risada da nossa cara, falando: "vocês pensam que é barato instalar internet aqui?", como se a culpa de eles morarem longe de tudo fosse nossa, ou como se a conta da internet fosse aumentar se eu enviasse um whatsapp. Ainda bem que não precisamos nos hospedar lá.
- Na Fazenda São João, também na Estrada Parque do MS, ouvimos dizer que você pode dormir numa rede ao custo de R$25 por pessoa. Mas não sei se dão coberta (à noite faz bastante frio), e também dependendo da época pode ter muito mosquito.
- No final da Transpantaneira (Pantanal do MT), há o camping do "Neco" onde você pode pernoitar por R$40 por pessoa (não por barraca). Visitamos o lugar e me pareceu horrível, sem estrutura NENHUMA: na área de acampamento não tinha nem grama bem cuidada, e sim uma mistura de terra com grama num solo desnivelado, banheiros muito básicos e apenas um balcão onde você pode cozinhar - sendo que não tem nenhum utensílio de cozinha nem nada de comida pra comprar, então você tem que levar TUDO, desde a comida até as panelas e talheres. Também não tem restaurante por lá, só um lugar que vende salgadinhos de pacote. O atendimento também achei ruim - fiquei falando com a mulher do dono por whatsapp, pedindo informações, e ela só visualizava e não me respondia. Daí liguei, e ela só me disse que não dava para acampar lá porque estava fazendo muito frio à noite, mas quando fomos lá vimos várias pessoas acampando.
Viajar de carro pelo Pantanal, gastando pouco - como organizar o roteiro
Faça você mesmo o seu safári. Pegue o carro e dirija por essas estradas que eu mencionei - com certeza verá pelo caminho muitos animais, plantas e paisagens pantaneiras.
Estrada Parque (MS) - você pode conhecê-la num bate-volta desde Corumbá (onde você consegue hospedagem barata), ou, melhor ainda, faça da Estrada Parque o seu caminho entre Corumbá e outra cidade do estado, como Miranda, Bonito ou mesmo Campo Grande. Acredito que você conseguirá completar todo o percurso de 90km da Estrada Parque, com várias paradas para fotos, em umas 5h no máximo.
Estrada Transpantaneira (MT) - ao contrário da Estrada Parque, esta não tem 2 saídas, pois de Porto Jofre (o fim da estrada) você não pode ir a lugar nenhum, apenas voltar a Poconé (o começo da estrada, e onde você acha hospedagem barata). A Transpantaneira também é bem maior que a Estrada Parque, mas ainda é possível fazer um bate-volta de Poconé a Porto Jofre. Nesse caso, saia MUITO cedo de Poconé (assim que amanhecer, ou até um pouco antes) e não faça paradas muuuito demoradas no caminho. Você vai levar umas 6h de ida, mais 6h de volta, indo num ritmo normal e parando para ver os animais e tirar várias fotos. Mas o que eu mais aconselho, se você estiver de carro, é ir de Poconé a Porto Jofre bem devagar, parando o tempo todo para ver os bichos e demorando o quanto você quiser. Em Porto Jofre, durma uma noite no carro (lá tem lugar para estacionar) e volte no dia seguinte para Poconé, de novo aproveitando bastante as paisagens da estrada. Não se esqueça de levar muita comida para passar o dia - nem preciso dizer que almoçar na Transpantaneira também é caríssimo.
Estrada de Poconé a Porto Cercado (MT) - muito fácil de conhecer num bate-volta desde Poconé. Você levará no máximo 1h30 em cada trecho, se parar para fotos.
Viajar pelo Pantanal de carona - a nossa experiência
A nossa situação tinha um agravante, pois estávamos viajando pedindo carona, sem carro próprio ou alugado. Como demos muita sorte, conseguimos conhecer as 2 estradas, nos 2 estados, nesse esquema de bate-voltas - mas cuidado: não se empolgue e vá longe demais, pelo risco que você corre de não conseguir voltar a tempo e ter que dormir por lá, em uma das pousadas. Por exemplo: na Transpantaneira, se até o meio-dia você não tiver chegado até Porto Jofre, já comece o caminho de volta.
