Em novembro do ano passado, fizemos uma viagem de 15 dias pela Armênia. Neste post vou dar algumas dicas gerais sobre o país e falar sobre as 16 atrações que incluímos no nosso roteiro, que vão desde monastérios do século 4 até longas trilhas na floresta.
Quanto custa viajar pela Armênia
Muito pouco! Não sei preços de aluguel de carro (até porque estão sempre mudando), mas alimentação, hospedagem e transporte público são baratos. E todas as atrações que eu coloco neste post são gratuitas - na Armênia ainda não há cobrança de ingresso para quase nada.
Quando ir para a Armênia
Não tem uma época que seja ruim - se você gosta de calor vá no verão, se gosta de frio vá no inverno. Nós fomos em novembro, que para mim é uma época excelente para viajar para qualquer lugar, pois mistura o final do outono com o início do inverno - na mesma viagem você pega as árvores coloridas e também neve nas montanhas.
Como é o povo armênio
De modo geral, gostamos muito do povo - é alegre, generoso e receptivo (muito ao contrário do georgiano). Apesar disso, os armênios têm uma falta de inteligência que poucas vezes vimos em outro lugar. Ninguém sabe nada nunca, ninguém entende nada (nem mímica), e eles são completamente sem noção. Aliás, eu venho percebendo muito que, nas regiões do planeta ainda não alcançadas por turistas, os moradores locais não têm a menor ideia do que fazer e de como tratar um viajante, vivendo quase que numa realidade paralela à nossa. Em um dos locais onde nos hospedamos pelo Couchsurfing, por exemplo, o nosso anfitrião queria porque queria nos levar para passar o dia todo na casa do amigo dele, conhecendo os porcos e galinhas que ele cria. Explicamos para ele que só tínhamos um dia na cidade e queríamos conhecer outros atrativos, mostrei a lista dos lugares que eu queria visitar, e ele só falava que aquilo não era nada de mais e que seria muito melhor conhecer os porcos. Ficou uma situação super constrangedora e tivemos que praticamente fugir da casa dele para escapar do chiqueiro. E isso é só um exemplo - todos os dias aconteciam coisas bizarras envolvendo atitudes absurdas do povo, eu poderia escrever um livro de comédia sobre esses 15 dias que passamos na Armênia.
Como se locomover na Armênia
Alugar um carro é sem dúvida a melhor opção, para que você possa rodar o país e conhecer tudo sem perder muito tempo. As estradas são boas, não há pedágio e não vimos nenhum tipo de controle policial.
Para economizar, nós viajamos apenas pegando carona, e de modo geral foi super tranquilo. Como eu falei, o povo é generoso e tem sempre uma mão para estender.
O único problema é a incrível escassez de carros no sul do país, uma coisa que me surpreendeu muito. De Tatev para o sul, a coisa começa a ficar difícil. Praticamente não passam carros nas ruas. De Kapan a Agarak, por exemplo, há 2 estradas asfaltadas e espetaculares de montanha - uma vai pelo leste, passando por Tsav, e outra pelo oeste, passando por Kajaran. Nossa ideia era ir por uma delas e voltar pela outra, mas isso se revelou simplesmente impossível, já que a média de carros que passam pela estrada leste é inferior a 1 por dia! Isso porque o caminho é um pouco mais curto pela outra, e na estrada via Tsav existem apenas alguns vilarejos no meio, e quem mora lá não tem carro - ou seja, só quem anda por essa estrada são turistas, e olhe lá!
As 16 melhores atrações da Armênia
*Coloquei também o tempo médio que você deve dedicar a conhecer cada lugar (não inclui deslocamento).
1. Yerevan - 1 dia
A capital armênia me surpreendeu muito e entrou pro ranking das minhas capitais nacionais favoritas. Yerevan é uma cidade muito bonita, limpa, tranquila e com atrações suficientes para preencher facilmente um longo dia. Quase todos os pontos turísticos ficam no centro - o único lugar que você precisa ir de carro é o Tsitsernakaberd, um grande parque onde fica um memorial do genocídio armênio.
2. Khor Virap - 1h
É um monastério do século 3 que fica ao pé do Monte Ararat, que segundo a bíblia foi onde encalhou a Arca de Noé. Esse monte pertencia à Armênia e foi tomado pelos turcos (a fronteira entre Armênia e Turquia é fechada hoje), e por isso, quando os armênios vão ao Khor Virap e vêem o Monte Ararat, eles choram muito.
3. Garni
O Templo de Garni (30min) é uma das raríssimas atrações pagas na Armênia, e a entrada custa aproximadamente 2 euros. Nós achamos que não valia a pena e decidimos não entrar, mas os amigos que estavam nos dando carona pagaram e entraram no complexo onde fica o templo. Enquanto esperávamos eles do lado de fora, nós resolvemos fazer uma trilha à esquerda da bilheteria, só para ver a paisagem. O resultado foi que andamos uns 5min e chegamos justamente onde?? Bem na frente do Templo de Garni, onde estavam todos os turistas que haviam pago o ingresso!
