Entre outubro e novembro/17, fizemos uma viagem de 12 dias pelas regiões da Bavária, na Alemanha, e do Tirol, na Áustria, que eu considero um dos destinos mais bonitos do mundo. Apesar de serem regiões de 2 países diferentes, elas estão grudadas geográfica e culturalmente, já que os bávaros têm muito mais em comum com os tiroleses do que com os alemães de outras regiões.
Como é viajar de carona entre a Áustria e a Alemanha
Como nós tínhamos 12 dias para rodar por uma área não muito grande, e os deslocamentos não seriam longos, decidimos fazer tudo de carona. Já tínhamos viajado da mesma forma em vários outros países, inclusive no mais violento de todos (Brasil), e sempre havíamos tido as melhores experiências possíveis. Acreditando que o povo europeu (em especial o alemão) tem mente aberta e tradição em pedir (e dar) carona na estrada, chegamos lá com a melhor da expectativas. E o tombo foi grande!
Não recomendo jamais que se viaje pelo Tirol ou pela Bavária de carona. Mesmo na melhor das condições de caroneiros (casal, aparência inofensiva, limpos, sem bagagem), nosso deslocamento foi uma luta diária. Enquanto no Marrocos era sempre o primeiro ou o segundo carro que parava para nós, no Tirol podia muito bem passar uma centena de veículos sem que nenhum parasse - e muitos ainda nos olhavam dando risada, ou dando tchauzinho com a mão, debochando da nossa situação. E algumas vezes abordamos pessoas que estavam entrando no carro e perguntamos com toda a educação possível se elas poderiam nos levar até certo ponto (nunca muito longe, pois tudo era bem perto), e a resposta quase sempre era simplesmente "não", sem desculpas, sem explicaões. Eu não sabia se ficava mais triste por nós ou por eles.
Quando um carro finalmente parava, era 90% de certeza que se tratava de um estrangeiro, ou de um alemão do norte. Claro que houve exceções, e reconheço que alguns tiroleses e bávaros foram muito solidários e simpáticos conosco, concordando que aquela região é uma das piores do mundo para se tentar uma carona. Eles dizem que as pessoas têm medo de parar o carro para desconhecidos - ainda bem que esse medo é só deles, pois em qualquer outro lugar do mundo nos viramos muito bem de carona.
E como foi então que conseguimos que a nossa viagem fosse um sucesso? Unicamente porque temos MUITA sorte. Usamos o Couchsurfing para conhecer pessoas e ficar hospedados na casa delas, e essas poucas pessoas foram tão, mas tão especiais que, apesar de todo o sufoco que passamos, não conseguimos sair de lá com uma má impressão do povo. Sabendo da situação difícil das caronas, os nossos anfitriões se mobilizaram e formaram uma rede em que cada um nos levava de carro até um ponto, onde o outro podia nos buscar. Se por qualquer motivo eles não podiam, chamavam amigos para fazer isso. Dessa forma, com exceção de apenas 1 dia (só porque o carro da pessoa estava na oficina), conseguimos que todos os nossos deslocamentos de uma cidade-base para outra (o que envolvia carregar a nossa bagagem) fossem organizados pelos nossos amigos do Couchsurfing. Teve um dia em que a mobilização foi tão grande que um anfitrião nos levou até um ponto, onde uma amiga de outra anfitriã nos buscou e nos levou a um hospital, onde trabalhava a mãe da anfitriã, que nos levou até o nosso destino depois do expediente.
Essas caronas sofridas que eu mencionei, então, acabaram sendo sempre para alguns bate-voltas que fizemos (quando nossos amigos não podiam nos ajudar), por isso estávamos sempre sem bagagem. Conseguimos nos virar porque tínhamos bastante tempo para conhecer cada lugar - mas, se estivéssemos de carro, teríamos conseguido conhecer muito mais e aproveitar melhor os nossos dias. E teríamos poupado nossas pernas de muitos deslocamentos que tivemos que fazer a pé (como uma subida acentuada de 2km até Leutascher Geisterklamm, por uma estradinha única em que passaram diversos carros, com motoristas rindo da nossa cara).
A minha conclusão sobre isso, especialmente com relação aos austríacos, é que não se trata apenas de as pessoas dessa região serem "fechadas", ou de terem medo de parar o carro para desconhecidos. A verdade é que eles não querem incentivar o turismo, para que o Tirol se mantenha um paraíso exclusivo do seu povo. Prova disso é que fizemos diversas trilhas para lugares espetaculares, onde não há a menor sinalização para turistas - placas em inglês, então, acho que eu encontro mais em Porto Alegre do que lá. E eles mesmos admitem que de fato essa é a finalidade: eles querem evitar o turismo, para preservar a natureza da região (só é engraçado que eles podem fazer todas as trilhas e caminhar por tudo, mas pessoas de outra nacionalidade não).
Deu para notar bem, nesses 12 dias, que o Tirol e a Bavária podem até ser receptivos com os turistas gastadores - quem vai para lá e come nos restaurantes caros, fica nos resorts de montanha e vai esquiar. Mas gente como nós, que se hospeda na casa das pessoas de graça, só compra comida no supermercado para fazer em casa e se desloca de carona, é entendida como turista sanguessuga, que só quer usufruir de tudo sem deixar nada em troca, e isso é uma coisa que enfurece o povo de lá. E essa falta de receptividade se nota, por exemplo, quando entramos em alguma cafeteria e pedimos para encher a nossa garrafa de água da torneira, e a resposta é: aqui nós vendemos água, não damos.