A nossa experiência foi na baixa temporada - no MS era fim de maio, e no MT começo de junho - período em que ainda há muito poucos turistas. Então, se você for no período de férias de julho, por exemplo, acho que vai ser bem mais tranquilo.
Veja como nos viramos:
Estrada Parque (MS)
Como estivemos lá no fim do período de cheia, metade da estrada (a parte "horizontal" no mapa, da saída de Corumbá à Curva do Leque) estava alagada, e intransitável. Então só pudemos conhecer a parte "vertical", do Buraco das Piranhas à Curva do Leque. Tivemos muita sorte em conseguir carona com a única pessoa que fez esse trajeto nesse dia - mas, também, era uma terça-feira na baixa temporada. Não conseguimos aproveitar muito o passeio, pois era um caminhoneiro que estava com pressa e obviamente ele não ia parar para tirar fotos dos animais e paisagens que víamos pelo caminho. Mas enquanto ele descarregava o caminhão, na Curva do Leque, tivemos cerca de 1h livre para explorar a área:
Transpantaneira (MT)
Aqui, já fomos bem mais felizes. Nos hospedamos em Poconé, na casa de uma amiga do Couchsurfing, e de lá fomos pedir carona no começo da estrada.
No primeiro dia, uma van de safári parou para nós e nos deixou acompanhar o grupo - uma sorte incrível, pois conseguimos conhecer a estrada de graça e da melhor forma possível, conhecendo tudo bem devagar e com muitas paradas para ver e fotografar todos os bichos - veja alguns:
No segundo dia, fomos ainda mais abençoados e conseguimos realizar nosso sonho de fazer um bate-volta, de carona, de Poconé a Porto Jofre. Bem cedo, pelas 7h da manhã, conseguimos carona com um rapaz que ia consertar o telefone do Hotel Pantanal Norte, justamente o último da Transpantaneira, no ponto final da estrada, onde está o rio que separa o MS e o MT. Nesse dia passamos mais rápido pela estrada, mas mesmo assim conseguimos aproveitar bastante o passeio. Não deu para tirar muitas fotos, mas conseguimos essas:
No Hotel Pantanal Norte, tivemos bastante tempo livre para conhecer todos os arredores - passeamos bastante pela orla do rio e também pela área do hotel, que é imensa, e vimos diversas espécies de bichos por lá. Veja as fotos:
Voltamos para Poconé no meio da tarde, chegando lá à noite. Este foi o entardecer na Transpantaneira, que registramos pela janela do carro em movimento:
Estrada de Poconé a Porto Cercado (MT)
Essa é a mais tranquila de todas, como eu falei, e pode ser conhecida de carona com muita facilidade num bate-volta desde Poconé, pois há bastante fluxo de carros. Nós levamos cerca de 1h de Poconé até Porto Cercado, e o motorista foi tão legal que parou em vários momentos para tirarmos fotos. Ficamos cerca de 1h30 na área do SESC, onde demos uma caminhada e também vimos algumas aves, e depois voltamos para Poconé (mais 1h).
Veja as fotos que tiramos ao longo dessa estrada:
Outros passeios que fizemos no Pantanal
Além de conhecer essas 3 estradas, conseguimos cortesia em outros 3 passeios na região. Isso foi possível porque somos guias de turismo, e também por termos o blog - mas não é por isso que vou só elogiar. Aqui vai nossa opinião sincera:
1. Fazenda San Francisco (MS)
Muita gente considera a Fazenda San Francisco um passeio da região de Bonito, mas na verdade ela está na região do Pantanal, a 2h30 do centro de Bonito, próxima à cidade de Miranda. É uma fazenda gigantesca (quase 15.000 hectares), lar de milhares de espécies características do bioma Pantanal e é a maneira mais fácil de se conhecer o Pantanal do MS - não é a melhor nem a mais barata, mas é certamente a mais fácil.
