No último post, publiquei o nosso roteiro de 3 semanas pela Romênia. De lá, embarcamos para a Bélgica e vamos aproveitar para conhecer também Luxemburgo (sempre é bom conquistar mais um território) e um pedacinho da França, perto da fronteira com esses países.
Fazia tempo que eu queria visitar com calma essa região da Europa - já conheci todos os países ao redor, mas nunca pisei na Bélgica nem em Luxemburgo. Como expliquei no post anterior, as passagens da Romênia para Charleroi (Bélgica) com a Ryanair são muito baratas, então decidimos aproveitar essa oportunidade perfeita e fazer os 2 roteiros numa viagem só.
E que meio de transporte vamos usar?
Todos as opiniões que lemos na internet, principalmente as de brasileiros, apontam para a solução mais óbvia: fazer um roteiro de trem. Eu não tenho nada pessoal contra trens, mas sinceramente nunca entendi essa fixação que as pessoas têm em relacionar uma viagem à Europa com trens. Eles podem até ser confortáveis e mais rápidos que os ônibus - porém, para quem quer economizar, o trem deve sempre ser a ÚLTIMA alternativa a ser considerada. Esteja certo de que qualquer outro meio de transporte hoje em dia é mais barato que trem, em quase qualquer lugar do mundo: ônibus, carro, avião ou até mesmo um cruzeiro de navio (sim!). Se você viaja com pouco dinheiro, procure sempre optar por esses meios de transporte.
E que meio de transporte vamos usar?
Todos as opiniões que lemos na internet, principalmente as de brasileiros, apontam para a solução mais óbvia: fazer um roteiro de trem. Eu não tenho nada pessoal contra trens, mas sinceramente nunca entendi essa fixação que as pessoas têm em relacionar uma viagem à Europa com trens. Eles podem até ser confortáveis e mais rápidos que os ônibus - porém, para quem quer economizar, o trem deve sempre ser a ÚLTIMA alternativa a ser considerada. Esteja certo de que qualquer outro meio de transporte hoje em dia é mais barato que trem, em quase qualquer lugar do mundo: ônibus, carro, avião ou até mesmo um cruzeiro de navio (sim!). Se você viaja com pouco dinheiro, procure sempre optar por esses meios de transporte.
O meu jeito preferido de viajar é sem dúvida de carro (uma ironia, porque eu não gosto de dirigir), e foi por ele que optamos na Bélgica: total flexibilidade, muito conforto, quase nada de perrengue e - sim! - preços baixos. É uma pena que pouca gente saiba como custa barato alugar um carro em quase qualquer país da Europa - basta ter paciência e dedicação para pesquisar as melhores tarifas.
Alugando o carro
Alugando o carro
Depois de muita procura, nós reservamos o carro com a companhia Europcar (minha primeira vez com essa locadora), através do site de sempre: o Economy Car Rentals (o mesmo da Romênia).
Falando desse site, via de regra ele é o mais barato - inclusive, o valor sai bem mais em conta reservando por ele do que se você alugar direto com as locadoras, sem intermediários (embora isso não faça o menor sentido). Eu já aluguei carro pelo Economy na Bósnia, na Eslovênia e na ilha de Mallorca - e só nessa última tive um problema (contornável), que relatei neste post (roubada nº 1). O atendimento deles via e-mail é bom: em geral respondem prontamente e esclarecem qualquer dúvida.
Para o período total da locação (10 dias), o valor foi de 6 euros (já descontados no cartão de crédito) + 139,21 euros a serem pagos localmente, na retirada do veículo. Todas as taxas possíveis já estão inclusas neste valor. Por coincidência, é só 1 euro a menos do que pagaremos pelo carro da Romênia - a diferença é que lá vamos ficar mais que o dobro do tempo! Essa reserva pode ser cancelada gratuitamente até um dia antes do início da locação, e nesse caso inclusive a taxa cobrada no cartão será devolvida - dessa forma, podemos seguir pesquisando os preços e, se acharmos algo melhor, cancelamos tudo e reservamos de novo.
O valor de aluguel de carro na Bélgica é relativamente caro, se comparado a outros países. Você pagaria mais barato, pelo mesmo período, em qualquer país do leste europeu, na Espanha, em Portugal, na Irlanda, em Malta e em Milão, por exemplo. Mas, se fizéssemos o mesmo roteiro belga de trem ou ônibus, gastaríamos muito mais, mesmo levando em conta a despesa com combustível (isso sem falar em outras vantagens, como parar em pequenas cidades onde jamais chegaríamos facilmente com transporte público). Outra notícia boa para os motoristas é que não há pedágio nem "vinheta" na Bélgica.