Tudo isso para dizer: se você vai para o Tirol e para a Bavária, alugue um carro!
Roteiro de 12 dias
Clique aqui para abrir o mapa e ver de perto cada lugar.
25/10 - Memmingen
Como é viajar de carona entre a Áustria e a Alemanha
Como nós tínhamos 12 dias para rodar por uma área não muito grande, e os deslocamentos não seriam longos, decidimos fazer tudo de carona. Já tínhamos viajado da mesma forma em vários outros países, inclusive no mais violento de todos (Brasil), e sempre havíamos tido as melhores experiências possíveis. Acreditando que o povo europeu (em especial o alemão) tem mente aberta e tradição em pedir (e dar) carona na estrada, chegamos lá com a melhor da expectativas. E o tombo foi grande!
Não recomendo jamais que se viaje pelo Tirol ou pela Bavária de carona. Mesmo na melhor das condições de caroneiros (casal, aparência inofensiva, limpos, sem bagagem), nosso deslocamento foi uma luta diária. Enquanto no Marrocos era sempre o primeiro ou o segundo carro que parava para nós, no Tirol podia muito bem passar uma centena de veículos sem que nenhum parasse - e muitos ainda nos olhavam dando risada, ou dando tchauzinho com a mão, debochando da nossa situação. E algumas vezes abordamos pessoas que estavam entrando no carro e perguntamos com toda a educação possível se elas poderiam nos levar até certo ponto (nunca muito longe, pois tudo era bem perto), e a resposta quase sempre era simplesmente "não", sem desculpas, sem explicaões. Eu não sabia se ficava mais triste por nós ou por eles.
Quando um carro finalmente parava, era 90% de certeza que se tratava de um estrangeiro, ou de um alemão do norte. Claro que houve exceções, e reconheço que alguns tiroleses e bávaros foram muito solidários e simpáticos conosco, concordando que aquela região é uma das piores do mundo para se tentar uma carona. Eles dizem que as pessoas têm medo de parar o carro para desconhecidos - ainda bem que esse medo é só deles, pois em qualquer outro lugar do mundo nos viramos muito bem de carona.
E como foi então que conseguimos que a nossa viagem fosse um sucesso? Unicamente porque temos MUITA sorte. Usamos o Couchsurfing para conhecer pessoas e ficar hospedados na casa delas, e essas poucas pessoas foram tão, mas tão especiais que, apesar de todo o sufoco que passamos, não conseguimos sair de lá com uma má impressão do povo. Sabendo da situação difícil das caronas, os nossos anfitriões se mobilizaram e formaram uma rede em que cada um nos levava de carro até um ponto, onde o outro podia nos buscar. Se por qualquer motivo eles não podiam, chamavam amigos para fazer isso. Dessa forma, com exceção de apenas 1 dia (só porque o carro da pessoa estava na oficina), conseguimos que todos os nossos deslocamentos de uma cidade-base para outra (o que envolvia carregar a nossa bagagem) fossem organizados pelos nossos amigos do Couchsurfing. Teve um dia em que a mobilização foi tão grande que um anfitrião nos levou até um ponto, onde uma amiga de outra anfitriã nos buscou e nos levou a um hospital, onde trabalhava a mãe da anfitriã, que nos levou até o nosso destino depois do expediente.
Essas caronas sofridas que eu mencionei, então, acabaram sendo sempre para alguns bate-voltas que fizemos (quando nossos amigos não podiam nos ajudar), por isso estávamos sempre sem bagagem. Conseguimos nos virar porque tínhamos bastante tempo para conhecer cada lugar - mas, se estivéssemos de carro, teríamos conseguido conhecer muito mais e aproveitar melhor os nossos dias. E teríamos poupado nossas pernas de muitos deslocamentos que tivemos que fazer a pé (como uma subida acentuada de 2km até Leutascher Geisterklamm, por uma estradinha única em que passaram diversos carros, com motoristas rindo da nossa cara).
A minha conclusão sobre isso, especialmente com relação aos austríacos, é que não se trata apenas de as pessoas dessa região serem "fechadas", ou de terem medo de parar o carro para desconhecidos. A verdade é que eles não querem incentivar o turismo, para que o Tirol se mantenha um paraíso exclusivo do seu povo. Prova disso é que fizemos diversas trilhas para lugares espetaculares, onde não há a menor sinalização para turistas - placas em inglês, então, acho que eu encontro mais em Porto Alegre do que lá. E eles mesmos admitem que de fato essa é a finalidade: eles querem evitar o turismo, para preservar a natureza da região (só é engraçado que eles podem fazer todas as trilhas e caminhar por tudo, mas pessoas de outra nacionalidade não).
Deu para notar bem, nesses 12 dias, que o Tirol e a Bavária podem até ser receptivos com os turistas gastadores - quem vai para lá e come nos restaurantes caros, fica nos resorts de montanha e vai esquiar. Mas gente como nós, que se hospeda na casa das pessoas de graça, só compra comida no supermercado para fazer em casa e se desloca de carona, é entendida como turista sanguessuga, que só quer usufruir de tudo sem deixar nada em troca, e isso é uma coisa que enfurece o povo de lá. E essa falta de receptividade se nota, por exemplo, quando entramos em alguma cafeteria e pedimos para encher a nossa garrafa de água da torneira, e a resposta é: aqui nós vendemos água, não damos.
