sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Inglaterra e País de Gales: roteiro de 11 dias de carro

Em novembro do ano passado, fizemos uma viagem de carro pelo Reino Unido, com início e fim no Aeroporto de Stansted (que fica entre Londres e Cambridge). 

No último post falei sobre a região de Cotswolds, o ponto alto do nosso roteiro, e agora vou publicar nosso itinerário completo, dia a dia.


Caerphilly, País de Gales


Nossa estratégia para alugar o carro

Londres e carro são 2 coisas que não combinam. Ninguém em sã consciência viaja para Londres e se desloca de carro pela cidade. Como nossa ideia era ficar 3 dias em Londres e 8 dias viajando pelo interior, o que inicialmente me pareceu mais sensato foi alugar um carro por esses 8 dias, depois da nossa estadia em Londres. 

Acontece que retirar o carro no centro de Londres (perto do nosso hotel) seria um verdadeiro caos - além de ter que dirigir na parte mais movimentada de uma das maiores cidades do mundo, teríamos que pagar uma fortuna (pois retirar no centro é muito mais caro que no aeroporto). Outra opção seria, após os nossos 3 dias em Londres, irmos até o Aeroporto de Stansted (a mais de 1h do centro) e lá retirarmos o carro - o problema é que, nisso, perderíamos um tempo precioso da viagem. 

Verifiquei os preços e vi que a diferença entre o aluguel de 11 dias e o de 8 era pequena (e seria facilmente compensada pela economia que faríamos com o transporte de/para o aeroporto), então tomamos nossa decisão: alugamos o carro pelos 11 dias, o período total da viagem, e fomos dirigindo do aeroporto até o nosso hotel em Londres (num domingo e em horário de pouco movimento). Deixamos o carro gratuitamente estacionado numa rua bem próxima ao hotel, durante 3 dias, e nos deslocamos pela cidade só com transporte público. E, quando começamos nosso roteiro pelo interior, o carro já estava ali, do lado do hotel, pronto para começar a jornada. Sim, pagamos 3 dias de locação para deixar o carro parado, mas ainda assim, sem dúvida alguma, essa foi a melhor escolha que poderíamos ter feito, e é o que eu recomendo para quem quer fazer um roteiro como o nosso (Londres + interior).


Congestion Charge

Há uma cobrança de 11,50 libras para quem dirige na área central de Londres, de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h - uma espécie de pedágio, mas que tem que ser pago pela internet. Não sei em detalhes como funciona, mas se você procurar no Google Imagens "Map Congestion Charge London" pode verificar qual é exatamente a área abrangida pela cobrança dessa taxa. Como nós passamos por essa área num domingo, não tivemos que pagar nada.

Veja mais sobre a Congestion Charge neste link.


Como foi dirigir na mão inglesa pela primeira vez

Apesar de ser bem mais caro, optamos por alugar um carro automático. 

Eu estava bem confiante e disposto a dirigir um manual, até ser avisado de que, na mão inglesa, a troca da marcha continua no mesmo lugar, entre o motorista e o carona - ou seja, você muda o lado do volante, mas é obrigado a trocar a marcha com a mão esquerda! Isso foi uma grande surpresa para mim (que inclusive já tinha estado na Inglaterra e viajado para outros países de mão inglesa, e incrivelmente não havia notado), e na minha opinião não faz o menor sentido - é a única coisa do mundo que é feita para canhotos. Com essa descoberta, me senti inseguro e achei melhor não arriscar com um carro manual.

No automático, foi bem tranquilo - no começo, apenas me parecia que o carro estava sempre mais para a direita (o meu lado) do que ele realmente estava. Por isso eu recomendo andar sempre que possível pela pista da esquerda, pois nas grandes rodovias há listras sonoras no chão, que vão lhe avisar se você chegar perto do acostamento (e andando pela esquerda você também não coloca em risco a vida do carona!). Na questão de andar na contra-mão sem querer, não tive problemas - basta ficar ligado o tempo todo enquanto está dirigindo, não dá pra ficar conversando muito ou pensando na vida.

