No nosso roteiro de 3 semanas pela Romênia, visitamos 4 castelos grandes (porque se for contar os menores também, seriam mais de 20!): o famoso Castelo de Bran (do Drácula), o Castelo de Peles, o Castelo de Cantacuzino e o Castelo de Corvin.
Esse último, que na verdade foi o primeiro que conhecemos, foi sem dúvida o que mais gostamos e o que eu mais recomendo visitar.
Esse último, que na verdade foi o primeiro que conhecemos, foi sem dúvida o que mais gostamos e o que eu mais recomendo visitar.
Onde fica?
O Castelo de Corvin fica na cidade de Hunedoara, na parte oeste da Transilvânia.
Não vou mentir: a localização não é privilegiada como a dos outros 3 castelos, que ficam perto de Bucareste e Brasov (as principais cidades). Dificilmente um turista brasileiro vai dedicar tempo suficiente para viajar até essa parte mais distante da Romênia, como nós fizemos. Mas, se o seu objetivo é se aprofundar um pouco e conhecer outras cidades turísticas da Transilvânia, provavelmente vai acabar dormindo uma noite em Sibiu. E partindo dessa cidade, Sibiu, você pode fazer um bate-volta até o Castelo de Corvin - são 130km e aproximadamente 1h30 de viagem. E garanto que vale a pena - ainda mais que, no caminho, você vai passar por uma das maiores atrações naturais do país: Rapa Rosie, um conjunto de rochedos pontudos (alguns chamam de cânion, mas eu não sei bem descrever o que é).
Como é a visita ao castelo
* Por fora:
É enorme (um dos maiores da Europa), imponente e segue à risca os modelos dos filmes de terror, com direito ao riacho em volta, pontes, altas torres e tudo mais. Uma verdade inconveniente é que o Castelo de Corvin é muito mais interessante e bonito que o Castelo de Bran (pelo menos na nossa opinião).
Uma coisa que gostei é que você não precisa pagar nada para ver o castelo por fora, ao contrário do que acontece em Bran e no Castelo de Cantacuzino. Basta estacionar o carro em frente, preparar a câmera e tirar quantas fotos você quiser, de todos os ângulos possíveis. A bilheteria fica só depois da ponte, já dentro do castelo.
Outra dica é que você pegue o carro e vá até um mirante na estrada que contorna o castelo, à direita de quem está em frente à entrada, para ver o castelo de lado:
* Por dentro:
A entrada do Corvin é bem mais barata que a dos outros castelos (mesmo ele sendo o melhor de todos): o ingresso estava custando 20 Lei (cerca de R$ 15) quando estivemos lá, mas o preço varia de acordo com a temporada (nós fomos na baixa). Para conferir os preços atualizados, consulte o site oficial. Nós perguntamos se poderíamos ter uma cortesia na entrada em troca de divulgação do castelo aqui no blog, e imediatamente aceitaram a proposta, o que demonstra que eles estão muito interessados em investir em propaganda turística.
A visita interna no castelo é autoguiada, e em cada cômodo há um texto em inglês com uma breve explicação. Se você se interessa muito por história e quer se aprofundar, pode também comprar um áudio-guia.
Assim que você paga o ingresso e entra no castelo, dá de cara com o pátio principal, de onde partem inúmeras portas e portões para uma infinidade de cômodos.
Sugiro que você tenha um mapa do castelo em mãos para não se perder (ou tire uma foto do mapa grande afixado na parede), porque a visita não é "linear", não tem um ponto de início e um de final, como acontece nos outros castelos. No Corvin você tem todas as portas à sua disposição e escolhe a ordem conforme você quiser. O castelo é tão grande que no final já não sabíamos quais partes tínhamos visitado e quais ainda não, e nos perdemos lá dentro.
Aí vão fotos de alguns cômodos, só para você ter uma ideia do que vai encontrar lá dentro:
Tem até simulações de como eram as torturas medievais:
Sugiro que você tenha um mapa do castelo em mãos para não se perder (ou tire uma foto do mapa grande afixado na parede), porque a visita não é "linear", não tem um ponto de início e um de final, como acontece nos outros castelos. No Corvin você tem todas as portas à sua disposição e escolhe a ordem conforme você quiser. O castelo é tão grande que no final já não sabíamos quais partes tínhamos visitado e quais ainda não, e nos perdemos lá dentro.
Aí vão fotos de alguns cômodos, só para você ter uma ideia do que vai encontrar lá dentro:
Tem até simulações de como eram as torturas medievais:
* Quanto tempo reservar para a visita: uma visita bem rápida (mesmo!) dura no mínimo 1h. Mas tranquilamente você pode passar 2h lá dentro até conhecer bem todos os cômodos.
* Qual o melhor horário para visitar: O ideal é chegar sempre 1h30 ou 2h antes de o castelo fechar (os horários variam de acordo com a época, confira aqui), pois assim você pode chegar de dia e sair de noite, e ver e fotografar o castelo dos dois jeitos. Nós chegamos por volta das 3:30 PM, e saímos na hora em que fechou (5 PM). Esperamos um pouco para anoitecer completamente e o castelo ser iluminado, o que aconteceu pelas 5:30 (em novembro).
* Limitações: eu não recomendo o Castelo de Corvin para crianças muito pequenas, pessoas muito idosas ou para quem tem dificuldade de locomoção. Há MUITA escada lá dentro!
Os "fundos" do castelo |
* Para mais detalhes, acesse o site oficial do Corvin Castle (em inglês)
* Informações referentes a Nov/16
Leia também:
Castelo de Cantacuzino
Roteiro de 3 semanas pela Romênia
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