No último post, publiquei o nosso roteiro de 25 dias pelo Marrocos, com o relato de tudo o que fizemos a cada dia e todas as dicas possíveis. Encerrando a nossa viagem pelo Marrocos, voamos de Rabat para Girona - a "capital" de uma das regiões mais bonitas da Espanha: a Costa Brava, onde fizemos um roteiro circular de 4 dias inteiros/5 noites.
Hospedagem
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Hospedagem
Para a nossa hospedagem, usamos somente o Couchsurfing. Dei uma olhada nos sites de busca e me pareceu que todos os hoteis são bem caros nessa região, se comparados com outras da Espanha.
Clima em outubro
Pegamos tempo excelente ao longo de toda a viagem. Foram 4 dias muito ensolarados e com temperatura ótima - no primeiro, inclusive, estava quente o suficiente para banhos de mar! Nos outros 3, fez uma média de 20 a 25 graus durante o dia, no sol, e de 10 a 15 graus à noite.
Fotos
Infelizmente, devido a um problema no celular, perdemos quase todas as fotos que tiramos na Costa Brava - ficamos somente com as que havíamos postado no facebook. Então, dos muitos lugares que não temos fotos, coloquei algumas da internet, junto com a fonte. O que me consola é que essa região é bem acessível e fácil de conhecer, então, mais cedo ou mais tarde, estaremos lá de novo para fotografar tudo outra vez.
Alimentação
Como já somos experientes em viagens de carro pela Espanha (já passamos mais de 50 dias dirigindo pelo país), temos a nossa técnica para comer muito bem gastando muito pouco. Todos os dias, de manhã, paramos em alguma Mercadona (uma rede de supermercados) que esteja no nosso caminho (é difícil não ter uma). Sempre compramos a mesma coisa: pães variados que custam 2 euros/kilo, 1 litro (dividido em 8 potinhos) de iogurte da marca Hacendado, que custa 1 euro, trufas da Hacendado (1,50 euros - pacote de 250g), eventualmente algum salgado de 4 queijos (7 euros/kilo), legumes em geral e massas e risotos pré-prontos da marca Galina Blanca (as da Hacendado também são boas, mas Galina Blanca é melhor), que custam de 2 a 3 euros o pacote individual.
Tudo é de altíssima qualidade para o preço - tanto que os pães nós comemos puros, sem nem uma manteiga, porque realmente não é necessário de tão bons que são - tem de vários sabores: queijo, integral (todo feito de grãos), calabresa, etc. Sobre as trufas, eu poderia escrever um post inteiro - sinceramente não sei como o mundo ainda não descobriu essas trufas, que são nada menos que o melhor chocolate que conhecemos e custam esse valor praticamente simbólico.
Então, passamos o dia inteiro comendo pães, iogurte e trufas (no carro ou em qualquer lugar, pois não toma muito tempo), e à noite fazemos uma grande refeição, com a massa ou risoto (que são melhores que comida de restaurante) e salada. Dessa forma, comemos muito bem (apesar de não ser muito saudável) e gastamos muito pouco.
Clima em outubro
Pegamos tempo excelente ao longo de toda a viagem. Foram 4 dias muito ensolarados e com temperatura ótima - no primeiro, inclusive, estava quente o suficiente para banhos de mar! Nos outros 3, fez uma média de 20 a 25 graus durante o dia, no sol, e de 10 a 15 graus à noite.
Fotos
Infelizmente, devido a um problema no celular, perdemos quase todas as fotos que tiramos na Costa Brava - ficamos somente com as que havíamos postado no facebook. Então, dos muitos lugares que não temos fotos, coloquei algumas da internet, junto com a fonte. O que me consola é que essa região é bem acessível e fácil de conhecer, então, mais cedo ou mais tarde, estaremos lá de novo para fotografar tudo outra vez.
Alimentação
Como já somos experientes em viagens de carro pela Espanha (já passamos mais de 50 dias dirigindo pelo país), temos a nossa técnica para comer muito bem gastando muito pouco. Todos os dias, de manhã, paramos em alguma Mercadona (uma rede de supermercados) que esteja no nosso caminho (é difícil não ter uma). Sempre compramos a mesma coisa: pães variados que custam 2 euros/kilo, 1 litro (dividido em 8 potinhos) de iogurte da marca Hacendado, que custa 1 euro, trufas da Hacendado (1,50 euros - pacote de 250g), eventualmente algum salgado de 4 queijos (7 euros/kilo), legumes em geral e massas e risotos pré-prontos da marca Galina Blanca (as da Hacendado também são boas, mas Galina Blanca é melhor), que custam de 2 a 3 euros o pacote individual.