Tudo isso para dizer: se você vai para o Tirol e para a Bavária, alugue um carro!
Roteiro de 12 dias
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25/10 - Memmingen
Memmingen é a principal porta de entrada do sul da Alemanha para quem viaja com a Ryanair, já que Munique não é atendida pela companhia. Nós chegamos lá vindos de Girona (Espanha), por volta das 12h30, e fomos direto para a casa do nosso amigo do Couchsurfing.
Depois do nosso primeiro almoço alemão, ele nos emprestou bicicletas e passamos o resto do dia passeando pelo centro e pelos parques da pequena cidade, que nos agradou muito. Uma tarde foi mais do que suficiente para ver tudo com bastante calma.
Depois do nosso primeiro almoço alemão, ele nos emprestou bicicletas e passamos o resto do dia passeando pelo centro e pelos parques da pequena cidade, que nos agradou muito. Uma tarde foi mais do que suficiente para ver tudo com bastante calma.
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| Praça central |
26/10 - Memmingen - Füssen
Saímos de manhã cedo de Memmingen em direção a Füssen, na fronteira da Alemanha com a Áustria. Esse foi o único dia em que tivemos de pedir carona com as malas, já que o carro do nosso amigo estava na oficina. Depois de muitos perrengues (um trajeto de 45min levou 4h), chegamos a Füssen pelo meio-dia. Também pegamos bicicletas emprestadas com a nossa amiga do Couchsurfing e fomos conhecer os pontos mais bonitos da cidade.
Füssen foi uma das cidades que mais gostamos em toda a viagem - tanto pela nossa anfitriã, que foi sensacional, quanto pelo lugar em si. Saímos de lá prometendo a nós mesmos que em breve vamos voltar e passar pelo menos um mês em Füssen. Mas, considerando que só tínhamos uma tarde (para conheccer a cidade e os lagos, não os castelos famosos, que ficam em outro vilarejo próximo), até que conseguimos fazer bastante coisa.
Saímos de "casa" e fomos pelo caminho da floresta até os lagos Mittersee e Obersee (bonitos, mas nada de mais). Continuamos pela mesma trilha e chegamos ao lago mais bonito de Füssen: o Alatsee.
Depois de circundar de bicicleta todo o Alatsee, fomos conhecer o Weissensee, um lago bem maior mas não tão bonito.
Em seguida voltamos pela estrada e demos um passeio rápido pelo centro antigo de Füssen.
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| Igreja colorida no centro |
Por fim, já no final da tarde, fomos até as Lech Falls, bem perto do centro (entrada gratuita a todos os mirantes da estrada e à ponte).
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| Vista para o lado oposto ao das Lech Falls |
Nosso plano inicial era conhecer também os lagos Forggensee e Hopfensee, mas infelizmente não tivemos tempo, devido à demora para chegarmos em Füssen de manhã.
27/10 - Füssen - Castelos de Neuschwanstein e Hohenschwangau - Stuibenfälle - Heiterwang
Esse foi o primeiro dia de chuva que pegamos em mais de 1 mês de viagem, e acho que realmente caiu água pelo mês inteiro. A temperatura também despencou - vínhamos pegando uma média de 20°C, e nesse dia a temperatura resolveu ir abaixo de 0°C!
De manhã fomos de Füssen ao vilarejo vizinho de Schwangau, onde fica o complexo turístico dos castelos de Neuschwanstein (o castelo da Cinderela) e Hohenschwangau, e que inclui também o lago Alpsee.
Quanto custa a visita aos castelos: a entrada em cada um deles custa 13 euros, e se você visitar os 2 paga só 25 euros (um grande desconto) - preços de 2017. Se você não fizer questão de entrar e conhecer os castelos por dentro (e a maioria das pessoas fala que realmente não vale a pena, pois as visitas são rápidas e não se vê muito), faça como nós, que só conhecemos eles por fora e não gastamos um centavo! Se você for de carro, também terá que pagar o estacionamento, que é bem caro (algo em torno de 8 euros).
Como se chega aos castelos: para ir ao Castelo de Hohenschwangau basta subir uma grande escadaria, partindo do estacionamento. Já para chegar à atração principal, o Castelo de Neuschwanstein, há 3 jeitos: caminhando (uma subida acentuada de 1,5km, por uma pista pavimentada), com um ônibus especial do parque (não lembro o preço) ou de carruagem. Não recomendo jamais que você use essa última opção, pois é bem mais cara que o ônibus, mais ridícula e principalmente porque sou contra qualquer atração turística que envolva trabalho de animais - no dia em que estivemos lá eles estavam tremendo de frio, debaixo da chuva torrencial, subindo montanha acima puxando um bando de turistas.
Nós começamos o passeio do dia pelo Castelo de Neuschwanstein: subimos caminhando e foi muito tranquilo e agradável, mesmo debaixo do aguaceiro. Depois de passarmos a entrada do castelo, seguimos mais um pouco e chegamos até a Marienbrücke (entrada gratuita), uma ponte de onde se tem a melhor vista do castelo - é de lá que são tiradas as fotos cartão-postal do Neuschwanstein.