Já a outra atração da cidade, a Sinfonia das Rochas de Garni (30min) é um conjunto de formações curiosas de pedra, na beira de um rio. Fica no fundo do penhasco, bem abaixo do templo. Dá para descer lá de carro, mas também há um caminho para pedestres, muito bonito. A visita é gratuita.
4. Monastério de Geghard - 30min
Fica bem perto de Garni e merece uma esticada, pois é interessante e a visita é gratuita.
Uma coisa que eu gostaria de ter feito é caminhar pelas trilhas que partem a leste do vilarejo de Geghard (que fica a 7km do monastério) e adentram nas montanhas rochosas da região. Mas também acredito que não seja algo imperdível.
5. Noravank - 30min
Outro monastério rodeado por montanhas. Fica na região de Areni, famosa pelos vinhos e cavernas. Nós passamos um dia inteiro na região do Noravank, explorando as trilhas da região. Vimos um grupo de cabras selvagens, mas só valeu por isso mesmo - a paisagem é meio sem graça, muito árida, e ainda há o perigo de você explodir numa mina terrestre se sair da trilha, já que essa área fica junto à fronteira do Azerbaijão, inimigo capital da Armênia.
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| A paisagem das montanhas de Areni |
6. Jermuk - 1 dia e meio
De tudo que vimos na Armênia, Jermuk foi sem dúvida o nosso destino favorito. É um pequeno vilarejo de águas termais, encravado nas montanhas, para onde os armênios ricos viajam nas férias. Mas nós não entramos em nenhum SPA e mesmo assim aproveitamos muito.
Só de caminhar pela cidade já vale a pena - é tudo diferente, tem vários lagos, as ruas passam pelo meio de florestas e, fora de temporada, ficam completamente vazias. Na área "turística" não há casas, só SPAs gigantescos e com arquitetura curiosa. Também tem uma imensa escadaria (330 degraus), que você pode descer e chegar até uma trilha pavimentada que margeia um rio e passa por uma cachoeira muito bonita, mas sem um bom ângulo para fotografar.
Também não deixe de dar uma passada na Galeria da Água, um lugar cheio de torneiras onde, de cada uma, a água sai em uma temperatura diferente. Cada temperatura é específica para o tratamento de alguma doença, e todos bebem dessa água - mesmo a mais de 50°C!
Também não deixe de dar uma passada na Galeria da Água, um lugar cheio de torneiras onde, de cada uma, a água sai em uma temperatura diferente. Cada temperatura é específica para o tratamento de alguma doença, e todos bebem dessa água - mesmo a mais de 50°C!
Fora isso, você pode conhecer o famoso Geysir, um local remoto no meio da floresta de onde brota uma água morna com propriedades curativas. Chegar no Geysir foi uma enorme aventura, que teve um final feliz. Queríamos muito conhecer, só que na internet ninguém aponta a localização, e perguntamos para TODOS os habitantes da cidade e ninguém sabia dizer para que lado era - só nos falavam que a única forma de chegar lá era contratando um tour de 4x4 que custa 30 euros. Então abrimos o aplicativo MapsMe (essencial para a região do Cáucaso) e, depois de muito fuçar, identificamos uma trilha que parte do oeste da cidade, e que em letras minúsculas diz: "footpath to Geysir". Seguimos esse caminho sem saber no que ia dar, e depois de andar uns 6 ou 7km acabamos chegando lá com sucesso!
O solo, na trilha toda, é uma coisa que não sei bem explicar - é pegajoso, a gente vai pisando com as botas e vai levando junto a terra. É algo diferente de qualquer coisa que eu já vi - a cada 100m que andávamos, tínhamos que parar para tirar a terra das botas, senão o peso ficava insuportável e não conseguíamos caminhar.
Na reta final rumo ao Geysir há placas dizendo para ter cuidado com os ursos, mas é raríssimo encontrar algum, e ainda mais um que esteja faminto. Então, não se preocupe com isso.
Pensamos bem se íamos entrar na água supostamente milagrosa do Geysir, já que ela não é bem quente (uns 28°C), e fora dela a temperatura estava negativa. A Adriana não teve coragem, mas eu entrei (passando muito, muito frio).
O solo, na trilha toda, é uma coisa que não sei bem explicar - é pegajoso, a gente vai pisando com as botas e vai levando junto a terra. É algo diferente de qualquer coisa que eu já vi - a cada 100m que andávamos, tínhamos que parar para tirar a terra das botas, senão o peso ficava insuportável e não conseguíamos caminhar.
Na reta final rumo ao Geysir há placas dizendo para ter cuidado com os ursos, mas é raríssimo encontrar algum, e ainda mais um que esteja faminto. Então, não se preocupe com isso.