Tudo é de altíssima qualidade para o preço - tanto que os pães nós comemos puros, sem nem uma manteiga, porque realmente não é necessário de tão bons que são - tem de vários sabores: queijo, integral (todo feito de grãos), calabresa, etc. Sobre as trufas, eu poderia escrever um post inteiro - sinceramente não sei como o mundo ainda não descobriu essas trufas, que são nada menos que o melhor chocolate que conhecemos e custam esse valor praticamente simbólico.
Então, passamos o dia inteiro comendo pães, iogurte e trufas (no carro ou em qualquer lugar, pois não toma muito tempo), e à noite fazemos uma grande refeição, com a massa ou risoto (que são melhores que comida de restaurante) e salada. Dessa forma, comemos muito bem (apesar de não ser muito saudável) e gastamos muito pouco.
Aluguel de carro
Já comentei em outros posts que alugar um carro na Espanha é quase de graça (nós costumamos pagar uma média de 2 euros/dia, mais a taxa de abastecimento, mais a taxa de cartão de crédito - leia abaixo). Antes dessa, já tínhamos feito outras 4 viagens de carro pelo país: uma de 8 dias na ilha de Mallorca, uma de 23 dias pelo norte da Espanha, uma de apenas 1 dia entre o aeroporto de Madrid e Manzanares El Real e outra de 14 dias pela Andalusia. Em todas, usamos a mesma estratégia: reservar o carro, pela internet, na semana anterior à viagem, de preferência na véspera. O aluguel de última hora sempre sai mais barato que reservas muito antecipadas.
Aqui estão os posts sobre nossas outras viagens de carro pela Espanha:
Aqui estão os posts sobre nossas outras viagens de carro pela Espanha:
Roteiro do norte da Espanha (que acabou sendo um pouco modificado, mas serve de base)
Em Mallorca, o aluguel foi barato mas tivemos uma péssima experiência com a companhia Centauro (leia aqui - roubada n.º1).
Para a viagem de 1 dia, um bate-volta do aeroporto de Madrid a Manzanares El Real, usamos a locadora Autoclick e foi ok.
Nas outras 2 viagens, e também nessa pela Costa Brava, usamos a locadora Firefly, que compensa muito pelo preço, apesar de possuir algumas leves desonestidades:
- Nós sempre reservamos o carro da categoria "Fiat 500 ou similar". Porém, das 3 vezes, foi só nessa terceira que recebemos de fato o Fiat 500. Nas outras 2, foi o tal de similar (que não tem nada de similar) - em uma foi um Kia Picanto fedendo a cigarro (o pior carro que eu já dirigi na vida) e na outra foi um Fiat Panda, que não fedia mas era pesado e barulhento. Em resumo, você reserva um carro qualquer e se der sorte recebe de fato o 500, como nós conseguimos na terceira tentativa.
- O normal, quando você aluga um carro, é receber ele com o tanque cheio e devolver do mesmo jeito. Se você não devolve com o tanque completo, terá de pagar o restante da gasolina, mais uma taxa de serviço de abastecimento. Na Firefly, ao contrário disso, acontece algo hilário: mesmo devolvendo o carro com o tanque cheio, você tem que pagar a taxa de reabastecimento da mesma forma (de 17 a 20 euros para a categoria econômica)! Ou seja, já some essa quantia ao valor do aluguel.
- Outra taxa escondida é uma de cerca de 4 euros, caso você opte por pagar com cartão de crédito - detalhe: a única forma de pagamento aceita é o cartão de crédito.
Mas, apesar de a Firefly brincar um pouco com a nossa inteligência, é como eu falei: os preços baixos compensam. Além disso, essa companhia tem uma das coisas mais importantes que uma locadora de carros (e qualquer empresa) deve ter: a praticidade. Nas nossas 3 experiências, encontramos o balcão sem nenhuma fila, mostramos o voucher da reserva na tela do celular (não precisa imprimir) e em questão de 5 minutos já saímos de lá dirigindo o carro. Não tem nenhuma enrolação - tudo é rápido e fácil.