No interior da Inglaterra, há muitas estradinhas super estreitas, onde mal passa um carro - se vem outro na direção oposta, então, só com muita ginástica para resolver. Recomendo que você alugue o menor carro possível (o nosso era enorme e passei trabalho!).


Como foi viajar em novembro

Esse é um dos meus meses preferidos para viajar pela Europa, pois mistura as 2 estações mais bonitas - o outono e o inverno. Porém, nunca se sabe o que esperar do tempo: você pode ter muita sorte ou muito azar. Antes de chegarmos na Inglaterra, passamos alguns dias entre Alemanha, Suíça e França (veja o roteiro neste link), e quase todo o tempo choveu ou teve neblina - já na Inglaterra, conseguimos a façanha de pegar 11 dias ótimos, com quase 100% do tempo ensolarado. A única chuva que pegamos foram 20min de tempestade em Bath, que logo passou e deu lugar ao sol novamente.


Roteiro de 11 dias - Inglaterra e País de Gales

Veja o mapa do nosso roteiro - clique aqui para abrir e ver com detalhes cada lugar:






19/11 - Londres

Chegamos ao Aeroporto de Stansted pelas 7:30 da manhã, vindos de Frankfurt. Nossa entrada na Inglaterra foi a mais difícil e burocrática que eu já enfrentei em todas as minhas viagens - foram 1000 perguntas na imigração, a maioria com grosseria, até que fomos liberados. Lembre-se de levar anotado o nome e endereço do seu hotel em Londres (ainda mais se você não falar inglês). Retiramos o carro na Europcar (atendimento ruim) e fomos direto para  o nosso hotel em Londres, levando pouco mais de 1h na viagem. 

A escolha da nossa hospedagem em Londres foi um martírio que durou muitos dias. Tudo é caríssimo, e levei muito tempo pesquisando até encontrar um lugar que reunisse essas 3 características: preço barato, boa localização e estacionamento. Finalmente encontrei, e reservei por 3 noites um quarto quádruplo no hostel New Cross Inn. Apesar de cumprir esses requisitos, a péssima qualidade da acomodação acabou não compensando a economia. As camas eram incômodas, a água do chuveiro só esquentava às vezes, a cozinha era minúscula, o atendimento regular e o café da manhã incluído não passava de pão, manteiga e nescafé. E a zona do hostel, apesar de bem localizada (com fácil acesso de metrô a diversos pontos da cidade), era mal frequentada à noite.

Aproveitamos que o dia estava ensolarado e fomos direto para o Greenwich Park, que eu já conhecia da minha outra viagem a Londres, e tinha gostado muito. Só que, em 2010, pude visitar o observatório e a linha do meridiano de graça - e, desta vez, fomos surpreendidos com uma cobrança de 13,50 libras (R$66). Achamos que não compensava pagar um valor tão alto, e nos contentamos em ficar passeando pelo parque e olhando os esquilos.











À tarde, seguimos para a região de Westminster, e ficamos até de noite caminhando sem muito rumo pela região central de Londres.







20/11 - Londres

Começamos o dia fazendo algumas compras na Primark (loja com roupas e acessórios muito baratos, como óculos de sol por 1 libra), na Oxford Street. De lá, caminhamos até o famoso Hyde Park.

Atravessamos o parque inteiro e chegamos ao Kensingston Palace




Em seguida fomos para a zona dos museus, e almoçamos num fast-food tailandês na avenida. Então, fomos conhecer o enorme e muito completo Museu de História Natural. Quem me conhece sabe que não sou muito fã de museus, mas esse tem entrada gratuita e vale muito a pena para quem curte natureza e animais - ficamos mais de 2h lá dentro e foi pouco para ver tudo!




Quando saímos de lá já estava anoitecendo e, só para aproveitar que estávamos na zona dos museus, demos entradas bem rápidas no Victoria & Alfred Museum e no Science Museum (todos com entrada gratuita), mas nenhum nos interessou. 


A saída do Museu de História Natural

Seguimos caminhando pela Brompton Road, e passamos pela famosa loja de departamentos Harrods, sempre iluminada à noite. 