Pensamos bem se íamos entrar na água supostamente milagrosa do Geysir, já que ela não é bem quente (uns 28°C), e fora dela a temperatura estava negativa. A Adriana não teve coragem, mas eu entrei (passando muito, muito frio).
Outra atração interessante em Jermuk é o teleférico. Não lembro exatamente o valor de ida e volta, mas era algo em torno de 3 euros. Lá em cima, há um restaurante panorâmico e uma infinidade de opções de trilhas para todos os níveis. Como havia muita neve, a visibilidade ficou prejudicada e também não conseguimos caminhar muito.
Nos arredores de Jermuk, você ainda pode conhecer rapidamente outras 2 atrações: uma igrejinha na beira do lago em Kechut e Gndevank, um monastério que fica no vilarejo de Gndevaz (que foi, inclusive, onde ficamos hospedados pelo Couchsurfing, já que não achamos ninguém em Jermuk).
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| Kechut |
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| Gndevank |
7. Shaki Waterfall - 1h
É uma cachoeira que fica entre as cidades de Shaki e Sisian. É acessada por uma trilha fácil que, na minha opinião, é mais bonita que a cachoeira em si (pelo menos no outono).
8. Zorats Karer - 30min
Também chamado de Karahunj. É um sítio arqueológico pré-histórico onde tem algumas pedras empilhadas em série. Fica a 1km da estrada principal, então vale a pena fazer o desvio e dar uma olhada.
9. Tatev - 1 dia
É um pequeno vilarejo famoso por seu monastério equilibrado sobre um penhasco. Dá para chegar até lá de carro (por uma estrada sinuosa de terra que sobe a montanha, mas trafegável por qualquer carro) ou pelo famoso teleférico Wings of Tatev, um dos mais longos bondinhos aéreos do mundo, com quase 6km. Uma das estações do bondinho está ao lado do monastério, e a outra em Halidzor, um outro vilarejo. Você pode embarcar em qualquer uma delas, a "viagem" demora 12min e o ingresso é meio caro para o nível da Armênia (há preços diferentes conforme a época que você vai, então consulte o site oficial).
O passeio de bondinho é interessante, mas indo de carro você terá praticamente a mesma vista e ainda pode parar em diversos pontos da estrada:
Não deixe também de ir até o mirante do monastério, que fica a 1km do vilarejo, seguindo à direita pela estrada.
Nós ainda inventamos de fazer umas trilhas pela região - descemos a pé do monastério até a Devil's Bridge, passando por algumas ruínas no caminho, mas foi um passeio que não valeu muito a pena.
Com tempo sobrando (e estando de carro) pegue a estrada até Svarants, outro vilarejo, que fica a 5km de Tatev.
Recomendo também dormir uma noite em Tatev - apesar de o monastério não ser iluminado à noite, ele fica aberto, e visitá-lo no escuro e em meio à neblina, sem absolutamente mais ninguém por perto, foi muito interessante.
Com tempo sobrando (e estando de carro) pegue a estrada até Svarants, outro vilarejo, que fica a 5km de Tatev.
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| Estrada Tatev - Svarants |
Recomendo também dormir uma noite em Tatev - apesar de o monastério não ser iluminado à noite, ele fica aberto, e visitá-lo no escuro e em meio à neblina, sem absolutamente mais ninguém por perto, foi muito interessante.
10. Meghri e Agarak - 1 dia
São 2 cidades bem no sul da Armênia, junto à fronteira do Irã e do Naquichevão, uma república autônoma do Azerbaijão. Ficam bem longe e dificilmente entram no roteiro de alguém, mas valem muito, muito a pena.
Pra começar, o caminho até lá já é uma atração (pela estrada oeste, já que na leste quase não passam carros):
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| Estrada Goris - Kapan |
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| Estrada Kajaran - Agarak |
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| Estrada Kajaran - Agarak |
Em Agarak fica o posto da fronteira, e foi onde nos hospedamos por 2 noites no Hostel Samuel, cujo dono era o nosso anfitrião do Couchsurfing. Recomendamos muito!
Cuidado ao tirar fotos da fronteira - um policial nos pegou fazendo isso e tivemos uma pequena incomodação.
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| Do outro lado do rio, é o Irã |
Já Meghri fica a 10min de Ararak e é uma das cidades mais imperdíveis da Armênia, na nossa opinião - um lugar que achamos absolutamente espetacular, e que as fotos não traduziram muito bem. Passamos quase um dia inteiro andando a esmo por Meghri e fotografando em diversos ângulos a paisagem do vale cheio de árvores coloridas - bem o que compõe o nosso imaginário de Oriente Médio. Acho que Meghri deve se parecer muito mais com o Irã do que com a Armênia.