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| Nosso companheiro de viagem |
Roteiro de 4 dias inteiros pela Costa Brava
*Como já havíamos conhecido Girona em uma viagem há 3 anos, desta vez nem passamos pela cidade, só usamos o aeroporto como ponto de partida e chegada. Mas, para quem ainda não conhece, vale a pena passar pelo menos uma tarde no centro histórico e fazer a caminhada pelas muralhas.
Mapa do nosso roteiro (clique aqui para abrir e ver mais de perto cada lugar marcado no mapa)
Mapa do nosso roteiro (clique aqui para abrir e ver mais de perto cada lugar marcado no mapa)
20/10 - Girona - Lloret de Mar
Chegamos ao aeroporto de Girona às 22h e pegamos o carro com a Firefly. Fomos dormir em Lloret de Mar, no litoral, a 25min do aeroporto.
21/10 - Lloret de Mar e arredores
Começamos o dia explorando as melhores praias de Blanes, cidade vizinha a Lloret de Mar, começando pela Cala Sant Francesc, onde caminhamos e entramos no mar.
Em seguida, queríamos encontrar a Cala de S'Agulla, que fica bem ao lado da Cala Sant Francesc mas é completamente desconhecida por todos (inclusive por quem mora lá), pelo menos por esse nome. Depois de perguntarmos para uma dezena de pessoas, descobrimos que não se pode chegar de carro até essa praia - teríamos que escalar uns rochedos partindo de Sant Francesc. Como o caminho parecia perigosíssimo, achamos melhor pular a Cala S'Agulla e partir direto para o nosso próximo destino: um conjunto de 2 praias que ficam juntas (têm o mesmo acesso): Cala Treumal e Cala Santa Cristina, onde também tomamos um ótimo banho de mar.
Voltando para Lloret, fomos à Cala Sa Boadella (tem que fazer uma trilha leve para descer até a praia).
Depois, deixamos o carro na casa onde estávamos hospedados, na Platja de Fenals, e seguimos para uma longa caminhada. Primeiro fomos até o calçadão de Lloret de Mar, onde fica a praia principal e vários bares e restaurantes. Seguindo sempre, chegamos até a maior atração da cidade: o Castell d'en Plaja.
Passamos pelo caminho que contorna o castelo (entrada gratuita) e seguimos caminhando sempre. Sem saber, estávamos fazendo parte do famoso Camí de Ronda, uma trilha costeira que atravessa toda a Costa Brava. O caminho é muito bem pavimentado, mas tem degraus o tempo todo - você está sempre subindo ou descendo. De Lloret de Mar, andamos pelo Camí de Ronda até a Cala Sa Tortuga. Tivemos que voltar só porque já estava escurecendo (o pôr do sol foi por volta das 19h), pois o caminho é tão bonito, e diferente a cada curva, que não tínhamos a menor vontade de parar de caminhar.
Para voltar à Platja de Fenals, à noite, fomos pelo meio do centro (a primeira rua paralela ao calçadão), bem movimentado e cheio de lojas e restaurantes - talvez porque fosse sábado.
Chegamos bem tarde em casa, e quando terminamos de jantar (quase meia-noite) pegamos o carro e fomos até Tossa de Mar, a 13km de Lloret. Na manhã seguinte passaríamos de novo por Tossa, seguindo nosso roteiro, porém queríamos conhecer a cidade também à noite. Caminhamos pelo calçadão e fomos até a fortaleza medieval que fica à beira-mar (entrada gratuita). Como estava escuro, deixamos para subir os infinitos degraus na manhã seguinte, pois à noite não veríamos nada lá de cima.
O ideal teria sido dormir essa noite já em Tossa, porém não encontramos ninguém do Couchsurfing que pudesse nos hospedar por lá, então o jeito foi voltar os 13km até Lloret (o que também não foi um grande problema).
22/10 - Praias entre Lloret de Mar e Calella de Palafrugell + Sierra de las Gabarras
Começamos o dia indo de novo até Tossa de Mar, com uma parada no meio do caminho em um mirante da Cala Llevadó.