É fácil porque a San Francisco está bem no comecinho do Pantanal - ou seja, fica mais perto para quem está na região de Bonito e não quer se aventurar muito, ou não tem muito tempo para ir até a Estrada Parque. O preço que se paga para tamanha praticidade é o fato de que o Pantanal oferecido pela Fazenda San Francisco não é o Pantanal que existe na nossa cabeça, pois quase não tem água (!!!) - e os poucos córregos que passam pela fazenda são artificiais. Mas, para quem está interessado apenas em ver uma grande variedade de animais em seu hábitat natural, é um lugar perfeito - vimos muitas espécies de aves, mamíferos, répteis, anfíbios, peixes e invertebrados.
Você pode ficar hospedado na Fazenda, mas nós só usamos o chamado "day-use" (R$210 por pessoa), que inclui 2 passeios (safári com trilha e passeio de chalana - um é feito pela manhã e um à tarde), almoço e um pequeno lanche no fim do dia (só pipoca, bolo e caldo de piranha).
Como o passeio de chalana inclui pesca de piranhas, e nós não gostamos de pescar e somos terminantemente contra pescar e devolver (pois se é pra machucar toda a boca do peixe, que pelo menos sirva de alimento), conversamos com o pessoal da fazenda e trocamos a chalana por outro safári - assim, fizemos 2 passeios de safári, um de manhã e um à tarde. Foi a melhor coisa que poderíamos ter feito, pois não é como se você estivesse repetindo tudo - um passeio de safári é sempre imprevisível e nunca será igual ao outro. Nós ainda fomos tão felizes nessa decisão que acabamos vendo a onça-pintada apenas no safári da tarde, no horário em que estava programado o nosso passeio de chalana. A onça passou bem do nosso lado, mas quando um bando de abobados do nosso grupo começou a gritar "olha a onça", obviamente ela fugiu, e não tive tempo de tirar uma única foto! De qualquer forma foi muita sorte mesmo, pois os guias disseram que, em média, eles só vêem a onça uma vez a cada 10 dias - ou seja, a cada 30 safáris (eles fazem um de manhã, um à tarde e um noturno), e justamente nós fomos os premiados!
Quando chegamos de volta ao receptivo falando que tínhamos visto a onça, o pessoal que fez a chalana queria se matar... Eles disseram que o passeio nem valeu muito a pena (quase não viram animais, é só pra pescaria mesmo) e que tínhamos feito a melhor escolha possível fazendo outro safári.
O safári da manhã foi feito das 8h30 às 11h30 e o da tarde das 13h30 às 16h30. O passeio é feito quase todo num veículo de safári (aberto dos lados), mas inclui também um percurso de 1km a pé, por uma plataforma de madeira.
Veja as melhores fotos que tiramos na Fazenda San Francisco:
2. Passeio de barco pelo Rio Paraguai, em Corumbá (MS)
Se na Fazenda San Francisco eu não tinha visto o Pantanal alagado que eu esperava, em Corumbá tive a minha recompensa - com direito a vitórias-régias, pôr do sol e algumas das fotos mais bonitas de toda a viagem. Impossível recomendar mais! Se o seu orçamento só lhe permitir fazer um passeio pago, faça só este - e uma boa notícia: é justamente o mais barato!
Fizemos o passeio com a agência Zé Leôncio - no porto de Corumbá, é uma senhora loira muito simpática, chamada Lu, que fica oferecendo o passeio de barco aos turistas. Não tem hora certa para a saída - ela vai ajeitando os grupos conforme as pessoas vão chegando, mas o fluxo de turistas é grande e o passeio acontece várias vezes ao longo do dia todo. Tudo é negociável, tanto o preço como a duração do passeio - o padrão é fazer passeios curtos, de 30min a 1h de duração, mas, conforme os interesses do grupo, pode levar até 4h.
O valor do passeio de 1h, a partir de 6 pessoas, é apenas R$25 por pessoa, um custo-benefício excelente.
Nós fizemos 2 passeios de barco, um de 40min no começo da tarde e um de quase 2h no fim da tarde, para ver o pôr do sol de dentro do barco. Os 2 foram demais, mas esse último é realmente imperdível - estando em Corumbá, não deixe de fazê-lo!