Do outro lado da ponte termina a pista asfaltada e começam diversas trilhas pela montanha - nós andamos um pouco por ali e depois voltamos pelo mesmo caminho. Também perto da ponte (mas do lado do castelo) desce um caminho até um rio de águas cristalinas - recomendo bastante essa descida. Só nós 2 estávamos lá (mesmo com milhares de turistas no complexo do castelo) e deu para caminhar ao redor do rio, conhecer a floresta em volta e tirar muitas fotos (mas perdemos todas devido a um problema no celular).
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| Vista do rio, de cima |
Depois disso, fomos para o desconhecido Castelo de Hohenschwangau. Ao contrário do outro, esse é difícil de ser fotografado - não tem um mirante como a Marienbrücke, então o melhor ângulo mesmo acho que é tirando a foto lá de baixo, de perto do estacionamento. As fotos do google, eu acredito que sejam tiradas de um helicóptero.
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| Fonte: Turismo - Cultura Mix |
Subimos toda a escadaria até a entrada do castelo, e voltamos para baixo por um caminho alternativo, uma trilha pelo meio da floresta. Foi de lá que tiramos algumas das minhas fotos preferidas, as do lago Alpsee visto de cima, entre as árvores. Engraçado que, se tivesse feito um dia de sol, seria só mais um lago normal como os outros (é o que mostram as imagens do google) - mas, com a chuva, as cores ficaram muito mais bonitas!
Em seguida descemos até o Alpsee e caminhamos pela trilha ao redor do lago, costeando a margem sul (mas aí já estava um lago "normal", o que gostamos mais mesmo foi vê-lo de cima, dos fundos do castelo).
Começamos nosso passeio pelas 9h e terminamos pouco antes das 15h. Esse foi o tempo ideal para conhecermos com calma todo o complexo dos castelos, sem visitar nenhum deles por dentro.
Nossa amiga do Couchsurfing que nos hospedaria em Heiterwang, pelas 3 noites seguintes, trabalhava justamente na bilheteria dos castelos (muita sorte!). Então, às 15h ela saiu do trabalho e nos levou direto para conhecer outro lugar espetacular, já na Áustria: Stuibenfälle (entrada gratuita), um conjuto de cachoeiras perto do vilarejo de Breitenwang.
Esse é outro lugar que, pelas fotos na internet, não parece ser grande coisa (tanto é que nem estava no nosso roteiro) - mas, quando chegamos lá, talvez também por causa da chuva, a água estava com uma cor espetacular:
Para chegar até essa área onde estão as cachoeiras, basta fazer uma trilha curta por escadarias e passarelas (entrada gratuita). Nós ainda continuamos na mesma trilha e seguimos pela floresta, mas mais para passear mesmo, porque passando as cachoeiras não há nada de muito interessante para ver.
No fim da tarde fomos dormir em Heiterwang. Ficamos nesse pequeno vilarejo austríaco de 500 habitantes porque foi onde conseguimos uma pessoa para nos hospedar, e porque ele fica bem no meio de várias atrações que queríamos conhecer, então foi uma ótima base.
Esse é outro lugar que, pelas fotos na internet, não parece ser grande coisa (tanto é que nem estava no nosso roteiro) - mas, quando chegamos lá, talvez também por causa da chuva, a água estava com uma cor espetacular:
Para chegar até essa área onde estão as cachoeiras, basta fazer uma trilha curta por escadarias e passarelas (entrada gratuita). Nós ainda continuamos na mesma trilha e seguimos pela floresta, mas mais para passear mesmo, porque passando as cachoeiras não há nada de muito interessante para ver.
No fim da tarde fomos dormir em Heiterwang. Ficamos nesse pequeno vilarejo austríaco de 500 habitantes porque foi onde conseguimos uma pessoa para nos hospedar, e porque ele fica bem no meio de várias atrações que queríamos conhecer, então foi uma ótima base.
28/10 - Heiterwang - Vale de Tannheim (Vilsalpsee, Traualpsee e Lachensee) - Heiterwang
Aproveitamos esse dia para fazer um bate-volta de Heiterwang até o Vale de Tannheim, para conhecer os 3 lagos da região.
Do centro da cidade de Tannheim, parte uma estrada pavimentada de 4km até o primeiro dos lagos, o Vilsalpsee. Eu li que o acesso a carros é proibido nessa estrada das 10h às 17h, então se estiver de carro você precisa chegar lá antes das 10h (durante o dia dá para deixar lá estacionado). Para voltar não sei como funciona - teoricamente não seria permitido antes das 17h, mas vimos vários carros indo embora a toda hora e realmente não faz sentido prender as pessoas lá até o anoitecer. Na verdade acho que não tem muita fiscalização na baixa temporada, e você poderia chegar e sair de lá de carro a qualquer horário.
Se você não está motorizado, o jeito é chegar lá caminhando ou com um ônibus turístico - mas vimos o ônibus passar só uma vez, então não sei a frequência, e o preço é algo entre 2 e 3 euros cada trecho.
O Vilsalpsee é o maior e mais espetacular dos 3 lagos do vale, e sozinho já vale o passeio.