Em Tossa, subimos todos os degraus e andamos por todos os caminhos possíveis da ruína da fortaleza, o que nos tomou cerca de 2h.
Saindo de lá, fomos para Cala Pola (uma praia "normal") e depois para Canyet de Mar, que foi um dos pontos mais altos da nossa viagem pela Costa Brava.
Continuando nosso caminho, atravessamos a cidade "grande" de Sant Feliu de Guíxols (nada para ver) e fomos para a Platja d'Aro - também nada de mais, é uma praia bem urbana e com um grande e movimentado calçadão, no domingo.
Em seguida, fomos para Palamós, onde conhecemos as praias do leste e fizemos outro trecho do Camí de Ronda: fomos a pé, por um caminho costeiro de terra batida e entre árvores enormes, da Cala de la Fosca até a Cala S'Alguer.
Por fim, seguimos para Calella de Palafrugell, um dos lugares mais turísticos da Costa Brava, mas que nós não achamos nada de espetacular. Caminhamos pelo pequeno calçadão e fomos também na parte alta, para ter a vista cartão-postal da cidade:
À noite, fomos para a casa da nossa amiga do Couchsurfing, no povoado de Esclanyà, a 10min de carro de Calella. Ela então nos levou para um churrasco com seus amigos em uma Carbonera na Sierra de las Gabarras, a 1h de Esclanyà, onde estava fazendo um frio absurdo de quase 0 graus, contrastando com a temperatura amena do litoral. Antigamente, esse lugar era essencial para a fabricação do carvão, e os homens encarregados desse serviço tinham de passar a noite inteira sozinhos no local, isolados. Por isso, os habitantes da região desenvolveram o costume de chamar os amigos e se reunir na Carbonera à noite, para que pudessem distrair um pouco os trabalhadores. Hoje em dia o carvão não é mais produzido lá, mas, pensando em reviver a tradição, os moradores da região tiveram a iniciativa de "reativar" a Carbonera de Gabarras durante 2 semanas a cada ano, sempre em outubro/novembro. E durante essas 2 semanas, diariamente, grupos de amigos se reúnem lá para jantar e se divertir. Leia mais sobre isso nesse link.
23/10 - Praias entre Calella de Palafrugell e Platja de l'Illa Roja - Pals - Cala Montgó - Empuriabrava
Saímos de Esclanyà e fomos conhecer a praia vizinha a Calella de Palafrugell: Llafranc, que não tem maiores atrativos.
Depois, seguimos para o norte e fomos conhecendo todas as praias: Tamariu (a mais bonita do dia), Cala Aiguablava (é uma descida terrível até a praia pelo meio do mato, não vale a pena) e Cala Fornells. Essa última, se você procura pelas imagens do google, aparecem imagens muito interessantes de uma piscina num rochedo, porém procuramos bastante e não achamos essa piscina - provavelmente é privada e não se tem acesso.
Em seguida fomos para Sa Riera e finalmente para a Platja de l'Illa Roja, onde chegamos pelas 13h e quase já não havia mais sol.
Depois da Platja de l'Illa Roja, abandonamos o litoral e seguimos viagem pelo interior, pois nosso próximo destino seria Pals, um pequeno vilarejo medieval que é uma das cidades mais bonitas da Espanha, na minha opinião. O estacionamento na entrada da vila é gratuito e em 1h você consegue fazer todo o circuito do centro histórico, que é muito bem organizado e sinalizado com placas. Porém, como nós gostamos muito da cidade, ficamos umas 2h lá, passando por cada rua bem devagar e tirando muitas fotos (perdidas). Ao lado da praça central há um posto de informações turísticas, e a atendente ficou muito surpresa quando dissemos que éramos brasileiros - desde que ela começou a trabalhar ali, apenas um outro casal de brasileiros tinha ido visitar Pals.
Saímos de Pals e já voltamos para o litoral: passamos o resto da tarde na Cala Montgó, no município de L'Escala, que é bonita mas não tanto. Como não tínhamos mais nada para fazer nesse dia, ficamos descansando na praia e caminhando pelos rochedos em volta.
Quando começou a anoitecer fomos para Empuriabrava, onde dormimos na casa do nosso amigo do Couchsurfing.