Para mais informações, você pode falar direto com a Lu, nos telefones/whatsapp 67 9952-4301 e 67 981354338 ou mande um e-mail para agenciazeleonciocorumba@hotmail.com - a agência Zé Leôncio também organiza diversos outros passeios em Corumbá e nos arredores (inclusive safáris na Estrada Parque).
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3. Passeio de barco pelo Rio Pixaim, no Hotel Mato Grosso (MT)
Depois de almoçar a comida de excelente qualidade no buffet do hotel (R$60 por pessoa, para não-hóspedes), fizemos um passeio de barco pelo Rio Pixaim, com 1h de duração. Foi interessante, mas não vimos muitos animais - o destaque maior ficou por conta de Taffarel, um jaburu (ou tuiuiú) que vive solto na natureza mas é meio domesticado pelo pessoal do hotel. Ele acompanha todo o passeio de barco, às vezes voando e às vezes andando na margem do rio, e vai recebendo comida (peixes) ao longo do tour. Esse tipo de coisa eu acho meio desnecessária, pois interfere na cadeia alimentar e pode prejudicar o jaburu a longo prazo.
Corumbá, a capital do Pantanal
Nem só de natureza vive a região pantaneira. No caso do MT, realmente não vi nada que pudesse interessar aos turistas - porém, no MS, fiquei surpreso com o potencial turístico de Corumbá. A cidade, com quase 100.000 habitantes, auto-intitulada "Capital do Pantanal", também oferece atrações que eu nem imaginava - veja as fotos:
Prédios antigos, da época em que Corumbá era um dos portos mais importantes do Brasil, enfeitam o centro histórico e a área do porto:
O Cristo Rei do Pantanal é uma cópia do Cristo Redentor, localizada no ponto mais alto da cidade, e oferece vista para o rio. Você pode chegar lá de carro ou por uma escadaria.
Você também pode conhecer o Mirante da Capivara, mas só se estiver de carro - fica longe para ir caminhando, e a vista não é tão diferente da que se tem do porto.
Se você tiver tempo, e especialmente se estiver com crianças, conheça a Estação Natureza Pantanal, uma exposição interativa sobre o bioma (entrada custa R$3,50 e nós levamos uns 20min para ver tudo).
Visite também o Museu de História do Pantanal - a entrada é gratuita e todos elogiam muito, mas infelizmente não conseguimos conhecê-lo pois ele fecha nos domingos e segundas, justamente os 2 dias que passamos em Corumbá.
Por fim, mesmo sem fazer o passeio de barco, admire o pôr do sol da cidade, que é espetacular:
Nosso roteiro de carona pelo Pantanal:
MS - 4 dias:
19/5 - Saímos às 5h30 de Bonito e chegamos às 7h30 na Fazenda San Francisco. Fizemos os 2 safáris e às 17h seguimos para Corumbá, onde chegamos às 20h.
20/5 e 21/5 - Passamos esses 2 dias em Corumbá, conhecendo todas as atrações da cidade e fazendo os passeios de barco pelo Rio Paraguai, com a agência Zé Leôncio.
22/5 - Saímos bem cedo de Corumbá e passamos o dia conhecendo a Estrada Parque, indo e voltando do Buraco das Piranhas à Curva do Leque. A ideia inicial era passar pela estrada toda, num único trajeto, de Corumbá até o Buraco - mas, como eu comentei, metade dela estava interditada, então não foi possível. De lá, seguimos direto para Campo Grande, onde chegamos às 23h.
MT - 3 dias:
6/6 - Saímos de manhã de Cáceres e fomos para Poconé, chegando lá no começo da tarde. Foi o tempo ideal para conhecermos a Estrada de Poconé a Porto Cercado, com 1h30 de parada no SESC Pantanal.
7/6 - 1° dia na Transpantaneira: safári pela estrada e passeio de barco no Rio Pixaim, oferecido no Hotel Mato Grosso.
8/6 - 2° dia na Transpantaneira: bate-volta de Poconé a Porto Jofre, com passeio pela orla do rio e pela área extensa do Hotel Pantanal Norte.
9/6 - Ida de Poconé para Cuiabá.
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Leia também sobre outros lugares que conhecemos na nossa viagem de 32 dias pelos estados do MS e MT:
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