Pela primeira vez em uma viagem, vai acontecer de retirarmos o carro em um local (aeroporto de Charleroi) e devolvermos em outro (aeroporto de Bruxelas/Zaventem). Até hoje eu sempre aluguei e retornei no mesmo lugar, pois costuma ser muito mais barato - porém, a Europcar estranhamente não cobra nenhuma taxa para "one-way rental" (trajeto não-circular), então achamos melhor devolver em Zaventem porque as passagens de saída da Bélgica estavam mais baratas desse aeroporto.
Providências prévias para um roteiro de carro em cidades grandes
Falando desse site, via de regra ele é o mais barato - inclusive, o valor sai bem mais em conta reservando por ele do que se você alugar direto com as locadoras, sem intermediários (embora isso não faça o menor sentido). Eu já aluguei carro pelo Economy na Bósnia, na Eslovênia e na ilha de Mallorca - e só nessa última tive um problema (contornável), que relatei neste post (roubada nº 1). O atendimento deles via e-mail é bom: em geral respondem prontamente e esclarecem qualquer dúvida.
Para o período total da locação (10 dias), o valor foi de 6 euros (já descontados no cartão de crédito) + 139,21 euros a serem pagos localmente, na retirada do veículo. Todas as taxas possíveis já estão inclusas neste valor. Por coincidência, é só 1 euro a menos do que pagaremos pelo carro da Romênia - a diferença é que lá vamos ficar mais que o dobro do tempo! Essa reserva pode ser cancelada gratuitamente até um dia antes do início da locação, e nesse caso inclusive a taxa cobrada no cartão será devolvida - dessa forma, podemos seguir pesquisando os preços e, se acharmos algo melhor, cancelamos tudo e reservamos de novo.
O valor de aluguel de carro na Bélgica é relativamente caro, se comparado a outros países. Você pagaria mais barato, pelo mesmo período, em qualquer país do leste europeu, na Espanha, em Portugal, na Irlanda, em Malta e em Milão, por exemplo. Mas, se fizéssemos o mesmo roteiro belga de trem ou ônibus, gastaríamos muito mais, mesmo levando em conta a despesa com combustível (isso sem falar em outras vantagens, como parar em pequenas cidades onde jamais chegaríamos facilmente com transporte público). Outra notícia boa para os motoristas é que não há pedágio nem "vinheta" na Bélgica.
Pela primeira vez em uma viagem, vai acontecer de retirarmos o carro em um local (aeroporto de Charleroi) e devolvermos em outro (aeroporto de Bruxelas/Zaventem). Até hoje eu sempre aluguei e retornei no mesmo lugar, pois costuma ser muito mais barato - porém, a Europcar estranhamente não cobra nenhuma taxa para "one-way rental" (trajeto não-circular), então achamos melhor devolver em Zaventem porque as passagens de saída da Bélgica estavam mais baratas desse aeroporto.
Providências prévias para um roteiro de carro em cidades grandes
O preço do aluguel é ótimo, a flexibilidade é excelente, ok - mas nem tudo são flores ao dirigir por essas bandas. Ao contrário do nosso roteiro mais bucólico na Romênia, aqui são praticamente só zonas urbanas, e não vai ter aquela moleza de estacionar o carro em qualquer lugar, descer, tirar uma foto, entrar de novo no carro e seguir viagem. As áreas centrais das cidades que vamos conhecer são, em geral, de exclusividade dos pedestres - e estacionar perto do centro é um verdadeiro desafio: poucos conseguem, e quem consegue paga caro por isso.
Pensando nesse obstáculo, eu fiz uma coisa que deu uma trabalheira do cão, mas acredito que vai resolver o nosso problema e nos poupar muito tempo e estresse durante a viagem. Eu procurei estacionamentos gratuitos em todos os lugares por onde vamos passar, e anotei cada endereço para colocar no GPS. Nas cidades onde não encontrei estacionamentos públicos (que foram muitas), vasculhei horas no google street view até achar alguma rua onde eu não enxergasse um parquímetro (confesso que eu me divirto passeando online pelas cidades).
Claro que isso requer muita disposição, mas é o jeito: ano passado, no norte da Espanha, sofremos demais por não termos tido essa ideia (inclusive fomos parados pela polícia por trafegar nas ruas exclusivas de pedestres na cidade-velha de Bilbao, procurando estacionamento sob o comando do GPS), então de agora em diante é tudo esquematizado no papel, nos mínimos detalhes.