24/10 - Empuriabrava - Península do Cap de Creus - cidades medievais do interior - Banyoles
Saímos cedo de Empuriabrava (nada para fazer na cidade, foi apenas uma base pois estava no nosso caminho) em direção ao Cap de Creus. No caminho paramos para tomar café da manhã em Cadaqués, uma cidade portuária (nada de mais).
O Cap de Creus é sensacional! Você chega de carro até o final da estrada (com inúmeras paradas para fotos) e estaciona junto ao farol (gratuito). A partir daí, há várias trilhas que seguem pelas montanhas pedregosas até as praias. Nós fizemos algumas, mas já adianto que, se você não vai entrar na água nem ficar tomando sol, não vale o esforço de descer até as praias - a cor da água é muito mais bonita vista de cima.
Depois de caminhar bastante pelos rochedos perto do farol, voltamos 2km com o carro até a Paratge de Tudela, de onde sai um caminho para a Cala Culleró. Todo o caminho é largo e asfaltado e pode ser percorrido de carro facilmente - porém, o portão estava fechado no dia em que fomos, por isso tivemos que deixar o carro na frente do portão e fazer tudo a pé (4,5km ida e volta).
No total, ficamos cerca de 3h no Cap de Creus, e foi tempo suficiente para aproveitar muito.
Fomos então para El Port de la Selva (outra cidade portuária, igual a Cadaqués) e em seguida para Llançà, onde conhecemos a Platja Cau del Llop, a apenas 7km da fronteira com a França, outra das praias mais bonitas que visitamos.
Essa foi a última praia que visitamos na Costa Brava. Já passava das 14h e fomos então conhecer algumas cidades medievais do interior. A primeira, e mais bonita, foi Besalú, famosa por sua imensa ponte. Estacionamos com facilidade perto do centro histórico e demos um passeio de 1h30 com um mapa na mão, conhecendo o centro e depois o parque com o lago, descendo a escadaria da ponte.
Seguimos menos de 15min na estrada e fomos para Castelfollit de la Roca, um vilarejo minúsculo erguido sobre um enorme rochedo. Antes de chegar lá, vindos de Besalú, paramos no acostamento da estrada para tirar essas fotos, do povoado visto de longe (infelizmente o sol, que já estava muito baixo, não favoreceu muito):
Depois, subimos de carro até a "cidade" e andamos por toda a rua principal até a igreja, que dá direto para o abismo. Não espere muita coisa do passeio pela cidade em si, que pode ser conhecida em meia hora. É um vilarejo antigo como qualquer outro - o que é mais legal mesmo é ver Castelfollit de longe.
Nossa próxima parada seria na cidade vizinha, Sant Joan les Fonts, a apenas 3km de distância, porém esquecemos(!!!) de ir até lá e fizemos a curva para o sul indo direto para Santa Pau.
Em Santa Pau não chegamos a entrar no centro, pois estávamos meio sem tempo - nos contentamos com a vista da cidade velha a partir de um mirante perto da estrada principal.
Dirigimos mais 3km e entramos na estradinha secundária que leva a um conjunto de cachoeiras, o Salt de Can Batlle (NADA turístico, nem os moradores da região conhecem). Estacionamos o carro no fim da estrada e fizemos a trilha de 10-15min (só ida) até as cachoeiras.
Finalmente, seguimos para Banyoles, onde estacionamos junto ao lago da cidade e fomos presenteados com uma das paisagens mais bonitas de toda a nossa viagem: um entardecer que fechou com chave de ouro a nossa breve passagem pela Costa Brava. Ficamos com pena de termos chegado lá tão tarde (por volta das 18h30), mas agradecidos por termos nos esquecido de ir até San Joan les Fonts, o que faria com que tivéssemos nos atrasado ainda mais. E mais agradecidos ainda por termos postado essas fotos no Facebook, o que fez com que elas se salvassem:
Depois de uma longa caminhada ao redor do lago, quando já era noite fechada, fomos dormir na casa da nossa amiga do Couchsurfing no centro de Banyoles.
25/10 - Banyoles - Girona
Acordamos cedo e fomos direto para o aeroporto de Girona (25min de Banyoles). Pegamos o voo das 11h05 para Memmingen, na Alemanha, e continuamos nossa viagem por lá.