Finalmente, chegamos a Picadilly Circus, onde jantamos no Starbucks, e de lá caminhamos até Oxford Circus.






21/11 - Londres

Começamos nosso último dia em Londres visitando a Tower Bridge (só por fora, sem subir na torre). 




De lá, seguimos caminhando pela margem norte do Tâmisa até a St. Paul's Cathedral. No caminho, passamos pela fortaleza London Wall:




Demos uma olhada na St. Paul's Cathedral por dentro, pela porta - para entrar é preciso pagar absurdas 16 libras, atualmente quase R$80!

Caminhamos então até Covent Garden, uma espécie de galeria fechada, e ali perto encontramos um casal de amigos ingleses que tínhamos conhecido em Galápagos, em 2015. 


Covent Garden

Almoçamos com eles em China Town, no restaurante New Loon Fung. Em vez de pedirmos um prato só, pedimos 18 tipos diferentes de "petiscos" e foi uma das melhores refeições que já fiz na vida (mas a conta não foi barata!).




Muito bem alimentados, ficamos até de noite dando uma grande caminhada pelo centro de Londres - passamos de novo pelo Big Ben, pelo London Eye, visitamos a Abadia de Westminster e fomos até o Palácio de Buckinghan, atravessando o St. James Park.


St. James Park



St. James Park

Palácio de Buckingham, visto do St. James Park


Palácio de Buckingham

Abadia de Westminster



22/11 - Londres - Windsor - Chilbolton e Wherwell - Nether Wallop - Salisbury

Finalmente tiramos o carro do lugar e iniciamos nossa viagem de carro pelo interior da Inglaterra, e nossa primeira parada foi Windsor. O caminho mais curto seria atravessando o Tâmisa no centro de Londres, mas claro que evitamos isso (até porque cruzariamos a zona da Congestion Charge) e fomos por "baixo", num trajeto bem maior mas mais rápido.

Em Windsor, não encontramos nenhum estacionamento gratuito, e deixamos o carro em uma vaga com parquímetro, no centro, perto da entrada do castelo. Não visitamos o castelo por dentro, pois achamos o ingresso caro e também não tínhamos muito tempo. Demos um passeio pela Long Walk, uma pista de caminhada dentro de um parque enorme, de frente para o castelo, e almoçamos no McDonald's da rua principal.











Saímos de Windsor e fomos para Wherwell e Chilbolton, 2 pequenos vilarejos típicos do interior inglês, com suas casas de campo ("cottages") com telhado coberto de palha. 





Em seguida fomos para Nether Wallop, cidadezinha onde a BBC filmou algumas adaptações para os livros da detetive Miss Marple, da Agatha Christie. Para os fãs da escritora, como nós, Nether Wallop é parada obrigatória - durante anos eu lia as histórias e imaginava a cidade fictícia onde morava Miss Marple, St. Mary Mead, e caminhar pelas ruas que serviram como cenário para os filmes foi muito interessante.








Finalmente, à noite, chegamos a Salisbury. Deixamos o carro no estacionamento gratuito da Culver Street (anote essa dica preciosa), a curta distância da maior (para não dizer única) atração da cidade: a Catedral. Eu já tinha visto fotos dessa igreja, mas mesmo assim foi uma surpresa vê-la ao vivo - é nada menos que a igreja mais bonita que eu já vi no mundo inteiro, e também a mais fotogênica. Dá para ficar uma hora andando ao redor dela (foi o que fizemos), e as opções diferentes de ângulos para olhar e fotografar não se esgotam. A entrada é gratuita.