Quem tem tempo e gosta de caminhar pelas montanhas, como nós, tem outros 2 lagos para conhecer, por uma trilha partindo da margem esquerda do Vilsalpsee (pergunte sobre o caminho no restaurante do lago, pois não há nenhuma sinalização). Ao longo de toda a trilha há rios e cachoeiras, então basta levar uma garrafinha vazia e ir tomando água pelo caminho.
São 3km de muita subida até o segundo lago, o Traualpsee. À medida que avançávamos na altitude começava a aparecer neve no chão, e quando chegamos ao lago já estava quase tudo coberto de branco:
Seguimos na mesma trilha até o último dos 3 lagos, com mais 1km de subida intensa e muita neve e gelo no chão, mas com cuidado conseguimos chegar lá só com as botas, sem nenhum equipamento especial. O Lachensee (que consta como "Lache" no Google Maps) foi o menos empolgante dos 3 lagos, mas valeu a caminhada.
Para fazer um caminho diferente na volta, descemos a montanha por fora da trilha, entre as pedras e as árvores.
No fim da tarde voltamos para Heiterwang e saímos para uma caminhada pelo vilarejo mesmo, que ainda não tínhamos tido tempo de conhecer:
Aproveitamos esse dia para fazer um bate-volta de Heiterwang até o Vale de Tannheim, para conhecer os 3 lagos da região.
Do centro da cidade de Tannheim, parte uma estrada pavimentada de 4km até o primeiro dos lagos, o Vilsalpsee. Eu li que o acesso a carros é proibido nessa estrada das 10h às 17h, então se estiver de carro você precisa chegar lá antes das 10h (durante o dia dá para deixar lá estacionado). Para voltar não sei como funciona - teoricamente não seria permitido antes das 17h, mas vimos vários carros indo embora a toda hora e realmente não faz sentido prender as pessoas lá até o anoitecer. Na verdade acho que não tem muita fiscalização na baixa temporada, e você poderia chegar e sair de lá de carro a qualquer horário.
Se você não está motorizado, o jeito é chegar lá caminhando ou com um ônibus turístico - mas vimos o ônibus passar só uma vez, então não sei a frequência, e o preço é algo entre 2 e 3 euros cada trecho.
O Vilsalpsee é o maior e mais espetacular dos 3 lagos do vale, e sozinho já vale o passeio.
Quem tem tempo e gosta de caminhar pelas montanhas, como nós, tem outros 2 lagos para conhecer, por uma trilha partindo da margem esquerda do Vilsalpsee (pergunte sobre o caminho no restaurante do lago, pois não há nenhuma sinalização). Ao longo de toda a trilha há rios e cachoeiras, então basta levar uma garrafinha vazia e ir tomando água pelo caminho.
São 3km de muita subida até o segundo lago, o Traualpsee. À medida que avançávamos na altitude começava a aparecer neve no chão, e quando chegamos ao lago já estava quase tudo coberto de branco:
Seguimos na mesma trilha até o último dos 3 lagos, com mais 1km de subida intensa e muita neve e gelo no chão, mas com cuidado conseguimos chegar lá só com as botas, sem nenhum equipamento especial. O Lachensee (que consta como "Lache" no Google Maps) foi o menos empolgante dos 3 lagos, mas valeu a caminhada.
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| Cachoeira na trilha |
Para fazer um caminho diferente na volta, descemos a montanha por fora da trilha, entre as pedras e as árvores.
No fim da tarde voltamos para Heiterwang e saímos para uma caminhada pelo vilarejo mesmo, que ainda não tínhamos tido tempo de conhecer:
29/10 - Heiterwang
Mais um dia em que choveu sem tréguas, o tempo todo. Aproveitamos para curtir a "nossa" casa no meio dos Alpes e descansar, já que estávamos viajando há mais de 1 mês numa rotina bem acelerada. A única coisa que fizemos nesse dia foi dar uma caminhada até o Heiterwanger See, um lago a 2km de distância, mas não conseguimos ver praticamente nada devido à neblina.
Mais um dia em que choveu sem tréguas, o tempo todo. Aproveitamos para curtir a "nossa" casa no meio dos Alpes e descansar, já que estávamos viajando há mais de 1 mês numa rotina bem acelerada. A única coisa que fizemos nesse dia foi dar uma caminhada até o Heiterwanger See, um lago a 2km de distância, mas não conseguimos ver praticamente nada devido à neblina.
30/10 - Heiterwang - Ehrwald (Seebensee) - Nassereith
Presenteados com um dia sem chuva, fomos conhecer aquele que é um dos lagos mais famosos e procurados do Tirol: o Seebensee.
Ao contrário da trilha do Vale de Tannheim, essa é bem sinalizada. Você pode fazer a trilha completa (12km ida+volta) ou pegar um teleférico, o Ehrwalder Almbahn (que custa caro, acho que por volta de 15 euros) até a metade dela. Quem quer fazer a trilha completa pode ir de carro até a parte da estrada de Ehrwalder Alm onde há uma cancela, e a partir daí começar a subida, por uma trilha que vai pelo meio da floresta ou simplesmente continuando pela estrada asfaltada, após a cancela. Essa estrada vai até onde termina o teleférico (metade do caminho total até o lago), porém depois da cancela só são permitidos os carros dos guarda-parques e os de quem trabalha lá em cima. Nós tentamos algumas caronas nessa estrada, mas poucos carros passaram e claro que ninguém parou, então fomos a pé e pelo meio da floresta.