No próximo post, nosso roteiro de 12 dias pelo Tirol, conhecendo as paisagens mais bonitas entre a Alemanha e a Áustria!
Começamos o dia explorando as melhores praias de Blanes, cidade vizinha a Lloret de Mar, começando pela Cala Sant Francesc, onde caminhamos e entramos no mar.
Em seguida, queríamos encontrar a Cala de S'Agulla, que fica bem ao lado da Cala Sant Francesc mas é completamente desconhecida por todos (inclusive por quem mora lá), pelo menos por esse nome. Depois de perguntarmos para uma dezena de pessoas, descobrimos que não se pode chegar de carro até essa praia - teríamos que escalar uns rochedos partindo de Sant Francesc. Como o caminho parecia perigosíssimo, achamos melhor pular a Cala S'Agulla e partir direto para o nosso próximo destino: um conjunto de 2 praias que ficam juntas (têm o mesmo acesso): Cala Treumal e Cala Santa Cristina, onde também tomamos um ótimo banho de mar.
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| Antes da pedra, Cala Treumal - depois, Cala Santa Cristina |
Voltando para Lloret, fomos à Cala Sa Boadella (tem que fazer uma trilha leve para descer até a praia).
Depois, deixamos o carro na casa onde estávamos hospedados, na Platja de Fenals, e seguimos para uma longa caminhada. Primeiro fomos até o calçadão de Lloret de Mar, onde fica a praia principal e vários bares e restaurantes. Seguindo sempre, chegamos até a maior atração da cidade: o Castell d'en Plaja.
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| O começo do Camí de Ronda, por trás do castelo |
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| Camí de Ronda - Fonte: Geocaching |
Para voltar à Platja de Fenals, à noite, fomos pelo meio do centro (a primeira rua paralela ao calçadão), bem movimentado e cheio de lojas e restaurantes - talvez porque fosse sábado.
Chegamos bem tarde em casa, e quando terminamos de jantar (quase meia-noite) pegamos o carro e fomos até Tossa de Mar, a 13km de Lloret. Na manhã seguinte passaríamos de novo por Tossa, seguindo nosso roteiro, porém queríamos conhecer a cidade também à noite. Caminhamos pelo calçadão e fomos até a fortaleza medieval que fica à beira-mar (entrada gratuita). Como estava escuro, deixamos para subir os infinitos degraus na manhã seguinte, pois à noite não veríamos nada lá de cima.
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| Tossa de Mar, inteiramente vazia à 1h da manhã |
O ideal teria sido dormir essa noite já em Tossa, porém não encontramos ninguém do Couchsurfing que pudesse nos hospedar por lá, então o jeito foi voltar os 13km até Lloret (o que também não foi um grande problema).
22/10 - Praias entre Lloret de Mar e Calella de Palafrugell + Sierra de las Gabarras
Começamos o dia indo de novo até Tossa de Mar, com uma parada no meio do caminho em um mirante da Cala Llevadó.
Em Tossa, subimos todos os degraus e andamos por todos os caminhos possíveis da ruína da fortaleza, o que nos tomou cerca de 2h.
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| Fonte: Right Spain |
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| No topo da fortaleza - Fonte: Wikipedia |
Saindo de lá, fomos para Cala Pola (uma praia "normal") e depois para Canyet de Mar, que foi um dos pontos mais altos da nossa viagem pela Costa Brava.
Continuando nosso caminho, atravessamos a cidade "grande" de Sant Feliu de Guíxols (nada para ver) e fomos para a Platja d'Aro - também nada de mais, é uma praia bem urbana e com um grande e movimentado calçadão, no domingo.
Em seguida, fomos para Palamós, onde conhecemos as praias do leste e fizemos outro trecho do Camí de Ronda: fomos a pé, por um caminho costeiro de terra batida e entre árvores enormes, da Cala de la Fosca até a Cala S'Alguer.