Onde NÃO se hospedar em Salisbury: veja neste link. Reservamos 2 quartos duplos nessa casa pelo Airbnb, e tivemos uma péssima experiência. Para começar, tudo era sujo e ainda por cima havia uma iguana presa em um quarto escuro da casa, o que achamos bizarro e cruel. O anfitrião, David, com quem eu havia trocado mensagens, estava viajando, e foi seu filho quem nos recebeu. Na descrição do Airbnb, estava escrito que a reserva incluía usar a máquina de lavar roupa, então chegamos lá e pedimos ao filho para usá-la, e ele prontamente deixou. Porém, tivemos uma surpresa após alguns dias: David nos escreveu uma referência negativa no Airbnb, nos acusando de termos usado a máquina sem a permissão dele, alegando que o filho se sentiu constrangido com o nosso pedido e não conseguiu recusar (sendo que estava escrito claramente que poderíamos usar, e o filho não estava nem um pouco embaraçado). Além disso, consta na descrição da casa que o estacionamento é gratuito - mas na verdade só é gratuito durante a noite, das 18h às 8h - durante o dia custa 5 libras (R$25), e isso ele não acha importante mencionar.



23/11 - Salisbury - Cheddar Gorge - Bath

De manhã, fomos de novo à Catedral, dessa vez para vê-la de dia:








Em seguida, pegamos a estrada e passamos pelo estacionamento do Stonehenge, aquelas pedras que são um clássico do turismo inglês. Sinceramente, eu nunca achei muita graça naquilo, e quando soubemos que não dá mais para chegar de carro até o monumento, e teríamos que caminhar 2km até lá (4 para ir e voltar), e ainda ver as pedras de muito longe, resolvemos gastar nosso tempo com coisa melhor. Segundo li relatos, se você comprar uma entrada (de quase 20 libras), tem o direito de chegar um pouco mais perto do Stonehenge - mas parece que a diferença das distâncias entre ver de graça e ver pagando a entrada é muito pequena. De qualquer forma, sob hipótese alguma eu pagaria R$100 para ver o Stonehenge.

Fomos então para oeste em direção à Cheddar Gorge, uma estradinha que passa no meio de um desfiladeiro. Paramos o carro muitas vezes ao longo do caminho (há vários estacionamentos) para tirar fotos e subir nas pedras.








Almoçamos na cidade de Cheddar, mas não há nada de especial para ver por lá - é apenas o berço do queijo Cheddar (que na verdade é bem diferente do que a gente conhece) e o ponto final da estrada da Cheddar Gorge.

À tarde seguimos para Bath, cidade universitária com um centro bonito e algumas atrações turísticas. Uma tarde foi suficiente para conhecê-las - apenas não pudemos visitar a Catedral por dentro, pois estava tendo uma festividade e não estavam permitindo a entrada de turistas.



Mercado de Natal de Bath







Este é o Royal Crescent, em Bath - não fica exatamente no centro, mas dá pra ir a pé. É um enorme prédio horizontal que fica de frente para uma praça e já teve muitos moradores ilustres e intelectuais:





Nossa hospedagem em Bath foi reservada pelo Airbnb - veja neste link. Foi um quarto quádruplo grande numa casa espaçosa e limpa, de um português bem profissional do Airbnb, que recebe muita gente todos os dias. Ideal para quem não fala inglês, pois o anfitrião pode lhe explicar tudo sobre a cidade, com mapas e dicas. Tudo correu bem e o preço foi justo.


24/11 - Bath - Castle Combe - Cardiff

Saímos de Bath de manhã e fomos para Castle Combe, o primeiro e mais bonito vilarejo que conhecemos na região de Cotswolds. Leia mais sobre Castle Combe e a região toda neste post: Os 10 vilarejos mais bonitos de Cotswolds.




Então, cruzamos a ponte que separa a Inglaterra do País de Gales (pagando o único pedágio da nossa road trip - 6 libras) e fomos direto para a capital do país, Cardiff. Não há controle nenhum na fronteira, pois ambos os países pertencem ao Reino Unido.


A ponte

Cardiff foi uma das minhas maiores surpresas de viagem. Sinceramente, eu só quis incluí-la no roteiro porque era a capital de outro país, pois pelas fotos não via grandes atrativos. E me enganei redondamente: foi a cidade grande que, de modo geral, mais me agradou em todo o nosso roteiro, e se tornou uma das minhas capitais nacionais favoritas. Cardiff tem atrações para todos os gostos - parques, um grande castelo, um porto muito bem cuidado com direito a pôr do sol e enormes avenidas de pedestres, modernas, cheias de lojas e restaurantes. O povo galês é super receptivo (bem mais que o inglês) e o trânsito também fluiu com facilidade. Recomendo muito, mesmo - pela quantidade de fotos abaixo, já dá pra ver o quanto eu gostei!


