Depois da estação de teleférico e do fim da estrada, a trilha passa a ser plana e em lugares bem abertos, com vista para toda a cadeia de montanhas.
O Seebensee não foi bem o que estávamos esperando: tínhamos visto as fotos dele no verão, com a água bem verde e brilhante, e quando chegamos lá estava completamente diferente, já que era inverno. De qualquer forma foi uma experiência única - pois estávamos completamente sozinhos lá, enquanto que no verão certamente deve ficar saturado de turistas.
Na volta, fizemos um pequeno desvio na trilha e fomos conhecer outro pequeno lago ali perto, o Igelsee, mas não era nada de mais e não valeu o esforço.
Ainda tivemos tempo de uma caminhada pelo vilarejo de Ehrwald, à tarde:
No fim do dia seguimos viagem para Nassereith, onde ficamos hospedados nessa noite.
Presenteados com um dia sem chuva, fomos conhecer aquele que é um dos lagos mais famosos e procurados do Tirol: o Seebensee.
Ao contrário da trilha do Vale de Tannheim, essa é bem sinalizada. Você pode fazer a trilha completa (12km ida+volta) ou pegar um teleférico, o Ehrwalder Almbahn (que custa caro, acho que por volta de 15 euros) até a metade dela. Quem quer fazer a trilha completa pode ir de carro até a parte da estrada de Ehrwalder Alm onde há uma cancela, e a partir daí começar a subida, por uma trilha que vai pelo meio da floresta ou simplesmente continuando pela estrada asfaltada, após a cancela. Essa estrada vai até onde termina o teleférico (metade do caminho total até o lago), porém depois da cancela só são permitidos os carros dos guarda-parques e os de quem trabalha lá em cima. Nós tentamos algumas caronas nessa estrada, mas poucos carros passaram e claro que ninguém parou, então fomos a pé e pelo meio da floresta.
Depois da estação de teleférico e do fim da estrada, a trilha passa a ser plana e em lugares bem abertos, com vista para toda a cadeia de montanhas.
O Seebensee não foi bem o que estávamos esperando: tínhamos visto as fotos dele no verão, com a água bem verde e brilhante, e quando chegamos lá estava completamente diferente, já que era inverno. De qualquer forma foi uma experiência única - pois estávamos completamente sozinhos lá, enquanto que no verão certamente deve ficar saturado de turistas.
Na volta, fizemos um pequeno desvio na trilha e fomos conhecer outro pequeno lago ali perto, o Igelsee, mas não era nada de mais e não valeu o esforço.
Ainda tivemos tempo de uma caminhada pelo vilarejo de Ehrwald, à tarde:
No fim do dia seguimos viagem para Nassereith, onde ficamos hospedados nessa noite.
31/10 - Nassereith - Fernsteinsee - Mieming - Mittenwald
Começamos o dia conhecendo o pequeno lago de Nassereith, mas perdemos as fotos.
Em seguida subimos pela estrada (de carona, não a pé) até o Fernsteinsee, onde demos uma longa caminhada contornando todo o imenso lago.
Voltamos para almoçar na casa dos nossos amigos do Couchsurfing, e de tarde seguimos viagem até Mieming, onde há um campo de golfe ao pé das montanhas, uma paisagem muito bonita.
Em seguida passamos por Telfs, onde conhecemos o centro rapidamente (nada para ver), e fomos para Mittenwald, logo após a fronteira com a Alemanha, cidade que seria nossa base para os próximos dias.
Começamos o dia conhecendo o pequeno lago de Nassereith, mas perdemos as fotos.
Em seguida subimos pela estrada (de carona, não a pé) até o Fernsteinsee, onde demos uma longa caminhada contornando todo o imenso lago.
Voltamos para almoçar na casa dos nossos amigos do Couchsurfing, e de tarde seguimos viagem até Mieming, onde há um campo de golfe ao pé das montanhas, uma paisagem muito bonita.
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| Mieming |
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| Estrada Nassereith - Mieming |
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| Vista de um mirante na estrada Nassereith - Mieming |
Em seguida passamos por Telfs, onde conhecemos o centro rapidamente (nada para ver), e fomos para Mittenwald, logo após a fronteira com a Alemanha, cidade que seria nossa base para os próximos dias.
1/11 - Mittenwald: Leutascher Geisterklamm, Lautersee e Ferchensee
Mittenwald por si só, com sua vista para as montanhas e suas casas com pinturas nas paredes, já é uma grande atração. Mas nós decidimos passar 4 dias lá porque a cidade fica bem no meio de muitos lugares que queríamos conhecer.
No nosso primeiro dia visitamos as atrações mais próximas, começando pelo desfiladeiro de Leutasch, chamado de Leutascher Geisterklamm. A entrada no local fica na Áustria, a 2,5km do centro de Mittenwald, e é gratuita - apenas o estacionamento é cobrado (5 euros). O local pode ser conhecido em cerca de 2h, numa trilha circular cheia de placas informativas em que diversas vezes cruzamos as fronteiras entre Áustria e Alemanha. Metade da trilha é feita por uma passarela suspensa e a outra metade pelo meio da floresta.