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| Cala S'Alguer, em Palamós - Fonte: Booking.com |
Por fim, seguimos para Calella de Palafrugell, um dos lugares mais turísticos da Costa Brava, mas que nós não achamos nada de espetacular. Caminhamos pelo pequeno calçadão e fomos também na parte alta, para ter a vista cartão-postal da cidade:
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| Fonte: Dreamstime.com |
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| Fonte: Catalonia & Valencia |
À noite, fomos para a casa da nossa amiga do Couchsurfing, no povoado de Esclanyà, a 10min de carro de Calella. Ela então nos levou para um churrasco com seus amigos em uma Carbonera na Sierra de las Gabarras, a 1h de Esclanyà, onde estava fazendo um frio absurdo de quase 0 graus, contrastando com a temperatura amena do litoral. Antigamente, esse lugar era essencial para a fabricação do carvão, e os homens encarregados desse serviço tinham de passar a noite inteira sozinhos no local, isolados. Por isso, os habitantes da região desenvolveram o costume de chamar os amigos e se reunir na Carbonera à noite, para que pudessem distrair um pouco os trabalhadores. Hoje em dia o carvão não é mais produzido lá, mas, pensando em reviver a tradição, os moradores da região tiveram a iniciativa de "reativar" a Carbonera de Gabarras durante 2 semanas a cada ano, sempre em outubro/novembro. E durante essas 2 semanas, diariamente, grupos de amigos se reúnem lá para jantar e se divertir. Leia mais sobre isso nesse link.
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| Carbonera - Fonte: La Vanguardia |
23/10 - Praias entre Calella de Palafrugell e Platja de l'Illa Roja - Pals - Cala Montgó - Empuriabrava
Saímos de Esclanyà e fomos conhecer a praia vizinha a Calella de Palafrugell: Llafranc, que não tem maiores atrativos.
Depois, seguimos para o norte e fomos conhecendo todas as praias: Tamariu (a mais bonita do dia), Cala Aiguablava (é uma descida terrível até a praia pelo meio do mato, não vale a pena) e Cala Fornells. Essa última, se você procura pelas imagens do google, aparecem imagens muito interessantes de uma piscina num rochedo, porém procuramos bastante e não achamos essa piscina - provavelmente é privada e não se tem acesso.
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| Trampolim em Tamariu |
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| Piscina em Cala Fornells - não vá atrás dela! - Fonte: TripAdvisor |
Em seguida fomos para Sa Riera e finalmente para a Platja de l'Illa Roja, onde chegamos pelas 13h e quase já não havia mais sol.
Depois da Platja de l'Illa Roja, abandonamos o litoral e seguimos viagem pelo interior, pois nosso próximo destino seria Pals, um pequeno vilarejo medieval que é uma das cidades mais bonitas da Espanha, na minha opinião. O estacionamento na entrada da vila é gratuito e em 1h você consegue fazer todo o circuito do centro histórico, que é muito bem organizado e sinalizado com placas. Porém, como nós gostamos muito da cidade, ficamos umas 2h lá, passando por cada rua bem devagar e tirando muitas fotos (perdidas). Ao lado da praça central há um posto de informações turísticas, e a atendente ficou muito surpresa quando dissemos que éramos brasileiros - desde que ela começou a trabalhar ali, apenas um outro casal de brasileiros tinha ido visitar Pals.
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| A nossa única foto de Pals que se salvou |
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| Fonte: Pinterest |
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| Fonte: Pinterest |
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| Não é montagem nem photoshop: Pals é bem assim! Fonte: pinterest.es |
Saímos de Pals e já voltamos para o litoral: passamos o resto da tarde na Cala Montgó, no município de L'Escala, que é bonita mas não tanto. Como não tínhamos mais nada para fazer nesse dia, ficamos descansando na praia e caminhando pelos rochedos em volta.
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| Cala Montgó - Fonte: Pinterest |
Quando começou a anoitecer fomos para Empuriabrava, onde dormimos na casa do nosso amigo do Couchsurfing.
24/10 - Empuriabrava - Península do Cap de Creus - cidades medievais do interior - Banyoles
Saímos cedo de Empuriabrava (nada para fazer na cidade, foi apenas uma base pois estava no nosso caminho) em direção ao Cap de Creus. No caminho paramos para tomar café da manhã em Cadaqués, uma cidade portuária (nada de mais).
O Cap de Creus é sensacional! Você chega de carro até o final da estrada (com inúmeras paradas para fotos) e estaciona junto ao farol (gratuito). A partir daí, há várias trilhas que seguem pelas montanhas pedregosas até as praias. Nós fizemos algumas, mas já adianto que, se você não vai entrar na água nem ficar tomando sol, não vale o esforço de descer até as praias - a cor da água é muito mais bonita vista de cima.