Nossa hospedagem em Cardiff também contribuiu para nossa experiência ser perfeita: ficamos num quarto quádruplo do hostel YHA, rede presente em todo o Reino Unido. Estacionamento gratuito, ótima localização (fica na região entre o centro e o porto, sendo possível ir a pé até os 2 lugares), quarto muito bom, limpo, espaçoso, ótima cozinha compartilhada, excelente atendimento... e tudo isso por um preço baratíssimo: pagamos apenas 60 libras, 15 por pessoa! 



25/11 - Cardiff - Castell Coch - Caerphilly - Warwick

Além de Cardiff, a capital, visitamos outros 2 pontos turísticos do País de Gales. O primeiro foi Castell Coch, um castelo que fica no alto de uma colina, bem perto de Cardiff. A entrada é paga, mas tirar fotos por fora e caminhar pela floresta que cerca o castelo é gratuito (nós não entramos, inclusive porque chegamos lá antes do horário de abertura).





E o segundo ponto que visitamos foi Caerphilly, uma cidade em cujo parque central há um castelo cercado por um lago. Também não pagamos para entrar, mas demos um longo passeio ao redor de todo o parque (mais de 2h), vendo a construção de todos os ângulos e tirando muitas fotos.










Com muita tristeza, depois de 1 dia e meio muito bem aproveitado, saímos do País de Gales (por outro caminho, sem cruzar a ponte e também sem pagar pedágio). Ele já entrou na minha lista de lugares para voltar logo - há muito mais para se fazer lá, pois só ficamos na ponta sul, na parte mais urbana.

Fomos então para Warwick, o ponto mais ao norte do nosso roteiro, onde chegamos à tarde. A estrada até lá foi muito bonita, paramos várias vezes para tirar fotos de lagos e colinas (mas infelizmente perdemos essas fotos). 

Warwick é outra cidade com um castelo turístico - mas, ao contrário das outras que visitamos, lá você não consegue ver o castelo muito bem se não comprar o ingresso, pois ele fica cercado de muralhas que não lhe permitem enxergar muita coisa sem antes passar pela bilheteria. Apesar disso, eu achei um absurdo o preço do ticket - 27 libras por pessoa (hoje R$133), e achamos que não compensava entrar. Parece que, comprando com antecedência pela internet, você consegue algum desconto - porém, como o órgão oficial de turismo de Warwick tinha me dito que seria possível ver o castelo de vários pontos da cidade sem comprar o ingresso, nós não havíamos comprado (e francamente acho que, mesmo pagando um pouco menos, o preço não compensaria!).

Veja as fotos que tiramos em Warwick, sem entrar no complexo do castelo:



Esta é a melhor vista que se pode ter do castelo, sem pagar









Como não achamos nenhuma hospedagem boa e barata em Warwick, reservamos pelo Airbnb 2 quartos numa casa em Leamington Spa, a cidade vizinha - fui procurar para colar o link aqui, mas a propriedade não está mais disponível. Se você achar, o nome da anfitriã é Sylvia, fica na Rugby Road, 46 e tivemos uma ótima experiência, tanto de atendimento como de conforto.



26/11 - Warwick - Stratford-upon-Avon - Cotswolds

Saímos muito cedo de Leamington Spa e fomos para Stratford-upon-Avon. No caminho entre essas cidades, paramos para tirar fotos no Hallmark Hotel, The Welcombe Golf Course, que, com a geada em contraste com o sol, estava oferecendo uma paisagem espetacular naquela manhã:





A única atração de Stratford-upon-Avon é a casa onde nasceu Shakespeare, que fica bem no centro (vagas de parquímetro bem próximas, 15min de permanência são suficientes).