Em seguida, fomos conhecer 2 lagos que ficam a oeste de Mittenwald, o Lautersee e o Ferchensee. Eles podem ser acessados por uma estrada, de carro, e também há um ônibus que faz o trajeto entre o centro da cidade e os lagos - mas nós preferimos fazer todo o trajeto a pé, por uma trilha de 8km (ida+volta) que passa pelo meio da floresta. São lagos bonitos, mas não imperdíveis.
2/11 - Mittenwald - Eibsee - Mittenwald
Mittenwald por si só, com sua vista para as montanhas e suas casas com pinturas nas paredes, já é uma grande atração. Mas nós decidimos passar 4 dias lá porque a cidade fica bem no meio de muitos lugares que queríamos conhecer.
No nosso primeiro dia visitamos as atrações mais próximas, começando pelo desfiladeiro de Leutasch, chamado de Leutascher Geisterklamm. A entrada no local fica na Áustria, a 2,5km do centro de Mittenwald, e é gratuita - apenas o estacionamento é cobrado (5 euros). O local pode ser conhecido em cerca de 2h, numa trilha circular cheia de placas informativas em que diversas vezes cruzamos as fronteiras entre Áustria e Alemanha. Metade da trilha é feita por uma passarela suspensa e a outra metade pelo meio da floresta.
Em seguida, fomos conhecer 2 lagos que ficam a oeste de Mittenwald, o Lautersee e o Ferchensee. Eles podem ser acessados por uma estrada, de carro, e também há um ônibus que faz o trajeto entre o centro da cidade e os lagos - mas nós preferimos fazer todo o trajeto a pé, por uma trilha de 8km (ida+volta) que passa pelo meio da floresta. São lagos bonitos, mas não imperdíveis.
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| Foto espontânea da Adriana pegando água do Lautersee |
2/11 - Mittenwald - Eibsee - Mittenwald
Passamos o dia na cidade de Garmisch-Partenkirchen, a 25min de Mittenwald. Nossos planos eram conhecer 2 atrações por lá: o Eibsee, um lago que fica 10km a oeste do centro, e Partnachklamm, um desfiladeiro no mesmo estilo do que tínhamos visitado no dia anterior. Acontece que justamente nesse dia o Partnachklamm havia fechado para um período de manutenção das passarelas suspensas, então não conseguimos visitá-lo. O que sei sobre o parque é o que li em relatos na internet: é um passeio que vale muito a pena, a duração é de 3h a 4h, a entrada custa 5 euros e você chega tão perto do rio que sai de lá todo molhado, então é bom levar capa de chuva ou usar roupas impermeáveis.
Mas no fim não achamos tão ruim que não conseguimos fazer esse passeio, pois assim nos sobrou o dia inteiro para conhecermos o Eibsee, e eu realmente recomendo que se passe o dia inteiro lá. Nós demos a volta completa no lago (9km), com bastante calma, o que nos permitiu ver o Eibsee de todos os ângulos possíveis:
Também demos um rápido passeio pelo centro de Garmisch (não muito atraente) e voltamos para Mittenwald no fim da tarde.
3/11 - Mittenwald - Walchensee - Kochelsee - Krün - Mittenwald
Nosso primeiro passeio do dia foi no Walchensee, um lago que fica 17km a norte de Mittenwald. Pelas fotos parece muito bonito, porém pegamos tempo nublado nessa manhã e o lago estava bem sem graça.
Em seguida fomos para o Kochelsee, mais 14km para o norte, e foi a mesma coisa: muita névoa, não deu para ver nada de interessante. O que mais gostamos, na verdade, foi da estrada que conecta os dois lagos, cercada por florestas e cachoeiras - pena que não pudemos parar no meio do caminho, pois estávamos de carona e preferimos não arriscar, pois depois poderíamos demorar muito até conseguir outra.
Voltamos então para o sul e fomos até o vilarejo de Krün. O sol finalmente saiu e aproveitamos para fazer aquele que eu considerei o melhor passeio da região: uma caminhada pelo Buckwiesenweg, um trajeto de 8,5km que liga Krün a Mittenwald pelas colinas. Se você não tem muito tempo dá para andar por essa estradinha de carro, embora seja estreita. Mas recomendo fortemente que você reserve pelo menos metade de um dia para fazer esse caminho a pé, pois a cada passo a paisagem muda e fica mais incrível. Nós demoramos 5h (!!!) para andar esses 8,5km, de tantas paradas e desvios que fizemos.
Nosso primeiro passeio do dia foi no Walchensee, um lago que fica 17km a norte de Mittenwald. Pelas fotos parece muito bonito, porém pegamos tempo nublado nessa manhã e o lago estava bem sem graça.
Em seguida fomos para o Kochelsee, mais 14km para o norte, e foi a mesma coisa: muita névoa, não deu para ver nada de interessante. O que mais gostamos, na verdade, foi da estrada que conecta os dois lagos, cercada por florestas e cachoeiras - pena que não pudemos parar no meio do caminho, pois estávamos de carona e preferimos não arriscar, pois depois poderíamos demorar muito até conseguir outra.