11. Old Goris - 3h
É uma "cidade de cavernas", a Capadócia armênia. Fica ao lado da cidade de Goris. Você pode subir a montanha de carro, deixá-lo lá em cima num mirante e descer tudo a pé, caminhando pelos labirintos de Old Goris até chegar a um grande cemitério, que é onde termina a seção das cavernas e começa o vilarejo. Como estivemos lá num dia muito nublado, as fotos ficaram muito ruins - mas veja no Google Imagens como o lugar é bonito.
12. Khndzoresk - 3h
É outra "cidade de cavernas", essa um pouco mais selvagem que Old Goris. Você pode deixar seu carro junto à ponte pênsil (no Google Maps marcada como Xndzoresk Bridge) e fazer a trilha toda, que passa por catedrais medievais esculpidas na rocha e cavernas que serviram como moradia até os anos 1970. Também é um lugar que vale a pena conhecer, embora as fotos tenham ficado feias também:
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| O interior de uma catedral escavada na rocha |
13. Cemitério de Noratus - 2h
É um cemitério medieval com cerca de 1.500 "khachkars", antigas cruzes armenas esculpidas na pedra. Passamos um longo final de tarde caminhando pela área do cemitério, que é imensa. Nunca havíamos nos perdido um do outro antes, mesmo já tendo enfrentado multidões absurdas pelo mundo, e isso foi acontecer justamente no cemitério de Noratus, onde não havia mais ninguém além de nós. Ficamos quase 1h procurando um pelo outro entre os túmulos.
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| Uma revoada de pássaros |
Também vale a pena ir até uma igrejinha que fica no final da estrada e perto do Lago Sevan.
14. Sevanavank e Hayravank - 30min cada
Falando no Lago Sevan, um dos cartões-postais da Armênia é o Sevanavank, um monastério que fica na beira do lago.
30km a sudeste está o Hayravank, bem menos conhecido mas muito similar. Por dentro eles não são nada de mais - o que vale mesmo é o conjunto da paisagem.
15. Dilijan National Park
Não coloquei o tempo de permanência pois depende do que você quer fazer dentro do Parque Nacional, que oferece uma infinidade de trilhas pelo meio de florestas e montanhas. Nós ficamos 1 dia e meio, e deu para conhecer bastante (mas num ritmo muito acelerado).
No 1/2 dia, fizemos uma trilha pela montanha que fica a sudoeste da cidade de Dilijan. Vimos muitas pegadas na neve, mas infelizmente nenhum animal.
No meio da trilha achamos também umas construções abandonadas e destruídas, muito interessante.
Outra atração que visitamos no Dilijan National Park é o Haghartsin Monastery, perto de Teghut. De lá, parte uma trilha curta até a Hidden Waterfall (não vale a pena).
Outra atração que visitamos no Dilijan National Park é o Haghartsin Monastery, perto de Teghut. De lá, parte uma trilha curta até a Hidden Waterfall (não vale a pena).
No dia inteiro, começamos indo de manhã bem cedo, de carona, até o Parz Lake.
De lá, seguimos por uma trilha florestal até o vilarejo de Gosh, onde visitamos rapidamente o monastério e fomos até o Gosh Lake.
Do lago, seguimos por outra trilha até o vilarejo de Khachardzan.
E finalmente, à noite, voltamos de carona para Dilijan.
16. Lastiver - 1/2 dia
É uma área de floresta próxima ao Apaga Resort, em Yenokavan. Você chega ao Resort de carro, e de lá parte uma trilha de mais ou menos 2h (só ida) até Lastiver. Sinceramente, só vale a pena se você estiver com tempo sobrando. O caminho não tem nada de mais, além de uma pequena cachoeira e uma caverna com umas esculturas e desenhos. O final da trilha é numa espécie de camping com casas na árvore no meio da floresta, mas a expectativa (e as fotos do Google) não corresponderam à realidade. A melhor parte do passeio foi quando uma família de porcos selvagens passou na nossa frente.
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Estas foram as 16 atrações que conhecemos na Armênia.
Outro lugar que você pode incluir no roteiro é o Kari Lake, um lago no Monte Aragats. Como já tínhamos visitado uma infinidade de montanhas e lagos na Turquia, na Geórgia e na Rússia, e só tínhamos 15 dias para conhecer toda a Armênia, optamos por deixá-lo de fora.
Veja aqui o nosso roteiro completo de mais de 3 meses pelo Cáucaso.
E clique aqui para abrir o mapa e ver de perto todos os lugares que visitamos.
* No meio do nosso roteiro pela Armênia, passamos 3 dias no Azerbaijão. Devido a questões diplomáticas não posso escrever nada sobre isso, mas se você precisar de alguma informação, ou se quiser saber como foi a nossa viagem por lá, é só me contatar. Já adianto que conhecemos lugares ainda mais impressionantes que os deste post!
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