Seguimos para Welford-on-Avon, outra cidadezinha típica do interior, e entramos na região de Cotswolds por Mickleton.

Começamos então nosso grande roteiro por essa região (a mesma onde fica Castle Combe, que já tínhamos visitado antes), repleta de vilarejos que retratam exatamente o nosso imaginário do interior inglês. Nosso roteiro por Cotswolds, nesse dia, foi: Mickleton - Broadway - Stow-on-the-Wold - Upper Slaughter - Lower Slaughter - Bourton-on-the-Water (até anoitecer) - Bibury (à noite, só vimos a catedral iluminada - Arlington Row fica escura) - Poulton (onde dormimos).


Escrevi um post específico sobre essa região, com muitas fotos de todos esses lugares: Cotswolds - os 10 vilarejos mais bonitos. 



Broadway



27/11 - Cotswolds - Oxford

Continuando nosso roteiro por Cotswolds: Poulton - Barnsley - Bibury (dessa vez com a luz do dia) - Westwell - Swinbrook.



Swinbrook

Saímos então dessa região e fomos para Oxford. Nos hospedamos também num hostel da rede YHA - mas, ao contrário do de Cardiff, que recomendamos muito, o de Oxford é bem decadente, o atendimento não é bom e ainda por cima nos cobraram pelas toalhas, sendo que na reserva não dizia nada sobre não estarem incluídas. Nem dava pra acreditar que 2 hostels da mesma rede, que é super padronizada, pudessem ser tão discrepantes - tudo que um tinha de bom, o outro tinha de ruim.


Como não havia estacionamento no hostel, deixamos o carro no Seacourt Park & Ride, que custa apenas 2 libras por 24h de permanência, e fica a pouco mais de 1km do centro.

Demos uma caminhada grande pelos principais pontos turísticos de Oxford, e, apesar de a cidade ter muitas atrações, elas estão bem concentradas na mesma área, então uma tarde foi suficiente para ver tudo (sem muita profundidade nas visitas). Esses são alguns dos lugares que conhecemos:

Christ Church Cathedral

Christ Church Meadow Gate

Oxford Castle (só vimos por fora)

Pitt Rivers Museum

Museu de História Natural

Bridge of Sighs

E este é o cartão-postal da cidade, a famosa biblioteca - tentamos de tudo para entrar lá, mas só estudantes de Oxford são admitidos:





28/11 - Oxford - Cambridge

Fomos de Oxford a Cambridge, chegando lá no fim da manhã. Passamos o resto do dia caminhando pela cidade, que tem uma área turística bem maior que a de Oxford, e também mais atrações. Gostamos bastante de Cambridge.











Ficamos hospedados no The Orlando Hotel, na Tenison Road. O quarto quádruplo era ótimo, espaçoso e confortável, tem estacionamento gratuito, a localização é razoável (1,5km do centro, dá pra ir a pé tranquilamente), e o atendimento foi muito bom. O preço foi 100 libras, 25 por pessoa. Recomendamos!



29/11 - Cambridge

Passamos a manhã caminhando por The Backs, a parte dos "fundos" das grandes universidades, que eu achei a atração mais bonita de Cambridge. Na noite anterior havíamos passado por lá também, mas também queríamos conhecer durante o dia.


Não é photoshop, o céu estava mesmo desta cor!






Depois do almoço, voltamos ao hotel, arrumamos nossas malas e fomos para o Aeroporto de Stansted, que fica a 40min de Cambridge (bem mais perto do que de Londres!). Devolvemos o carro e, às 18h, embarcamos para Milão, por onde continuamos nossa viagem.


_________________________


No próximo post, nosso roteiro de 4 dias/5 noites pelo norte da Itália e sul da Suíça!

Leia também nossos outros posts:

Os 10 vilarejos mais bonitos de Cotswolds, no interior da Inglaterra

Roteiro de 12 dias - Alemanha, Suíça e França

Roteiro de 12 dias - Bavária e Tirol

Roteiro de 4 dias pela Costa Brava - Espanha

Roteiro de 25 dias pelo Marrocos



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