Voltamos então para o sul e fomos até o vilarejo de Krün. O sol finalmente saiu e aproveitamos para fazer aquele que eu considerei o melhor passeio da região: uma caminhada pelo Buckwiesenweg, um trajeto de 8,5km que liga Krün a Mittenwald pelas colinas. Se você não tem muito tempo dá para andar por essa estradinha de carro, embora seja estreita. Mas recomendo fortemente que você reserve pelo menos metade de um dia para fazer esse caminho a pé, pois a cada passo a paisagem muda e fica mais incrível. Nós demoramos 5h (!!!) para andar esses 8,5km, de tantas paradas e desvios que fizemos.
4/11 - Mittenwald - Innsbruck - Seefeld im Tirol - Munique
No nosso último dia na região de Mittenwald, fomos conhecer a cidade de Innsbruck, na Áustria, a maior cidade do Tirol. Há muitos anos eu já tinha estado lá, numa conexão de trem, mas foi uma passagem tão rápida que eu sempre quis voltar.
Confesso que me decepcionei um pouco. Achei o centro bem sem graça, e a cidade não oferece maiores atrativos. Quem curte o agito de uma cidade grande pode usar Innsbruck como base para conhecer as diversas atrações do Tirol (claro que não pegando carona, pois sair do centro seria impossível) - mas, para visitar a cidade em si, algumas horas são bem suficientes.
À tarde fomos de Innsbruck para Seefeld im Tirol, que estava no nosso caminho de volta. Fomos apenas conhecer o lago Wildsee:
No nosso último dia na região de Mittenwald, fomos conhecer a cidade de Innsbruck, na Áustria, a maior cidade do Tirol. Há muitos anos eu já tinha estado lá, numa conexão de trem, mas foi uma passagem tão rápida que eu sempre quis voltar.
Confesso que me decepcionei um pouco. Achei o centro bem sem graça, e a cidade não oferece maiores atrativos. Quem curte o agito de uma cidade grande pode usar Innsbruck como base para conhecer as diversas atrações do Tirol (claro que não pegando carona, pois sair do centro seria impossível) - mas, para visitar a cidade em si, algumas horas são bem suficientes.
À tarde fomos de Innsbruck para Seefeld im Tirol, que estava no nosso caminho de volta. Fomos apenas conhecer o lago Wildsee:
À noite voltamos para Mittenwald, e de lá seguimos viagem para Munique, a 1h30' de carro.
5/11 - Munique
Eu já tinha passado alguns dias em Munique em 2010 e não tinha gostado da cidade. Esse ano quis dar uma nova chance, pois ela estava bem no nosso caminho, mas não adiantou: ainda tenho a mesma impressão de antes e não gosto mesmo de Munique.
Eu acho o centro da cidade bem desprovido de atrativos, mas uma coisa que salva um pouco é o Englisch Garten, um dos maiores parques urbanos do mundo. Não que seja grande coisa, mas vale uma caminhada - e sua maior atração são os surfistas do rio Eisbach, que ficam fazendo acrobacias nas corredeiras mesmo nos dias frios de inverno.
Tínhamos planejado conhecer o Olympiapark à tarde (por falta de coisa melhor para fazer), mas quando descemos na estação de metrô do parque desabou um temporal, e não conseguimos nem sair da estação!
Eu já tinha passado alguns dias em Munique em 2010 e não tinha gostado da cidade. Esse ano quis dar uma nova chance, pois ela estava bem no nosso caminho, mas não adiantou: ainda tenho a mesma impressão de antes e não gosto mesmo de Munique.
Eu acho o centro da cidade bem desprovido de atrativos, mas uma coisa que salva um pouco é o Englisch Garten, um dos maiores parques urbanos do mundo. Não que seja grande coisa, mas vale uma caminhada - e sua maior atração são os surfistas do rio Eisbach, que ficam fazendo acrobacias nas corredeiras mesmo nos dias frios de inverno.
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| Parque Hofgarten |
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| Marienplatz |
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| Englischer Garten |
Tínhamos planejado conhecer o Olympiapark à tarde (por falta de coisa melhor para fazer), mas quando descemos na estação de metrô do parque desabou um temporal, e não conseguimos nem sair da estação!
6/11 - Munique - Frankfurt
Saímos de Munique e fizemos uma longa viagem até Frankfurt. Nossa ideia inicial era parar para conhecer Nüremberg e Rothemburg ob der Tauber no caminho - porém, devido à extrema dificuldade com as caronas, acabamos abortando esse plano e seguindo direto para Frankfurt.
Eu já conhecia Frankfurt também, e, ao contrário de Munique, essa é uma das minhas cidades grandes preferidas na Europa.
No próximo post, o roteiro da nossa viagem de carro de 12 dias entre Alemanha, Suíça e França, que começou e terminou em Frankfurt.
Leia também:
Saímos de Munique e fizemos uma longa viagem até Frankfurt. Nossa ideia inicial era parar para conhecer Nüremberg e Rothemburg ob der Tauber no caminho - porém, devido à extrema dificuldade com as caronas, acabamos abortando esse plano e seguindo direto para Frankfurt.
Eu já conhecia Frankfurt também, e, ao contrário de Munique, essa é uma das minhas cidades grandes preferidas na Europa.
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No próximo post, o roteiro da nossa viagem de carro de 12 dias entre Alemanha, Suíça e França, que começou e terminou em Frankfurt.
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