Onde ficaremos hospedados?
Assim como na Romênia, vamos ser recebidos por pessoas que conhecemos no Couchsurfing, e já conseguimos hosts para todas as noites.
Pensando nesse obstáculo, eu fiz uma coisa que deu uma trabalheira do cão, mas acredito que vai resolver o nosso problema e nos poupar muito tempo e estresse durante a viagem. Eu procurei estacionamentos gratuitos em todos os lugares por onde vamos passar, e anotei cada endereço para colocar no GPS. Nas cidades onde não encontrei estacionamentos públicos (que foram muitas), vasculhei horas no google street view até achar alguma rua onde eu não enxergasse um parquímetro (confesso que eu me divirto passeando online pelas cidades).
Claro que isso requer muita disposição, mas é o jeito: ano passado, no norte da Espanha, sofremos demais por não termos tido essa ideia (inclusive fomos parados pela polícia por trafegar nas ruas exclusivas de pedestres na cidade-velha de Bilbao, procurando estacionamento sob o comando do GPS), então de agora em diante é tudo esquematizado no papel, nos mínimos detalhes.
Onde ficaremos hospedados?
Assim como na Romênia, vamos ser recebidos por pessoas que conhecemos no Couchsurfing, e já conseguimos hosts para todas as noites.
No post sobre a Romênia eu disse que, se você está com orçamento apertado e não é fã do Couchsurfing, pode tranquilamente optar por pousadas baratas. Na Bélgica, e principalmente em Luxemburgo, isso já não é possível: ou é couch, ou é abrir o bolso sem dó nem piedade - uma cama em dormitório compartilhado já custa uma fortuna! Por isso nós montamos um roteiro prévio, mas, se não conseguíssemos hosts nas cidades programadas, teríamos que mudar o itinerário. Felizmente conhecemos pessoas muito legais em todas as cidades que queríamos (inclusive uma das hosts é romena!), e pudemos assim manter exatamente o roteiro original.
Qual a melhor época do ano para conhecer esses países?
Todos dizem que é o verão, o outono ou a primavera.
É unânime que o inverno (frio+chuva) é a pior época, mas não adianta: nós gostamos de frio, e novembro/dezembro para nós é a época ideal para fugir do verão no Brasil, sem perder os meses de praia. Além disso, é a mais baixa temporada na Europa, e tudo está vazio, o trânsito está tranquilo e os preços estão baixos. Sem falar que vamos ter a chance de conhecer os famosos Mercados de Natal europeus, que são uma atração à parte e funcionam a partir do dia 20/11 nas praças centrais de quase todas as cidades que vamos visitar.
A parte ruim é que vamos deixar de conhecer a Floresta de Hallerbos, que é muito bonita na primavera, pois fica tomada por uma flor chamada jacinto, mas nas outras estações é apenas uma floresta comum.
Roteiro de 10 noites / 9 dias inteiros - Bélgica, Luxemburgo e França
*Roteiro já atualizado, depois da viagem!
25/11 - Chegada em Charleroi
(Bélgica) às 22h50 - retirada do carro
26/11 - Charleroi - 30' - Namur - 1h - Givet (França) - 30' - Dinant (Bélgica)
27/11 - Dinant - 15' - Castle of Vêves - 1h55 - Metz (França)
28/11 - Metz - 1h05 - Luxemburgo City - 30' - Echternach (Luxemburgo)
29/11 - Echternach: Müllerthal Trail - trilhas pelas cidades de Berdorf e Consdorf / Schiessentümpel Waterfall
30/11 - Echternach - 15’ - Beaufort –25’ – Vianden - 2h - Doorkijkkerk (voltando para a Bélgica) – 55’ – Leuven
1/12 - Leuven – 35’ – Mechelen – 30' - Antuérpia
2/12 – Antuérpia – 30' - Ravenhof Castle e Putte (Holanda) 1h - Gante – 40’ – Bruges
3/12 – Bruges (bate-volta a Oostende - pôr do sol no mar)
4/12 – Bruges – 1h10 - Bruxelas
5/12 - Bruxelas - 15' - Zaventem Airport - devolver o carro - voo às 6h20 para Madrid
E depois do dia 5 a nossa saga continua - no próximo post, o roteiro que faremos na Andalusia (região do sul da Espanha), onde vamos passar os últimos dias da viagem!
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