Depois de caminhar bastante pelos rochedos perto do farol, voltamos 2km com o carro até a Paratge de Tudela, de onde sai um caminho para a Cala Culleró. Todo o caminho é largo e asfaltado e pode ser percorrido de carro facilmente - porém, o portão estava fechado no dia em que fomos, por isso tivemos que deixar o carro na frente do portão e fazer tudo a pé (4,5km ida e volta).
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| Caminho para Cala Culleró |
No total, ficamos cerca de 3h no Cap de Creus, e foi tempo suficiente para aproveitar muito.
Fomos então para El Port de la Selva (outra cidade portuária, igual a Cadaqués) e em seguida para Llançà, onde conhecemos a Platja Cau del Llop, a apenas 7km da fronteira com a França, outra das praias mais bonitas que visitamos.
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| Cau del Llop - Fonte: inforural.com |
Essa foi a última praia que visitamos na Costa Brava. Já passava das 14h e fomos então conhecer algumas cidades medievais do interior. A primeira, e mais bonita, foi Besalú, famosa por sua imensa ponte. Estacionamos com facilidade perto do centro histórico e demos um passeio de 1h30 com um mapa na mão, conhecendo o centro e depois o parque com o lago, descendo a escadaria da ponte.
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| Fonte: ru.123rf.com |
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| Fonte: Girorooms Travel |
Seguimos menos de 15min na estrada e fomos para Castelfollit de la Roca, um vilarejo minúsculo erguido sobre um enorme rochedo. Antes de chegar lá, vindos de Besalú, paramos no acostamento da estrada para tirar essas fotos, do povoado visto de longe (infelizmente o sol, que já estava muito baixo, não favoreceu muito):
Depois, subimos de carro até a "cidade" e andamos por toda a rua principal até a igreja, que dá direto para o abismo. Não espere muita coisa do passeio pela cidade em si, que pode ser conhecida em meia hora. É um vilarejo antigo como qualquer outro - o que é mais legal mesmo é ver Castelfollit de longe.
Nossa próxima parada seria na cidade vizinha, Sant Joan les Fonts, a apenas 3km de distância, porém esquecemos(!!!) de ir até lá e fizemos a curva para o sul indo direto para Santa Pau.
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| Sant Joan les Fonts, que nós não conhecemos - Fonte: Wikimedia Commons |
Em Santa Pau não chegamos a entrar no centro, pois estávamos meio sem tempo - nos contentamos com a vista da cidade velha a partir de um mirante perto da estrada principal.
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| Santa Pau - Fonte: trekearth.com |
Dirigimos mais 3km e entramos na estradinha secundária que leva a um conjunto de cachoeiras, o Salt de Can Batlle (NADA turístico, nem os moradores da região conhecem). Estacionamos o carro no fim da estrada e fizemos a trilha de 10-15min (só ida) até as cachoeiras.
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| Fonte: Gorgues de la Garrotxa |
Finalmente, seguimos para Banyoles, onde estacionamos junto ao lago da cidade e fomos presenteados com uma das paisagens mais bonitas de toda a nossa viagem: um entardecer que fechou com chave de ouro a nossa breve passagem pela Costa Brava. Ficamos com pena de termos chegado lá tão tarde (por volta das 18h30), mas agradecidos por termos nos esquecido de ir até San Joan les Fonts, o que faria com que tivéssemos nos atrasado ainda mais. E mais agradecidos ainda por termos postado essas fotos no Facebook, o que fez com que elas se salvassem:
Depois de uma longa caminhada ao redor do lago, quando já era noite fechada, fomos dormir na casa da nossa amiga do Couchsurfing no centro de Banyoles.
25/10 - Banyoles - Girona
Acordamos cedo e fomos direto para o aeroporto de Girona (25min de Banyoles). Pegamos o voo das 11h05 para Memmingen, na Alemanha, e continuamos nossa viagem por lá.
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No próximo post, nosso roteiro de 12 dias pelo Tirol, conhecendo as paisagens mais bonitas entre a Alemanha e a Áustria!
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